* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A UNIFUTURO divulga: Desaparecidos na Síria, por Avaaz.org

A UNIFUTURO
Universidade Planetária do Futuro
divulga mais uma importante petição da Avaaz.org

Data: 28/07/2011 20:12:18
Assunto: Desaparecidos na Síria
 
Caros amigos,

O filho de Muntaha, de 16 anos, foi raptado pelas forças de segurança da Síria ao participar de um protesto pacífico pela democracia. Ela passou as últimas oito semanas esquadrinhando o país à procura do filho, enfrentando com coragem avisos do regime sírio de que o outro filho dela logo também “desapareceria” se ela continuasse com a busca. Nossa mobilização urgente agora poderá ajudar o filho de Muntaha e os outros milhares de desaparecidos sírios.

O filho de Muntaha, de 16 anos, foi raptado há dois meses pelas forças de segurança da Síria. Ele é um dos 3.000 “desaparecidos” da Síria. A Índia, o Brasil e a África do Sul têm laços estreitos com os sírios e podem pressionar pelo envio de uma delegação internacional de direitos humanos para encontrar os desaparecidos. Mas esses países só agirão se houver uma pressão global. Ajude a encontrar o filho de Muntaha.


Desde março, quase 3.000 pessoas foram levadas pelas forças do regime e “desapareceram” em prisões secretas. A comunidade internacional já denunciou o caso, mas pouco fez para acabar com esse ataque.

Porém, a Índia, o Brasil e a África do Sul têm laços estreitos com os sírios e podem pressionar pelo envio de uma delegação internacional de direitos humanos para encontrar os desaparecidos e permitir que eles voltem para suas famílias.


O filho de Muntaha, de 16 anos, foi raptado há dois meses pelas forças de segurança da Síria. Ele é um dos 3.000 “desaparecidos” da Síria. A Índia, o Brasil e a África do Sul têm laços estreitos com os sírios e podem pressionar pelo envio de uma delegação internacional de direitos humanos para encontrar os desaparecidos. Mas esses países só agirão se houver uma pressão global. Ajude a encontrar o filho de Muntaha:  http://www.avaaz.org/po/syrias_disappeared/?cl=1195077907&v=9768


Nossa gigantesca comunidade global de membros tem o poder de forçar as principais lideranças mundiais a agir agora, pressionando a Síria a permitir a entrada de uma delegação internacional que investigue os milhares de desaparecimentos. Assine a petição! Ela será entregue por veículos da mídia de grande destaque em todo o mundo, inclusive o Times of India, the Guardian, CNN e Der Spiegel:

http://www.avaaz.org/po/syrias_disappeared/?cl=1195077907&v=9768

A Índia, o Brasil e a África do Sul relutaram em aprovar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que teria permitido medidas enérgicas da comunidade internacional contra a Síria. Todavia, esses países continuam comprometidos com a democracia e a paz e pediram o fim das barbaridades cometidas pelo governo de Assad. Juntos, podemos fazê-los cumprir o que prometem e exigir que eles usem seus laços estreitos com a Síria para proteger ativistas que lutam pela democracia. Uma delegação internacional de direitos humanos poderia conseguir que os desaparecidos sírios voltem para suas famílias e acabar de uma vez por todas com o terror dos desaparecimentos.

A mídia internacional já tomou a iniciativa de nos ajudar em nosso apelo. Hoje, grandes jornais estão lançando ferramentas interativas on-line de grande destaque contando as histórias de desaparecidos como o filho de Muntaha, explicando a crise política da Síria e publicando um link para nossa petição por medidas urgentes. Esses jornais não só têm leitores em todo o planeta, como também chegam diretamente às mãos de formadores de opinião, lideranças mundiais e tomadores de decisões. E nossa campanha possibilita tudo isso!

Quando os protestos pela democracia abalaram o mundo árabe, a Avaaz entrou em ação e, com milhares de doações vindas de todo o planeta, rompemos uma censura da mídia no Oriente Médio, apoiando manifestantes em toda a Síria e no Iêmen. Desde então, nossa rede de jornalistas cidadãos tem gerado quase 20% de toda a cobertura televisiva fora da Síria e nossa cooperação com os movimentos emergentes pela democracia tem ajudado a construir uma alternativa concreta aos ditadores que se recusam a sair de cena. Porém, regimes brutais ainda estão se agarrando ao poder e os corajosos ativistas precisam de nossa ajuda urgente. Assine a petição para encontrar os desaparecidos da Síria e encaminhe esta mensagem a todos os seus contatos:

http://www.avaaz.org/po/syrias_disappeared/?cl=1195077907&v=9768

O Egito e a Tunísia mostraram que a força popular pode vencer a opressão. Nossa comunidade global tem apoiado essas revoluções democráticas, ajudado a divulgar as histórias dos corajosos ativistas e expor a violência que está sendo cometida contra eles e forçado os governos de nossos países a tomar medidas. Agora, se nos mobilizarmos, poderemos ajudar a encontrar os milhares de sírios desaparecidos e testemunhar o nascimento da Síria como nação pacífica e democrática.

Com esperança e determinação,

Stephanie, Sam, Wissam, Maria Paz, Rewan, Benjamin, Pascal e toda a equipe da Avaaz

Outras informações:

Quase três mil desaparecidos desde o início dos protestos (Angola Press)
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2011/6/30/Quase-tres-mil-desaparecidos-desde-inicio-dos-protestos,d62134bb-26d1-42f6-9c4d-1d18779bb198.html

Ativistas sírios relatam perseguição e medo na fronteira turca (Terra)
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5225276-EI17594,00-Ativistas+sirios+relatam+perseguicao+e+medo+na+fronteira+turca.html

Menino morto se torna símbolo para manifestantes na Síria (Bom Dia Jundiaí)
http://www.bomdiajundiai.com.br/noticias/dia-a-dia/55541/menino+morto+se+torna+simbolo+para+manifestantes+na+siria

Protestos deixam pelo menos 14 mortos na Síria (UOL Notícias)
http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/07/08/protestos-deixam-pelo-menos-14-mortos-na-siria.jhtm

Vídeo amador mostra morte de cinegrafista na Síria (Videolog)
http://www.videolog.com.br/heliocjr/videos/674151

Protestos contra governo sírio aumentam número de mortos (Correio do Brasil)
http://correiodobrasil.com.br/protestos-contra-governo-sirio-aumentam-numero-de-mortos/273135/

Protestos de sexta-feira na Síria deixaram pelo menos 24 mortos (Exame)
http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/protestos-de-sexta-feira-na-siria-deixaram-pelo-menos-24-mortos


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Brasil, 28 de julho de 2011
Universidade Planetária do Futuro
Grupos ARTFORUM Brasil XXI

Divulgação: Ana Felix Garjan

Universidade Planetária do Futuro
Cultura humanista-planetária por um mundo melhorhttp://universidadeplanetariadofuturo.webstarts.com/index.html
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

O ônibus espacial Atlantis voltou à terra em sua última missão.

O ônibus espacial Atlantis completou hoje (21) sua missão de 13 dias no espaço, encerrando os trinta anos do programa americano de ônibus espaciais. A tripulação de quatro astronautas aterrissou às 6h57 (horário de Brasília) no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, antes do nascer do sol.



Último pouso do último ônibus espacial Atlantis (Uol)


A missão - conhecida STS-135 – teve como finalidade transportar provisões para um ano inteiro à Estação Espacial Internacional, cuja utilização foi prolongada no ano passado até 2020."Após servir o mundo por mais de 30 anos, o ônibus espacial ganhou seu lugar na história, e chegou a sua para final. Eles mudaram o maneira como vimos nosso mundo e o universo," disse, emocionado, o comandante Chris Ferguson, em sua mensagem final, ainda de dentro da nave. "Obrigada, Columbia, Challenger, Discovery, Endeavour e a nossa Atlantis. Obrigada por nos proteger e trazer um fim tão adequado". Funcionários da Nasa e amigos e familiares dos astronautas os receberam com festa após o pouso, que foi tecnicamente perfeito.

Em solo, os astronautas fizeram um rápido pronunciamento. “Voar no espaço é realmente um sonho e é muito importante com quem você voa. Não poderia esperar por pessoas melhores”, agradeceu à tripulação o comandante Christopher Ferguson. Ele disse também que todos estavam honrados em participar desta missão. “Não apenas os astronautas, mas também o centro de controle e todas as pessoas que acompanharam esta missão podem se sentir honrados”, disse. Ferguson afirmou que tudo correu de maneira irretocável durante a missão, sem nenhum problema. "Exceto pela porta do banheiro que abriu um pouco durante a reentrada", riu.

“Foi um ótimo voo. Embora preocupados com o futuro a equipe fez tudo correto, exatamente aquilo que precisava ser feito, gostaria de dar o parabéns”, disse o administrado do centro de operações Bill Gerstenmaier em entrevista coletiva após a aterrissagem.

O clima de despedida e preocupação tomou conta da entrevista coletiva. “Amanhã será nosso ultimo dia e terminamos com moral alta. Vamos comemorar os últimos 30 anos e especialmente este último. Precisamos focar no futuro, precisamos de mudança. Vamos focar em veículos de múltiplos usos, que será testado ao longo deste ano e concentrar nossas atenções em grandes foguetes de exploração do espaço”, disse Bob Cabana, diretor do Centro Espacial Kennedy
 
 
Fonte: Uol

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Brasil, 21 de julho de 2011 - séc. XXI

Universidade Planetária do Futuro - Ano II
Grupos ARTFORUM Mundi Planet - 11 anos

Cultura Humanista-Planetária

domingo, 17 de julho de 2011

Dayse Guimarães Felix Costa recebe o Título de Profa. Emérita Fundadora da Universidade Planetária do Futuro

A Professora Dayse Guimarães foi um grande exemplo para os fundadores dos Grupos ARTFORUM Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro.

A ela toda a honra e nosso pesar por sua passagem, em 16 de abril de 2011. Ela deixou um legado importante para seus filhos, netos, familiares e amigos, em nome da vida, da ética e dignidade humana.

Sua vida nos inspirou a sermos pessoas melhores e solidárias, e sua presença espiritual nos acompanhará!
Nessa noite registramos nossa homenagem àquela que muito contribuiu para que esse espaço fosse e seja, sempre, um centro do conhecimento e dos mais altos valores humanos, em prol da paz da humanidade, pela preservação da vida do nosso planeta e sua biodiversidade.


A Universidade Planetária do Futuro - Ano II e os Grupos ARTFORUM Brasil XXI - 11 anos têm imensa honra em ter programado para a noite de hoje do dia 17 de julho de 2011 - primeiro ano da segunda década do século XXI, uma homenagem (in memoriam) dedicada à Ilustríssima Professora Dayse Guimarães Félix Costa, uma das idealizadoras e apoiadoras das linhas mais importantes dos projetos e roteiros realizados em prol de uma cultura de paz e de uma humanidade melhor.

Hoje é o dia escolhido pelos fundadores dos Grupos ARTFORUM Brasil XXI - 11 anos e da Universidade Planetária do Futuro - Ano II, para registrar uma importante homenagem, à inesquecível professora, mestra, amiga, colaboradora e apoiadora dos diversos projetos e roteiros humanista-educativos, dos Grupos ARTFORUM Brasil XXI, ARTFORUM Mundi Planet e ARTFORUM Renaissance Vie Universelle, que foi a Professora Dayse Guimarães Félix Costa.

Após três meses de sua passagem, o Conselho Consultivo e Universitário da UPF, presta um Tributo Especial à Professora Dayse, através da publicação do Diploma de Honra ao Mérito (in memoriam), como Professora Emérita Fundadora da Universidade Planetária do Futuro.


Diploma de Honra ao Mérito (in memoriam).

Abertura da sessão solene em homenagem póstuma
à Professora Dayse Guimarães Félix Costa

Nossa homenagem à Professora Dayse acalenta nossos corações, pois há três meses teve sua passagem para o Reino de Deus. Sua falta é imensa no seio de sua família e entre os amigos muito queridos. A cada dia sentimos em nossos corações sensíveis de filhos e familiares, que sua presença espiritual nos ilumina e protege, nos inspira e nos motiva a seguirmos com nossos projetos culturais e educativos, que possuem conceitos filosóficos, missões humanistas-planetárias e valorização das artes, pois herdamos o legado que ela deixou aos seus representantes diretos: filhos, esposo e netos, além dos grandes amigos com os quais estabeleceu vínculos no âmbito de nossos relacionamentos sociais e culturais.

Dayse Guimarães Félix Costa soube ser um exemplo de doçura, equilíbrio, serenidade, harmonia e coerência na forma de educar seus filhos, desde a educação infantil, pois ela se dedicou, durante 30 anos, à educação básica e à disseminação de valores humanos, que tinham como foco principal a formação das crianças, para além dos conteúdos das grades curriculares. Ela incentiva seus filhos e netos ao hábito da leitura de livros, revistas, de coleções educativas, culturais e artísticas. Assim, seus filhos foram educados por ela e por seu esposo, com o hábito da leitura, e todos eles consideram livros como verdadeiras obras de arte da linguagem, da literatura, do conhecimento.

Além de professora, foi também diretora do Grupo Escolar Gonçalves Dias, durante várias décadas do século XX e deixou uma importante contribuição à educação de sua cidade e de seu estado. Sua missão educativa era a maior de sua vida, realizada cotidianamente como esposa, mãe, avó e amiga solidária em todas as circunstâncias.

Ela dedicava grande cuidado e carinho pela natureza, pelos animais, pelas plantas que eram cultivadas em seus jardins e espaços de seu belo sítio, em que existe uma grande riqueza natural, que é uma reserva ecológica da nossa família, e em algumas áreas ela, seu esposo e filhos preservavam e preservam, com zelo e carinho, muitas espécies de palmeiras, plantas ornamentais e frutíferas.

Com sua ausência, tudo que ela amava e cuidava está sendo preservado com valor maior, diante da vida que continua através do seu esposo e seus filhos. Assim, sua ecologia humana e social eram evidentes e ela tinha preocupação com o planeta e com as catástrofes que o atingiam provocando dor à natureza e à humanidade.

Na fase de em que viveu sua terceira idade mais avançada, foi pessoa de espírito tão jovial, que manteve sua doçura, consciência e lucidez, até seus últimos dias de vida entre nós. Como cidadã, sempre se manteve bem informada através dos diversos meios de comunicação, e principalmente através da Rede Vida de Televisão, durante muitos anos, desde sua fundação. Foi uma leitora de muitos poetas e escritores brasileiros, e sempre estava atenta à leitura de matérias dedicadas à alimentação saudável e à saúde, pois herdou de sua mãe Adriana Guimarães Costa, dedicação ao conhecimento da naturopatia e do desenvolvimento de uma vida saudável. E ela repassava aos seus filhos e familiares muitos ensinamentos para uma vida saudável e feliz.

Muitos são os elementos históricos que fundamentam nossa homenagem  à memória da Professora Dayse Guimarães Felix Costa, aqui no Fórum Maior da Universidade Planetária do Futuro, a partir do registro que publicamos no Sétimo Dia de sua passagem, em abril de 2011 passado.

A Universidade Planetária do Futuro, em suas páginas e registros contém, de certa forma, o coração, o entusiasmo, apoio e colaboração fundamental da Professora Dayse, para que esse espaço seja um dos canais de divulgação e comunicação educativa, científica, social, ecológica, cultural e artística, que possam privilegiar os mais sagrados direitos da pessoa humana.

Diante da realidade concreta em que vive a sociedade contemporânea, necessário se faz que as pessoas mais idosas que deixam legados e exemplos de ética e dignidade humana sejam homenageadas tanto durante sua existência, bem como ao serem transportadas para outro plano.

No caso da Professora Dayse Guimarães Félix Costa, essa homenagem se faz justa e necessária como exemplo de reconhecimento e de exemplo para tantas outras pessoas, famílias e organizações. Nessa matéria em que registramos essa homenagem à Professora Dayse, nessa noite de sessão oficial da Universidade Planetária do Futuro, acrescentamos um texto importante, que é a Carta de Paulo Freire destinada aos professores, que será lida no final desta página.

Aos nossos companheiros de trabalho, pesquisa e comunicação, bem como aos caros amigos e amigas, aos colaboradores e participantes desse espaço da Universidade Planetária do Futuro agradecemos, com carinho, as palavras e manifestações de solidariedade aos nossos corações, nesse tempo de imensa dor.


Brasil, 17 de julho de 2011

Representantes dos Fundadores da ARTFORUM Brasil XXI
e da Universidade Planetária do Futuro - Ano II

Presidência do Conselho Consultivo e Universitário da U.P.F.-
Universidade Planetária do Futuro

Presidência Executiva da Universidade Planetária do Futuro

Diretores dos Centros e Departamentos Acadêmicos

Grupos ARTFORUM Brasil XXI, ARTFORUM Mundi
e ARTFORUM Reanaissance Vie Universelle

Fórum Internacional de Mulheres pela Paz do Planeta


Grupos ARTFORUM Brasil XXI -Ano II


Departamento de Comunicação e Divulgação
da Universidade Planetária do Futuro - Ano II

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Direção Cultural: Ana Felix Garjan


Publicamos e divulgamos:
Carta de Paulo Freire aos professores



Paulo Freire


Ensinar, aprender:

leitura do mundo, leitura da palavra



NENHUM TEMA mais adequado para constituir-se em objeto desta primeira carta a quem ousa ensinar do que a significação crítica desse ato, assim como a significação igualmente crítica de aprender. É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina e de quem aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende, de um lado, porque reconhece um conhecimento antes aprendido e, de outro, porque, observado a maneira como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para apreender o ensinando-se, sem o que não o aprende, o ensinante se ajuda a descobrir incertezas, acertos, equívocos.

O aprendizado do ensinante ao ensinar não se dá necessariamente através da retificação que o aprendiz lhe faça de erros cometidos. O aprendizado do ensinante ao ensinar se verifica à medida em que o ensinante, humilde, aberto, se ache permanentemente disponível a repensar o pensado, rever-se em suas posições; em que procura envolver-se com a curiosidade dos alunos e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os faz percorrer. Alguns desses caminhos e algumas dessas veredas, que a curiosidade às vezes quase virgem dos alunos percorre, estão grávidas de sugestões, de perguntas que não foram percebidas antes pelo ensinante. Mas agora, ao ensinar, não como um burocrata da mente, mas reconstruindo os caminhos de sua curiosidade — razão por que seu corpo consciente, sensível, emocionado, se abre às adivinhações dos alunos, à sua ingenuidade e à sua criatividade —o ensinante que assim atua tem, no seu ensinar, um momento rico de seu aprender. O ensinante aprende primeiro a ensinar mas aprende a ensinar ao ensinar algo que é reaprendido por estar sendo ensinado.

O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar um certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. Não o autoriza a ensinar o que não sabe. A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente. Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes. Sua experiência docente, se bem percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação permanente do ensinante. Formação que se funda na análise crítica de sua prática.

Partamos da experiência de aprender, de conhecer, por parte de quem se prepara para a tarefa docente, que envolve necessariamente estudar. Obviamente, minha intenção não é escrever prescrições que devam ser rigorosamente seguidas, o que significaria uma chocante contradição com tudo o que falei até agora. Pelo contrário, o que me interessa aqui, de acordo com o espírito mesmo deste livro, é desafiar seus leitores e leitoras em torno de certos pontos ou aspectos, insistindo em que há sempre algo diferente a fazer na nossa cotidianidade educativa, quer dela participemos como aprendizes, e portanto ensinantes, ou como ensinantes e, por isso, aprendizes também.

Não gostaria, assim, sequer, de dar a impressão de estar deixando absolutamente clara a questão do estudar, do ler, do observar, do reconhecer as relações entre os objetos para conhecê-los. Estarei tentando clarear alguns dos pontos que merecem nossa atenção na compreensão crítica desses processos.

Comecemos por estudar, que envolvendo o ensinar do ensinante, envolve também de um lado, a aprendizagem anterior e concomitante de quem ensina e a aprendizagem do aprendiz que se prepara para ensinar amanhã ou refaz seu saber para melhor ensinar hoje ou, de outro lado, aprendizagem de quem, criança ainda, se acha nos começos de sua escolarização.

Enquanto preparação do sujeito para aprender, estudar é, em primeiro lugar, um que-fazer crítico, criador, recriador, não importa que eu nele me engaje através da leitura de um texto que trata ou discute um certo conteúdo que me foi proposto pela escola ou se o realizo partindo de uma reflexão crítica sobre um certo acontecimentos social ou natural e que, como necessidade da própria reflexão, me conduz à leitura de textos que minha curiosidade e minha experiência intelectual me sugerem ou que me são sugeridos por outros.

Assim, em nível de uma posição crítica, a que não dicotomiza o saber do senso comum do outro saber, mais sistemático, de maior exatidão, mas busca uma síntese dos contrários, o ato de estudar implica sempre o de ler, mesmo que neste não se esgote. De ler o mundo, de ler a palavra e assim ler a leitura do mundo anteriormente feita. Mas ler não é puro entretenimento nem tampouco um exercício de memorização mecânica de certos trechos do texto.

Se, na verdade, estou estudando e estou lendo seriamente, não posso ultra-passar uma página se não consegui com relativa clareza, ganhar sua significação. Minha saída não está em memorizar porções de períodos lendo mecanicamente duas, três, quatro vezes pedaços do texto fechando os olhos e tentando repeti-las como se sua fixação puramente maquinal me desse o conhecimento de que preciso.

Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas gratificante. Ninguém lê ou estuda autenticamente se não assume, diante do texto ou do objeto da curiosidade a forma crítica de ser ou de estar sendo sujeito da curiosidade, sujeito da leitura, sujeito do processo de conhecer em que se acha. Ler é procurar buscar criar a compreensão do lido; daí, entre outros pontos fundamentais, a importância do ensino correto da leitura e da escrita. É que ensinar a ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão. Da compreensão e da comunicação.

E a experiência da compreensão será tão mais profunda quanto sejamos nela capazes de associar, jamais dicotomizar, os conceitos emergentes da experiência escolar aos que resultam do mundo da cotidianidade. Um exercício crítico sempre exigido pela leitura e necessariamente pela escuta é o de como nos darmos facilmente à passagem da experiência sensorial que caracteriza a cotidianidade à generalização que se opera na linguagem escolar e desta ao concreto tangível. Uma das formas de realizarmos este exercício consiste na prática que me venho referindo como "leitura da leitura anterior do mundo", entendendo-se aqui como "leitura do mundo" a "leitura" que precede a leitura da palavra e que perseguindo igualmente a compreensão do objeto se faz no domínio da cotidianidade. A leitura da palavra, fazendo-se também em busca da compreensão do texto e, portanto, dos objetos nele referidos, nos remete agora à leitura anterior do mundo.

O que me parece fundamental deixar claro é que a leitura do mundo que é feita a partir da experiência sensorial não basta. Mas, por outro lado, não pode ser desprezada como inferior pela leitura feita a partir do mundo abstrato dos conceitos que vai da generalização ao tangível.

Certa vez, uma alfabetizanda nordestina discutia, em seu círculo de cultura, uma codificação (1) que representava um homem que, trabalhando o barro, criava com as mãos, um jarro. Discutia-se, através da "leitura" de uma série de codificações que, no fundo, são representações da realidade concreta, o que é cultura. O conceito de cultura já havia sido apreendido pelo grupo através do esforço da compreensão que caracteriza a leitura do mundo e/ou da palavra. Na sua experiência anterior, cuja memória ela guardava no seu corpo, sua compreensão do processo em que o homem, trabalhando o barro, criava o jarro, compreensão gestada sensorialmente, lhe dizia que fazer o jarro era uma forma de traba lho com que, concretamente, se sustentava. Assim como o jarro era apenas o objeto, produto do trabalho que, vendido, viabilizava sua vida e a de sua família.

Agora, ultrapassando a experiência sensorial, indo mais além dela, dava um passo fundamental: alcançava a capacidade de generalizar que caracteriza a "experiência escolar". Criar o jarro como o trabalho transformador sobre o barro não era apenas a forma de sobreviver, mas também de fazer cultura, de fazer arte. Foi por isso que, relendo sua leitura anterior do mundo e dos que-fazeres no mundo, aquela alfabetizanda nordestina disse segura e orgulhosa: "Faço cultura. Faço isto".

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921 em Recife, Pernambuco. Aprendeu a ler e a escrever com os pais, à sombra das árvores do quintal da casa em que nasceu. Tinha oito anos quando a família teve que se mudar para Jaboatão, a 18 km de Recife. Aos 13 anos perdeu o pai e seus estudos tiveram que ser adiados. Entrou no ginásio com 16 anos. Aos 20 conseguiu uma vaga na Faculdade de Direito do Recife.

O estudo da linguagem do povo foi um dos pontos de partida da elaboração pedagógica de Paulo Freire, para o que também foi muito significativo o seu envolvimento com o Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife. Foi um dos fundadores do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife e seu primeiro diretor. Através desse trabalho elaborou os primeiros estudos de um novo método de alfabetização, que expôs em 1958. As primeiras experiência s do Método Paulo Freire começaram na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962, onde 300 trabalhadores foram alfabetizados em 45 dias. No ano seguinte, foi convidado pelo presidente João Goulart para repensar a alfabetização de adultos em âmbito nacional. O golpe militar interrompeu os trabalhos e reprimiu toda a mobilização popular.

Paulo Freire foi preso, acusado de comunista. Foram 16 anos de exílio, dolorosos, mas também muito produtivos: uma estadia de cinco anos no Chile como consultor da Unesco no Instituto de Capacitação e Investigação em Reforma Agrária; uma mudança para Genebra, na Suíça em 1970, para trabalhar como consultor do Conselho Mundial de Igejas, onde desenvolveu programas de alfabetização para a Tanzânia e Guiné-Bissau, e ajudou em campanhas no Peru e Nicaraguá; em 1980, voltou definitivamente ao país, passando a ser professor da PUC-SP e da Univesidade de Campinas (Unicamp). Uma das experiências significativas de Paulo Freire foi ter trabalhado como secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão Luiza Erundina (PT), entre 1989 e 1991. Paulo Freire morreu no dia 2 de maio de 1997, aos 76 anos de idade, em plena atividade de educador e de pensador. Estava casado com Ana Maria (Nita) Araújo Freire, também educadora.
É autor dos livros Educação como prática da libedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1967; Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970; Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1971; Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976; Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977; Educação e mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979; < em>A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo, Cortez, 1982; A Educação na cidade. São Paulo, Cortez, 1991; Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992; Política e educação. São Paulo, Cortez, 1993; Professora sim, Tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Olho D'Água, 1993; Cartas a Cristina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1994; À sombra desta mangueira. São Paulo, Olho D'Água, 1995. Pedagogia de autonomia. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1996. Pedagogia da indignação. São Paulo, Editora da Unesp, 2000.

Noutra ocasião presenciei experiência semelhante do ponto de vista da inteligência do comportamento das pessoas. Já me referi a este fato em outro trabalho mas não faz mal que o retome agora. Me achava na Ilha de São Tomé, na África Ocidental, no Golfo da Guiné. Participava com educadores e educadoras nacionais, do primeiro curso de formação para alfabetizadores.

Havia sido escolhido pela equipe nacional um pequeno povoado, Porto Mont, região de pesca, para ser o centro das atividades de formação. Havia sugerido aos nacionais que a formação dos educadores e educadoras se fizesse não seguindo certos métodos tradicionais que separam prática de teoria. Nem tampouco através de nenhuma forma de trabalho essencialmente dicotomizante de teoria e prática e que ou menospreza a teoria, negando-lhe qualquer importância, enfatizando exclusivamente a prática, a única a valer, ou negando a prática fixando-se só na teoria. Pelo contrário, minha intenção era que, desde o começo do curso, vivêssemos a relação contraditória entre prática e teoria, que será objeto de análise de uma de minhas cartas.

Recusava, por isso mesmo, uma forma de trabalho em que fossem reservados os primeiros momentos do curso para exposições ditas teóricas sobre matéria fundamental de formação dos futuros educadores e educadoras. Momento para discursos de algumas pessoas, as consideradas mais capazes para falar aos outros.

Minha convicção era outra. Pensava numa forma de trabalho em que, numa única manhã, se falasse de alguns conceitos-chave — codificação, decodificação, por exemplo — como se estivéssemos num tempo de apresentações, sem, contudo, nem de longe imaginar que as apresentações de certos conceitos fossem já suficientes para o domínio da compreensão em torno deles. A discussão crítica sobre a prática em que se engajariam é o que o faria.


Assim, a idéia básica, aceita e posta em prática, é que os jovens que se preparariam para a tarefa de educadoras e educadores populares deveriam coordenar a discussão em torno de codificações num círculo de cultura com 25 participantes. Os participantes do círculo de cultura estavam cientes de que se tratava de um trabalho de afirmação de educadores. Discutiu-se com eles antes sua tarefa política de nos ajudar no esforço de formação, sabendo que iam trabalhar com jovens em pleno processo de sua formação. Sabiam que eles, assim como os jovens a serem formados, jamais tinham feito o que iam fazer. A única diferença que os marcava é que os participantes liam apenas o mundo enquanto os jovens a serem formados para a tarefa de educadores liam já a palavra também. Jamais, contudo, haviam discutido uma codificação assim como jamais haviam tido a mais mínima experiência alfabetizando alguém.
Em cada tarde do curso com duas horas de trabalho com os 25 participantes, quatro candidatos assumiam a direção dos debates. Os responsáveis pelo curso assistiam em silêncio, sem interferir, fazendo suas notas. No dia seguinte, no seminário de avaliação de formação, de quatro horas, se discutiam os equívocos, os erros e os acertos dos candidatos, na presença do grupo inteiro, desocultando-se com eles a teoria que se achava na sua prática.

Dificilmente se repetiam os erros e os equívocos que haviam sido cometidos e analisados. A teoria emergia molhada da prática vivida.

Foi exatamente numa das tardes de formação que, durante a discussão de uma codificação que retratava Porto Mont, com suas casinhas alinhadas à margem da praia, em frente ao mar, com um pescador que deixava seu barco com um peixe na mão, que dois dos participantes, como se houvessem combinado, se levantaram, andaram até a janela da escola em que estávamos e olhando Porto Mont lá longe, disseram, de frente novamente para a codificação que representava o povoado: "É. Porto Mont é assim e não sabíamos".

Até então, sua "leitura" do lugarejo, de seu mundo particular, uma "leitura" feita demasiadamente próxima do "texto", que era o contexto do povoado, não lhes havia permitido ver Porto Mont como ele era. Havia uma certa "opacidade" que cobria e encobria Porto Mont. A experiência que estavam fazendo de "tomar distância" do objeto, no caso, da codificação de Porto Mont, lhes possibilitava uma nova leitura mais fiel ao "texto", quer dizer, ao contexto de Porto Mont. A "tomada de distância" que a "leitura" da codificação lhes possibilitou os aproximou mais de Porto Mont como "texto" sendo lido. Esta nova leitura refez a leitura anterior, daí que hajam dito: "É. Porto Mont é assim e não sabíamos". Imersos na realidade de seu pequeno mundo, não eram capazes de vê-la. "Tomando distância" dela, emergiram e, assim, a viram como até então jamais a tinham visto.

Estudar é desocultar, é ganhar a compreensão mais exata do objeto, é perceber suas relações com outros objetos. Implica que o estudioso, sujeito do estudo, se arrisque, se aventure, sem o que não cria nem recria.

Por isso também é que ensinar não pode ser um puro processo, como tanto tenho dito, de transferência de conhecimento do ensinante ao aprendiz. Transferência mecânica de que resulte a memorização maquinal que já critiquei. Ao estudo crítico corresponde um ensino igualmente crítico que demanda necessariamente uma forma crítica de compreender e de realizar a leitura da palavra e a leitura do mundo, leitura do contexto.

A forma crítica de compreender e de realizar a leitura da palavra e a leitura do mundo está, de um lado, na não negação da linguagem simples, "desarmada", ingênua, na sua não desvalorização por constituir-se de conceitos criados na cotidianidade, no mundo da experiência sensorial; de outro, na recusa ao que se chama de "linguagem difícil", impossível, porque desenvolvendo-se em torno de conceitos abstratos. Pelo contrário, a forma crítica de compreender e de realizar a leitura do texto e a do contexto não exclui nenhuma da duas formas de linguagem ou de sintaxe. Reconhece, todavia, que o escritor que usa a linguagem científica, acadêmica, ao dever procurar tornar-se acessível, menos fechado, mais claro, menos difícil, mais simples, não pode ser simplista.

Ninguém que lê, que estuda, tem o direito de abandonar a leitura de um texto como difícil porque não entendeu o que significa, por exemplo, a palavra epistemologia.

Assim como um pedreiro não pode prescindir de um conjunto de instrumentos de trabalho, sem os quais não levanta as paredes da casa que está sendo construída, assim também o leitor estudioso precisa de instrumentos fundamentais, sem os quais não pode ler ou escrever com eficácia. Dicionários (2), entre eles o etimológico, o de regimes de verbos, o de regimes de substantivos e adjetivos, o filosófico, o de sinônimos e de antônimos, enciclopédias. A leitura comparativa de texto, de outro autor que trate o mesmo tema cuja linguagem seja menos complexa.

Usar esses instrumentos de trabalho não é, como às vezes se pensa, uma perda de tempo. O tempo que eu uso quando leio ou escrevo ou escrevo e leio, na consulta de dicionários e enciclopédias, na leitura de capítulos, ou trechos de livros que podem me ajudar na análise mais crítica de um tema —é tempo fundamental de meu trabalho, de meu ofício gostoso de ler ou de escrever.

Enquanto leitores, não temos o direito de esperar, muito menos de exigir, que os escritores façam sua tarefa, a de escrever, e quase a nossa, a de compreender o escrito, explicando a cada passo, no texto ou numa nota ao pé da página, o que quiseram dizer com isto ou aquilo. Seu dever, como escritores, é escrever simples, escrever leve, é facilitar e não dificultar a compreensão do leitor, mas não dar a ele as coisas feitas e prontas.

A compreensão do que se está lendo, estudando, não estala assim, de repente, como se fosse um milagre. A compreensão é trabalhada, é forjada, por quem lê, por quem estuda que, sendo sujeito dela, se deve instrumentar para melhor fazê-la. Por isso mesmo, ler, estudar, é um trabalho paciente, desafiador, persistente.

Não é tarefa para gente demasiado apressada ou pouco humilde que, em lugar de assumir suas deficiências, as transfere para o autor ou autora do livro, considerado como impossível de ser estudado.

É preciso deixar claro, também, que há uma relação necessária entre o nível do conteúdo do livro e o nível da atual formação do leitor. Estes níveis envolvem a experiência intelectual do autor e do leitor. A compreensão do que se lê tem que ver com essa relação. Quando a distância entre aqueles níveis é demasiado grande, quanto um não tem nada que ver com o outro, todo esforço em busca da compreensão é inútil. Não está havendo, neste caso, uma consonância entre o indispensável tratamento dos temas pelo autor do livro e a capacidade de apreensão por parte do leitor da linguagem necessária àquele tratamento. Por isso mesmo é que estudar é uma preparação para conhecer, é um exercício paciente e impaciente de quem, não pretendendo tudo de uma vez, luta para fazer a vez de conhecer.

A questão do uso necessário de instrumentos indispensáveis à nossa leitura e ao nosso trabalho de escrever levanta o problema do poder aquisitivo do estudante e das professoras e professores em face dos custos elevados para obter dicionários básicos da língua, dicionários filosóficos etc. Poder consultar todo esse material é um direito que têm alunos e professores a que corresponde o dever das escolas de fazer-lhes possível a consulta, equipando ou criando suas bibliotecas, com horários realistas de estudo. Reivindicar esse material é um direito e um dever de professores e estudantes.

Gostaria de voltar a algo a que fiz referência anteriormente: a relação entre ler e escrever, entendidos como processos que não se podem separar. Como processos que se devem organizar de tal modo que ler e escrever sejam percebidos como necessários para algo, como sendo alguma coisa de que a criança, como salientou Vygotsky (3), necessita e nós também.
Em primeiro lugar, a oralidade precede a grafia mas a traz em si desde o primeiro momento em que os seres humanos se tornaram socialmente capazes de ir exprimindo-se através de símbolos que diziam algo de seus sonhos, de seus medos, de sua experiência social, de suas esperanças, de suas práticas.

Quando aprendemos a ler, o fazemos sobre a escrita de alguém que antes aprendeu a ler e a escrever. Ao aprender a ler, nos preparamos para imediatamente escrever a fala que socialmente construímos.

Nas culturas letradas, sem ler e sem escrever, não se pode estudar, buscar conhecer, apreender a substantividade do objeto, reconhecer criticamente a razão de ser do objeto.

Um dos equívocos que cometemos está em dicotomizar ler de escrever, desde o começo da experiência em que as crianças ensaiam seus primeiros passos na prática da leitura e da escrita, tomando esses processos como algo desligado do processo geral de conhecer. Essa dicotomia entre ler e escrever nos acompanha sempre, como estudantes e professores. "Tenho uma dificuldade enorme de fazer minha dissertação. Não sei escrever", é a afirmação comum que se ouve nos cursos de pós-graduação de que tenho participado. No fundo, isso lamentavelmente revela o quanto nos achamos longe de uma compreensão crítica do que é estudar e do que é ensinar.

É preciso que nosso corpo, que socialmente vai se tornando atuante, consciente, falante, leitor e "escritor" se aproprie criticamente de sua forma de vir sendo que faz parte de sua natureza, histórica e socialmente constituindo-se. Quer dizer, é necessário que não apenas nos demos conta de como estamos sendo mas nos assumamos plenamente com estes "seres programados, mas para aprender", de que nos fala François Jacob (4). É necessário, então, que aprendamos a aprender, vale dizer, que entre outras coisas, demos à linguagem oral e escrita, a seu uso, a importância que lhe vem sendo cientificamente reconhecida.

Aos que estudamos, aos que ensinamos e, por isso, estudamos também, se nos impõe, ao lado da necessária leitura de textos, a redação de notas, de fichas de leitura, a redação de pequenos textos sobre as leituras que fazemos. A leitura de bons escritores, de bons romancistas, de bons poetas, dos cientistas, dos filósofos que não temem trabalhar sua linguagem a procura da boniteza, da simplicidade e da clareza (5).

Se nossas escolas, desde a mais tenra idade de seus alunos se entregassem ao trabalho de estimular neles o gosto da leitura e o da escrita, gosto que continuasse a ser estimulado durante todo o tempo de sua escolaridade, haveria possivelmente um número bastante menor de pós-graduandos falando de sua insegurança ou de sua incapacidade de escrever.

Se estudar, para nós, não fosse quase sempre um fardo, se ler não fosse uma obrigação amarga a cumprir, se, pelo contrário, estudar e ler fossem fontes de alegria e de prazer, de que resulta também o indispensável conhecimento com que nos movemos melhor no mundo, teríamos índices melhor reveladores da qualidade de nossa educação.

Este é um esforço que deve começar na pré-escola, intensificar-se no período da alfabetização e continuar sem jamais parar.

A leitura de Piaget, de Vygotsky, de Emilia Ferreiro, de Madalena F. Weffort, entre outros, assim como a leitura de especialistas que tratam não propriamente da alfabetização mas do processo de leitura como Marisa Lajolo e Ezequiel T. da Silva é de indiscutível importância.

Pensando na relação de intimidade entre pensar, ler e escrever e na necessidade que temos de viver intensamente essa relação, sugeriria a quem pretenda rigorosamente experimentá-la que, pelo menos, três vezes por semana, se entregasse à tarefa de escrever algo. Uma nota sobre uma leitura, um comentário em torno de um acontecimento de que tomou conhecimento pela imprensa, pela televisão, não importa. Uma carta para destinatário inexistente. É interessante datar os pequenos textos e guardá-los e dois ou três meses depois submetê-los a uma avaliação crítica.
Ninguém escreve se não escrever, assim como ninguém nada se não nadar.

Ao deixar claro que o uso da linguagem escrita, portanto o da leitura, está em relação com o desenvolvimento das condições materiais da sociedade, estou sublimando que minha posição não é idealista.

Recusando qualquer interpretação mecanicista da História, recuso igualmente a idealista. A primeira reduz a consciência à pura cópia das estruturas materiais da sociedade; a segunda submete tudo ao todo poderosismo da consciência. Minha posição é outra. Entendo que estas relações entre consciência e mundo são dialéticas (6).

O que não é correto, porém, é esperar que as transformações materiais se processem para que depois comecemos a encarar corretamente o problema da leitura e da escrita.

A leitura crítica dos textos e do mundo tem que ver com a sua mudança em processo.


Notas


1 Sobre codificação, leitura do mundo-leitura da palavra-senso comum-conhecimento exato, aprender, ensinar, veja-se: Freire, Paulo: Educação como prática da liberdade — Educação e mudança — Ação cultural para a liberdade — Pedagogia do oprimido — Pedagogia da esperança, Paz e Terra; Freire & Sérgio Guimarães, Sobre educação, Paz e Terra; Freire & Ira Schor, Medo e ousadia, o cotidiano do educador, Paz e Terra; Freire & Donaldo Macedo, Alfabetização, leitura do mundo e leitura da palavra, Paz e Terra; Freire, Paulo, A importância do ato de ler, Cortez. Freire & Márcio Campos; Leitura do mundo — Leitura da palavra, Courrier de L'Unesco, fev. 1991.

2 Ver Freire, Paulo. Pedagogia da esperança — um reencontro com a Pedagogia do oprimido, Paz e Terra, 1992.

3 Vygotsky and education. Instructional implications and applications of sociohistorical psychology. Luis C. Moll (ed.), Cambridge University Press, First paper back edition, 1992.

4 François Jacob, Nous sommes programmés mais pour aprendre. Le Courrier de L'Unesco, Paris, fev. 1991.


5 Ver Freire, Paulo, Pedagogia da esperança, Paz e Terra, 1992.


6 Id., ibid.


Esta carta foi retirada do livro Professora sim, tia não. Cartas a quem ousa ensinar (Editora Olho D'Água, 10ª ed., p. 27-38) no qual Paulo Freire dialoga sobre questões da construção de uma escola democrática e popular. Escreve especialmente aos professores, convocando-os ao engajamento nesta mesma luta. Este livro foi escrito durante dois meses do ano de 1993, pouco tempo depois de sua experiência na condução da Secretaria de Educação de São Paulo.

Fonte:

Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sudão: agora chega! - Avaaz.org

A Universidade Planetária do Futuro divulga matéria importante sobre o Sudão, enviado pela Avaaz.com, e estará em solidariedade ao povo do sofrido de Sudão, e lamentamos as milhares de assassinatos de mulheres e crianças desse país governado por um criminoso em massa, chamado al-Bashir!
Até quando? Agora chega, assassino da humanidade!



Sudão: agora chega!
From: Ricken Patel - Avaaz.org


Date: 07/11/11 14:58:48


Caros amigos,



O presidente do Sudão, al-Bashir, é um dos piores assassinos em massa do mundo. Denunciado pelo Tribunal Penal Internacional por genocídio, durante 20 anos ele tem massacrado repetidamente comunidades inteiras que enfrentaram seu governo. E ele está fazendo isso de novo, mas nós podemos impedi-lo de uma vez por todas.


                                                Assine a petição Sudão: agora chega!

Neste exato momento, al-Bashir está bombardeando mulheres e crianças nas montanhas Nuba, enquanto seus soldados vão de porta em porta cortando as gargantas de famílias inteiras. Durante décadas, as lideranças mundiais têm vergonhosamente permitido a revoltante brutalidade de al-Bashir em troca da manutenção de seu acesso às grandes reservas de petróleo controladas pelo governo sudanês. Porém, nesta semana as coisas estão mudando: o Sudão está se dividindo em dois, a inflação e os preços de alimentos estão disparando e Bashir nunca teve tão pouco controle do poder como agora.



Vamos enviar uma avassaladora mensagem a nossas lideranças dizendo que agora já chega e exigindo que elas deem fim imediato à escandalosa falta de ação, prendendo esse monstro, impondo pesadas sanções a seus cúmplices e comprometendo-se a proteger o Sudão de um genocídio. Clique no link abaixo para assinar a petição e divulgar esta campanha. A petição será entregue aos membros do Conselho de Segurança da ONU quando conseguirmos 300.000 assinaturas:

http://www.avaaz.org/po/sudan_enough_is_enough/?vl



As montanhas Nuba estão em estado de sítio. Na década de 1990, Al-Bashir matou toda uma geração de homens, mulheres e crianças nessa região e agora está de volta para brutalizar os sobreviventes. Mas em poucos dias o sofrido povo do Sudão do Sul finalmente adquirirá sua independência, tomando o controle de grande parte do petróleo que al-Bashir usa para comprar a cumplicidade de outros países para com os crimes que ele tem cometido. Bashir também está enfrentando protestos pró-democracia, agravamento da situação econômica e tensas relações com a China, que há muito tem sido sua protetora. Esta é a nossa melhor oportunidade em décadas de organizar a mobilização internacional necessária para dar fim ao brutal governo de al-Bashir.



Pesadas sanções internacionais, um plano orquestrado internacional para prender al-Bashir e outros denunciados pelo Tribunal Penal Internacional e um comprometimento de proteger o povo sudanês de outros crimes contra a humanidade sinalizam para al-Bashir que a brincadeira acabou, enfraquecem a posição que ele ocupa em seu próprio regime e mostram ao povo sudanês que seu governante não goza mais de impunidade pelos crimes cometidos. Os sudaneses - no Sul, em Darfur, em Nuba e muitos outros lugares - esperaram tempo demais para o mundo assumir a defesa da humanidade e da justiça. Vamos sair em defesa deles agora mesmo:

http://www.avaaz.org/po/sudan_enough_is_enough/?vl


É quase impossível imaginar o desespero e o terror sofridos por mulheres e crianças em Nuba nos dias de hoje ou em Darfur no passado. Uma grande mancha na consciência do mundo inteiro é o fato de não termos tomado as medidas necessárias para impedir o reinado de terror de al-Bashir. Vamos acabar com esse reinado agora mesmo, com um gigantesco protesto pedindo uma ação concreta dos chefes de governo.



Com esperança,



Ricken, Stephanie, Alice, Morgan, Rewan e o resto da equipe da Avaaz



FONTES



Genocídio e limpeza étnica ameaçam Sudão

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110701/not_imp739147,0.php



Exército do Sudão do Norte é acusado de cometer assassinatos étnicos

http://m.noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2011/06/21/exercito-do-sudao-do-norte-e-acusado-de-cometer-assassinatos-etnicos.htm



No Sudão do Sul, uma tempestade ganha força:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,no-sudao-do-sul-uma-tempestade-ganha-forca,730122,0.htm


Acusado de genocídio, presidente do Sudão obtém apoio da China

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5211551-EI8143,00-Acusado+de+genocidio+presidente+do+Sudao+obtem+apoio+da+China.html



Sudão do Sul a um passo da autonomia:

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2011/07/04/interna_mundo,259561/sudao-do-sul-a-um-passo-da-autonomia.shtml



* Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas.

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A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 9 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.

Avaaz:
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Divulgação em nome da paz e de um mundo mais justo:
Grupos ARTFORUM Brasil XXI - 11 anos
Universidade Planetária do Futuro - Ano II




Departamento de Comunicação e Divulgação
Direção: Ana Felix Garjan e Colaboradores

Cultura Humanista-Planetária
Projetos por um mundo melhor

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Homenagem aos 300 anos de Ouro Preto



foto de Ouro Preto, internet


A Cidade de Ouro Preto já foi capital do estado de Minas Gerais e é patrimônio do Brasil e da Humanidade, pois foi tombada pela UNESCO. 

Há trezentos anos a cidade foi elevada de arraial para vila. Sua história e sua cultura são um dos mais importantes
patrimônios históricos do Brasil.

A Universidade Planetária do Futuro possui fortes raízes em Ouro Preto e Belo Horizonte.

Estaremos divulgando matérias, fotos, pinturas e textos que registram parte da história e da cultura dessa cidade tão encantadora de Minas Gerais!

Nossa homenagem especial aos 300 anos desse nosso importante monumento brasileiro. A Universidade Planetária do Futuro e os Grupos ARTFORUM Brasil XXI têm grande honra em registrar os 300 anos desse belo patrimônio da humanidade!


ARTFORUM Brasil - 11 anos


Brasil, 08 de julho de 2011 - Sec. XXI


Grupos ARTFORUM Brasil XXI

Universidade Planetária do Futuro

CULTURA HUMANISTA-PLANETÁRIA
POR UM MUNDO MELHOR
...
Departamento de Comunicação e Divulgação:
Ana Felix Garjan e Colaboradores
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Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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