* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

terça-feira, 28 de junho de 2011

István Mészáros: as contradições dos nossos tempos - Carta Capital


A Universidade Planetária do Futuro divulga importante entrevista do filósofo húngaro István Mészáros, para a CartaCapital.

István Mészáros: as contradições dos nossos tempos.

Confira a íntegra da entrevista concedida a CartaCapital pelo filósofo húngaro István Mézáros, um dos mais destacados pensadores da atualidade

Alto, os olhos enormes e azuis, Mészáros não parece, à primeira vista, a metralhadora giratória que se apresenta logo no início da entrevista, quando faz um relato de quase 40 minutos sobre a situação políticas na Europa e nos EUA. “Berlusconi é um palhaço criminoso”;

“Obama diz que vê a luz no fim do túnel, mas não vê que é a luz de um trem que vem em nossa direção”; “A Alemanha se engana quando pensa que vive um milagre econômico”; “O partido socialista agiu contra os trabalhadores na Espanha”; “Os políticos na Inglaterra parecem uma avestruz que insistem em esconder sua cabeça debaixo da terra”…


Em cada resposta, o professor emérito de Filosofia da Universidade de Sussex e um dos mais destacados marxistas da atualidade deixa sempre explícita a necessidade de se entender o processo histórico da formação da sociedade atual para que se possa compreender, de fato, qualquer questão dos nossos tempos. Crítico da social-democracia européia, que ao longo do século assumiu um tom reformista dentro do sistema dominante, Mészáros, que foi discípulo de György Lukács (de História e Consciência de Classe), vê com desencanto as opções que hoje se apresentam à esquerda, e também as manifestações populares que estouraram pelo mundo desde o início do ano. O motivo é simples: o discurso funciona, mas a realidade é que o sistema capitalista é cada vez mais inviável, com líderes das nações buscando mais dívidas para cobrir rombos colossais e a necessidade de se produzir cada vez mais num momento de esgotamento de recursos. A chamada crise fin anceira internacional, portanto, não é cíclica, mas estrutural, conforme pontua.

Mesmo assim, em duas horas e meia de entrevista, Mészáros deixa escapar um certo tom de otimismo em relação ao futuro – “que, infelizmente, não será no meu tempo” – quando fala sobre tomadas de consciência e mudanças que observa na América Latina.

CLIQUE nos links abaixo para ter acesso à integra da entrevista concedida a CartaCapital (de acordo com os temas abordados):


As contradições do capitalismo
“O sistema capitalista, no auge da sua produtividade, é incapaz de satisfazer plenamente as necessidades da população mundial por comida”


A crise econômica mundial
Engana-se quem acha que esse excedente chinês salvará o sistema, porque são três trilhões de dólares em comparação a 30 trilhões do restante do mundo. Não significa nada”
Programas de distribuição de renda e classe média ressentida
“Talvez os críticos não sejam conscientes o suficiente sobre como a estrutura social é dolorosa para os mais pobres. O sofrimento é geralmente parte de um sistema imposto. A conscientização leva as pessoas a se perguntarem como resolver problemas como a fome. É com repressão?”


A onda conservadora europeia
“O que são esses partidos da social-democracia hoje na Europa? São herdeiros de anos de reformas que os trouxeram cada vez mais para a direita”


As revoltas do mundo árabe
“Há pouco tempo as reuniões políticas estavam repletas de pessoas mais velhas, e agora esses encontros estão repletos de pessoas mais novas”


As manifestações pela Europa
“Nós criamos o hábito de varrer nossos problemas para debaixo do carpete. Só que o nosso carpete histórico se parece cada vez mais a uma montanha, está cada vez mais difícil de caminhar sobre ele. Não há solução imediata”


América Latina, terra de esperança
“Os países capitalistas avançados são os mais destrutivos. Você chamaria isso de avançado? Não é avançado e em muitos aspectos nos traz de volta à condição da barbárie”.


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Brasil, 28 de junho de 2011

Universidade Planetária do Futuro
Departamento de Ciências Sociais
Diretora: Profa. Dra. Maria de Fátima Félix Rosar




Departamento de Comunicação e Divulgação Científica
Ana Félix Garjan, Maria Inês Hamann Peixoto,
Luciana Fortes Felix, Outros.

Cultura Humanista- Planetária
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Homenagem aos Cem anos do Teatro Municipal de São Paulo

A Universidade Planetária do Futuro e os Grupos ARTFORUM Brasil XXI têm a honra de homenagear o Centenário do Theatro Municipal de São Paulo, neste mês de junho de 2011 - Século XXI, cuja festa aconteceu em junho deste ano de 2011




A partir do ano do centenário surge a Fundação do Theatro. Publicamos a matéria:


Projeto de Lei: Fundação do Theatro Municipal de São Paulo


NO ANO DE SEU CENTENÁRIO, THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO TEM FUNDAÇÃO DE DIREITO PÚBLICO APROVADA NA CÂMARA DE SÃO PAULO E MODERNIZA SUA GESTÃO


A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em 05 de maio o Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Theatro Municipal de São Paulo. O principal objetivo desta modificação é dar autonomia administrativa, financeira, patrimonial, artística e didática ao Theatro Municipal, que celebra seu centenário neste ano.

O próximo passo é a sanção do Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Depois disso, estima-se que em até um ano a Fundação Theatro Municipal esteja plenamente implantada.

O formato de Fundação de Direito Público é diferente do que é aplicado em outras Fundações que foram implantadas no Brasil, como as que administram a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) ou a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Também o termo “privatização” não é apropriado.

O formato escolhido é o de Fundação de Direito Público, ou seja, o Theatro Municipal de São Paulo continuará vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, mas terá autonomia em campos essenciais como o artístico e o financeiro. Neste modelo, será contratada uma Organização Social para gerir as atividades do Theatro. Trata-se de um projeto inédito, que demandou engenharia administrativa para superar uma estrutura defasada e, ao mesmo tempo, garantir que as pessoas que trabalharam no Municipal ao longo dos últimos 30 anos não fossem prejudicadas.

Os atuais funcionários do Theatro Municipal poderão ser afastados da Prefeitura para a Fundação Theatro Municipal ou optar por permanecer na Prefeitura de São Paulo. O quadro funcional vigente apresenta diversas distorções, sobretudo com relação ao valor dos salários. Os profissionais do setor artístico em atividade e também os aposentados e pensionistas poderão optar por receber os salários de acordo com a nova escala aprovada. Quem não realizar essa opção seguirá recebendo o salário de acordo com a escala vigente.

Aos que optarem por receber o salário pela Fundação e que a escolha resultar em remuneração inferior à atual, ficará assegurado o pagamento da diferença como Vantagem de Ordem Pessoal (VOP), a qual se agregará permanentemente a diferença, inclusive para aposentadoria, 13º salário e férias.


Mais agilidade e autonomia


“Com a aprovação da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, no ano do seu centenário, abre-se uma nova era para a realização de suas potencialidades artísticas com a perspectiva de estabilidade institucional. A Fundação reconhece a história do Municipal e corrige distorções que se acumularam nos últimos 30 anos”, diz o Secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil.

São inúmeras as vantagens para os funcionários e também para os frequentadores, que encontrarão no Theatro Municipal de São Paulo uma estrutura mais moderna à disposição. A produção dos espetáculos ganhará mais agilidade, pois a compra de materiais, figurinos, cenários etc., por exemplo, não estará mais submetida à burocracia governamental.

Os recursos que irão compor a receita da Fundação serão oriundos do orçamento da Prefeitura de São Paulo, da vendas de produtos e serviços educativos e culturais, cobrança de ingressos, convênios, doações, patrocínio, entre outras fontes.

No campo administrativo o Theatro terá, em sua estrutura organizacional, quatro diretorias: geral, responsável pela direção e administração da fundação; artística, responsável pela programação artística; a diretoria de formação, órgão que cuidará das Escolas de Música e de Dança, Orquestra Experimental de Repertório, Museu do Theatro Municipal, Balé e Orquestra Sinfônica Jovem e Discoteca Oneyda Alvarenga. A diretoria de gestão terá assessorias e supervisões administrativas.

Igualmente, quatro Conselhos irão integrar a Fundação de forma a promover uma governança corporativa. O Conselho Deliberativo, composto por 11 membros, será presidido pelo Secretário Municipal de Cultura e contará com um representante da administração direta a ser designado pelo Prefeito. Haverá ainda representantes da comunidade artística e cultural, da sociedade civil, dos servidores, dos corpos artísticos, do Conselho de Patrocinadores e do Conselho de Orientação Artística.

O Conselho de Orientação Artística, cujo presidente será o diretor artístico, será responsável por traçar as diretrizes da atuação da Fundação, aprovar contratos e convênios, cessão de corpos artísticos, mudanças no quadro de funcionários, entre outras ações. Será um elemento-chave de integração entre os corpos artísticos do Theatro Municipal. Cada diretor ficará responsável por propor a programação do seu respectivo corpo artístico e ações de integração com as Escolas de Dança e de Música.

O Conselho Fiscal ficará responsável por emitir balancetes e fiscalizar a execução orçamentária da Fundação Theatro Municipal, além de fiscalizar a prestação de contas dos convênios e das organizações sociais vinculadas.

O Conselho de Patrocinadores, em número ilimitado de membros da sociedade civil, acolherá apenas benfeitores que contribuam regularmente com doações em espécie, bens ou serviços ao Theatro Municipal de São Paulo.


Fonte: Prefeitura de São Paulo

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Brasil, 22 de junho de 2011
Universidade Planetária do Futuro
Grupos ARTFORUM Brasil XXI


Departamento de Divulgação:
Ana Felix Garjan

Cultura e desenvolvimento local, Por Ladislau Dowbor

A Universidade Planetária do Futuro divulga cultura

 


Cultura e desenvolvimento local


Ladislau Dowbor(*)



Antes de tudo, é preciso saber de que cultura falamos. Há uma visão estreita de cultura, no sentido ministerial, digamos assim, e na concepção pre-Gilberto Gil, de que se trata de organizar eventos simpáticos com artistas, inaugurar museus, promover eventos no teatro municipal, canalizar os impostos, com os quais empresas estão desgostosas, para financiar produtos culturais. Nada contra essa visão que é necessária e útil. Mas se trata aqui, de uma faceta apenas, e limitada, muito reminiscente de la culture, com sotaque francês, e de imortais maranhenses. Economicamente, é a cultura do mecenato, da generosidade, do verniz elegante de quem já acumulou.


Há também uma visão mais popular, sem dúvida, mas igualmente estreita, que tem sido chamada de “indústria da cultura”, e que os americanos chamam de entertainment industry. Com a expansão do rádio, do cinema, da televisão e do 3G; com a penetração da TV em praticamente qualquer residência (95% dos lares têm TV no Brasil), com crianças assistindo, em média, 4,5 horas por dia; com o controle dos meios de comunicação pertencente, basicamente, a quatro grupos privados, gerou-se uma máquina de fornecimento de produtos culturais padronizados, de alguns pontos centrais para todo o País. É uma cultura de recepção, passiva e não-interativa, centrada na geração de comportamentos comerciais, já que o seu ciclo econômico passa pela publicidade, cujo financiamento, alias, sai do nosso bolso.


O efeito é, por um lado, o consumismo obsessivo, vitimando, particularmente, as crianças; e, por outro lado, uma cultura apelativa, que trata, essencialmente, de manter a audiência, ainda que seja transformando crime em espetáculo. Trata-se, literalmente, da indústria do consumo, em que a cultura entra apenas como engodo. No conjunto, esta dinâmica gerou uma imensa passividade cultural. A criação, esta depende do criador entrar no seleto grupo que uma empresa irá apoiar, para virar, na melhor tradição do “jabá”, um sucesso. A cultura deixa de ser uma coisa que se faz, uma dimensão criativa de todas as facetas da nossa vida, e passa a ser uma coisa que se olha, sentado no sofá, publicidade de sofá incluída.


A era da internet vem, naturalmente, transtornar o confortável universo dos latifundiários das ondas magnéticas, das editoras, dos diversos tipos de intermediários. Filmes simples, mas criativos, a partir de qualquer celular encontram enorme sucesso no YouTube; músicas alegres, tristes ou debochadas passam a circular no planeta sem precisar da aprovação de emissoras; artesãs do vale do Jequitinhonha, que vendiam artesanato a 10 reais para se espantarem ao saber que eram revendidas por R$150, passaram a furar os bloqueios dos atravessadores e a vender na internet. Livros que nunca estão disponíveis nas livrarias aparecem online, com muito mais leitores. Nas universidades, surge o OCW – Open Course Ware, que assegura ciência gratuita e dinamiza a pesquisa. É a desintermediação em marcha, fim do controle absoluto de quem não cria, mas fornece o suporte material para a criação, e se apropria do copyright em nome dos interesses do autor. E sempre o argumento de que estão ajudando o pobre autor.


Na favela de Antares, no Rio de Janeiro, dotada de banda larga, os jovens plugados passam a fazer design e a prestar serviços informáticos diversos, o que lhes rende dinheiro, e fazem cultura por prazer e diversão. Nas cidades com acesso WiMax, banda larga sem fio, as crianças têm na ponta dos dedos acesso a criações científicas, lúdicas ou artísticas de qualquer parte do mundo, esbarram no inglês macarrônico mas suficiente, criam comunidades virtuais.



De certa forma, a reapropriação dos canais de criação cultural pelas comunidades gera uma outra cultura, agora, sim, no sentido mais amplo. Uma comunidade periférica ou um município distante já não são isolados, ou inviáveis, como os classificam os economistas. O resgate da identidade cultural é central para um resgate muito mais amplo do sentimento de pertencer ao mundo que se transforma, de participar da criação do novo. E o desenvolvimento é apenas em parte uma questão de fatores materiais, de investimentos físicos. A atitude criativa está no centro do processo de desenvolvimento em geral. Estamos entrando na era da economia do conhecimento, e a cultura, longe de ser a cereja no bolo dos afortunados, passa a ser o articulador de novas identidades locais.


*Ladislau Dowbor é formado em Economia Política pela Universidade de Lausanne, na Suíça; Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, na Polônia (1976). Atualmente, é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, e continua com o trabalho de consultoria para diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios. Atua como conselheiro na Fundação Abrinq e no Instituto Polis, entre outras instituições.


Originalmente publicado no (Blog Acesso)

Publicado no Mercado Ético
http://mercadoetico.terra.com.br/


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Brasil, 21 de junho de 2011
 
Divulgação cultural:
Universidade Planetária do Futuro
Grupos ARTFORUM Brasil XXI

Departamento de Divulgação:
Ana Felix Garjan e Grupo de colaboradores
Cultura Humanista-Planetária
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.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Carta do Cacique Mutua (dos Povos Xavantes) a todos os povos da Terra



A Universidade Planetária do Futuro, no seu Programa 'Mês do Meio Ambiente e da Ecologia', tem a satisfação de publicar importante carta do Cacique Mutua, do dia 08 de junho deste ano de 2011.

Nós dos Grupos ARTFORUM Brasil XXI desejamos contribuir com ampla divulgação de artigos, matérias, cartas, fotos, vídeos e filmes relacionados ao meio ambiente e à ecologia. E o espaço-Fórum Maior da UNIFUTURO é o nosso mais importante espaço virtual.


Carta do Cacique Mutua (dos Povos Xavantes) a todos os povos da Terra



O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora. Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer água boa, água limpa. É o nome do nosso rio sagrado. Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo. Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.

Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio. O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.

Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.

Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes. Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.

Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue. Pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.

Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós. Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.

É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.

Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.

O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.

Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.

Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta. O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu. Com um grito agudo perguntou: Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu? Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens. O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue e seu cheiro será o da morte.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.

A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.

Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo. Quem arrancou a pele da nossa mãe? gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor. As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra. Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo clamou O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.

Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.

Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.

O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.

O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.

Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!

Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer. Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!

Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer. Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.



Cacique Mutua",

Xingu, Pará, Brasil, 08 de junho de 2011.






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Divulgação:
Universidade Planetária do Futuro - Ano II
Grupos ARTFORUM Brasil XXI - 11 anos
Colaboração Especial: Profa. Dra. Sônia Muniz Rezende



Departamento do Comunicação e Divulgação
Ana Felix Garjan e Grupo de colaboradores
http://universidadeplanetariadofuturo.webstarts.com/index.html

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Reservas ambientais, reservas do imaginário - Boletim Boitempo


Na Semana do Meio Ambiente e da Ecologia, a Universidade Planetária do Futuro, através do seu Centro de Ciências do Meio Ambiente e Ecologia Social, apresenta artigos especiais sobre temas relacionados com a biodiversidade, com as florestas, reservas ambientais e assuntos sobre o planeta.


Universidade Planetária do Futuro:
Portal do Conhecimento, Cultura Humanista-Planetária


Hoje temos a satisfação de divulgar o artigo da Dra Maria Rita Kehl, publicado no Boletim Boitempo, em 30 de maio de 2011, a seguir:


Reservas ambientais, reservas do imaginário - Boletim Boitempo


Por Maria Rita Kehl.

Caros,


O assunto do Código Florestal não sai de minha cabeça. Mando pro Blog da Boitempo um artigo que escrevi em 1989 e que me parece mais atual do que nunca.


***
- Doutor, eu gostaria que o senhor me explicasse prá que serve uma Onça-Pintada?

A pergunta foi dirigida a meu irmão, ardente defensor das causas ambientalistas, pelo barbeiro da cidadezinha do interior onde mora. O cara, exaltado, foi além:


- Uma Onça-Pintada não serve para nada, doutor. Só prá comer o gado de uns pobres sitiantes. Não entendo por que esse pessoal da cidade faz tanto barulho quando se mata uma Onça. Se uma Onça-Pintada não tem mesmo serventia nenhuma neste mundo, o que dizer de uma reserva ecológica inteira? São terras preciosas pro plantio, ou para empreendimentos turísticos, ou para a implantação de pólos industriais, são milhões de reais – ou de dólares – convertidosem quê? Emmato, doutor.

Mato e bicho do mato. Que serventia tem gastar tanto espaço e dinheiro preservando mato?


Nenhuma, eu diria. Colocadas as coisas nesses termos, os termos dos nossos tempos neoliberais, uma reserva ecológica não serve mesmo pra nada. Não dá lucro, não movimenta o mercado, não se compra nem se vende. Uma inutilidade. Mas tento pensar o contrário – o que seria de nós, num planeta que só refletisse a nossa cara, a cara do homem e de sua civilização?

Suponhamos que o problema dos recursos naturais, das chuvas, do clima, se resolvesse em laboratório e num futuro de ficção científica o homem não precisasse mais preservar nem mesmo a Amazônia – a ciência nos forneceria o necessário à vida, ainda que a terra inteira estivesse urbanizada, ou desertificada, tanto faz. Neste caso, a inutilidade da Onça-Pintada, dos Gorilas, do Boto, dos Golfinhos e todo o seu ecossistema estaria mais do que provada.


Danem-se os bichos e suas exigências tão antifuncionais, nós somos os reis da criação. Viveremos muito bem com galinhas de granja, verduras de estufa e gado sintético. Um mundo mais limpo. Mais asfaltado. O clima regulado por satélites. Não vai ser bom?


Mas, instintivamente, esta idéia nos provoca horror.


Não é racional, o horror. Talvez chegue mesmo o dia em que a humanidade não precise da natureza em estado bruto para sobreviver. No entanto, acho que não poderemos sobreviver sem ela. As reservas naturais, mesmo para quem nunca saiu de um apartamento na Avenida Paulista, são reservas do nosso imaginário.

Mesmo quem nunca pisou na Antártida ou na Amazônia sabe que habita um planeta onde vivem Araras e Pinguins, onde existem grandes florestas e grandes geleiras, onde nem tudo tem a cara da nossa civilização. Precisamos das reservas naturais como reservas de mistério, de desconhecido, reservas para nosso fascínio e nosso medo. Reservas de escuridão. Já pensaram que a escuridão total, completa, de uma noite sem lua e sem estrelas, é quase uma desconhecida para a maioria de nós? Reservas de silêncio, como no deserto. Reservas de cheiros estranhos, que nos remetem a um mundo sem humanidade, o mundo das nossas origens perdidas no tempo. Reservas de memória, da memória da espécie, impossível de se guardar no computador. Reservas para o inconsciente.

Reservas de humildade, onde devemos ser lembrados da insignificância de nossa condição no universo. Reservas de instintos, de pulsões, de fúria, de desamparo. Nós não seríamos humanos se não existissem as grandes reservas naturais.


***
Maria Rita Kehl é psicanalista, doutora em psicanálise pela PUC de São Paulo, poeta e ensaísta. É autora de vários livros, entre os quais se destacam Videologias – Ensaios sobre televisão (Boitempo, 2004), escrito em parceria com Eugênio Bucci, e O tempo e o cão (Boitempo, 2009), ganhador do Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Não-Ficção 2010. Colabora para o Blog da Boitempo mensalmente, sempre na primeira segunda-feira do mês.
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Brasil, 09 de junho de 2011

Divulgação:
Universidade Planetária do Futuro - Ano II
Centro de Ciências do Meio Ambiente e Ecologia Social
Grupos ARTFORUM Brasil XXI - 11 anos



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quarta-feira, 8 de junho de 2011

ONU inaugura ações brasileiras para o Ano Internacional das Florestas


A Universidade Planetária do Futuro participa da Semana do Meio Ambiente e promove o mês do Meio Ambiente em homenagem ao Ano Internacional das Florestas.
Divulgamos artigo do Envolverde, a seguir:



Boletim Envolverde


06/6/2011 - 12h09

ONU inaugura ações brasileiras para o Ano Internacional das Florestas

por Ana Carolina Amaral, da Envolverde



Em sequência ao Ano Internacional da Biodiversidade, celebrado no ano passado, a Assembleia Geral da ONU faz de 2011 o Ano Internacional das Florestas. Na última sexta-feira, 3 de junho, uma Conferência na capital paulista apresentou as ações que a ONU promove no Brasil em prol do ano comemorativo.


Elas cobrem 31% da área total do planeta, são lar de 60 milhões de pessoas, entre comunidades tradicionais e indígenas, e ainda sustentam diretamente outros 1,6 bilhão. No entanto, o uso inconsciente dos recursos florestais acaba com 13 milhões de hectares de florestas por ano no mundo. Com o objetivo de fomentar a consciência pública para os problemas que afetam grande parte das florestas do mundo e as pessoas que delas dependem, o Fórum das Nações Unidas sobre Florestas propõem atividades difusoras das informações sobre as florestas.

Um logotipo que simboliza a interdependência dos elementos da floresta, um site que agrega materiais informativos e pedagógicos sobre a importância da conservação (www.humanitare.org/florestas) , uma coleção de selos postais, concursos artísticos, cinematográficos e fotográficos, anúncios de interesse público e curtas-metragens e, como não poderia deixar de ser, a escolha de um porta-voz ou mensageiro das florestas: pessoas que ocupam lugares de liderança nas comunidades para atrair a atenção da mídia, dando maior visibilidade à causa das florestas.

Durante a Conferência, a jornalista Chris Flores, da Rede Record, foi nomeada, de surpresa, a embaixadora brasileira do Ano Internacional das Florestas. A diretora da Divisão das Nações Unidas para as Florestas e Chefe do Secretariado do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas (UNFFF), Jan McAlpine, frisou a importância de aproximar as pessoas das florestas. Já o professor do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo, Dr. Paulo Nogueira Neto, foi um pouco além e lembrou a íntima ligação entre a destruição das florestas e o aquecimento global, a economia madeireira e, do outro lado, a intensidade e freqüência dos fenômenos atmosféricos, que também se deve às mudanças climáticas. “Precisamos plantar mais florestas”, concluiu.

Enquanto Nogueira Neto ousou tocar no polêmico conceito de florestas plantadas; Fernando Moreira, CEO do HSBC Seguros no Brasil, preferiu simplificar e bater naquela tecla gasta sobre tudo se originar da floresta, sem a qual não há humanidade. Parou por aí.

O público da conferência, repleto de ambientalistas, educadores e até sindicato dos petroleiros – que queria discutir sobre suas dificuldades em manter uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) – ficaram desejando mais. E foi nas rodas de conversa dos intervalos onde se pôde escutar grandes debates sobre o modelo de conservação da Costa Rica, a participação feminina na liderança de comunidades florestais, o rastreamento da cadeia produtiva e, finalmente, sobre as polêmicas do Código Florestal e do assassinato do casal extrativista no Pará.

No fim do dia, a inauguração de um festival de filmes florestais buscou sensibilizar o público em torno da questão que foi slogan do evento: “Florestas: tão perto ou tão longe?”. Antes dos filmes, entre cochichos se ouvia a resposta. “A pergunta está errada. Nós é que estamos longe ou perto.”(Envolverde)


(Agência Envolverde)

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Divulgação:
Universidade Planetária do Futuro - Ano II


Departamento de Divulgação:
Ana Felix Garjan, Fátima Félix Rosar, Luciana Fortes Felix
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Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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