* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Löwy: quando Capitalismo não rima com Democracia


Fórum Cultural e Científico/Universidade Planetária do Futuro - 5 Anos

Löwy: quando Capitalismo não rima com Democracia

– on 19/08/2015Categorias: CapaCrise FinanceiraGeopolíticaMundo
150819-Democracia3“Os ‘experts’ que comandam a ‘salvação’ da Europa foram funcionários de um dos bancos diretamente responsáveis pela crise iniciada nos Estados Unidos, em 2008″

Para pensamento político tradicional, dois conceitos são complementares. Mas Europa demonstra algo que Max Weber já intuia: liberdade não pode florescer sob leis de mercado
Por Michael Löwy | Tradução: Gabriela Leite
Vamos começar com uma citação de um ensaio sobre a democracia burguesa na Rússia, escrita em 1906, após a derrota da primeira revolução, de 1905:
“É profundamente ridículo acreditar que existe uma afinidade eletiva entre o grande capitalismo, da maneira como atualmente é importado para a Rússia, e bem estabelecido nos Estados Unidos (…), e a ‘democracia’ ou ‘liberdade’ (em todos os significados possíveis da palavra); a questão verdadeira deveria ser: como essas coisas podem ser mesmo ‘possíveis’, a longo prazo, sob a dominação capitalista?” [1]
Quem é o autor deste comentário perspicaz? Lenin, Trotsky ou, talvez, Plekhanov? Na verdade, ele foi feito por Max Weber, o conhecido sociólogo burguês. Apesar de Weber nunca ter desenvolvido essa ideia, ele está sugerindo aqui que existe uma contradição intrínseca entre o capitalismo e a democracia.
A historia do século XX parece confirmar essa opinião: em muitos momentos, quando o poder da classe dominante pareceu ameaçado pelo povo, a democracia foi jogada de lado como um luxo que não pode ser mantido, e substituída pelo fascismo — na Europa, nos anos 1920 e 1930 — ou por ditaduras militares, como na América Latina, entre os anos 1960 e 1970.
Por sorte, esse não é o caso da Europa atual, mas temos, particularmente nas últimas décadas, com o triunfo do neoliberalismo, umademocracia de baixa intensidade, sem conteúdo social, que se reduziu a uma concha vazia. É claro que ainda temos eleições, mas elas parecem ser de apenas um partido, o PMU, Partido do Mercado Unido, com duas variantes que apresentam diferenças limitadas: a versão de direita neoliberal e a de centro-esquerda social liberal.

O declínio da democracia é particularmente visível no funcionamento oligárquico da União Europeia, onde o Parlamento Europeu tem muito pouca influência, enquanto o poder está firmemente nas mãos de corpos não eleitos, como a Comissão Europeia ou o Banco Central Europeu. De acordo com Giandomenico Majone, professor do Instituto Europeu de Florença, e um dos teóricos semioficiais da UE, a Europa precisa de “instituições não-majoritárias”. Ou seja, “instituições públicas que, propositalmente, não sejam responsáveis nem diante dos eleitores, nem de seus representantes eleitos”: essa é a única maneira de nos proteger contra “a tirania da maioria”. Em tais instituições, “qualidades tais quais expertise, discrição profissional e coerência (…) são muito mais importantes que a responsabilidade democrática e direta” [2]. Seria difícil imaginar uma desculpa mais descarada da natureza oligárquica e antidemocrática da UE.

Com a crise atual, a democracia decaiu a seus níveis mais baixos. Em um recente editorial, o jornal francês Le Figaro escreveu que a situação é excepcional, e explica por que os procedimentos democráticos não podem ser sempre respeitados; apenas quando voltarmos aos tempos normais, poderemos restabelecer sua legitimidade. Temos, então, um tipo de “estado de exceção” econômico/político, no sentido que descreveu Carl Schmitt. Mas quem é o soberano que tem o direito de proclamar, de acordo com Schmitt, o estado de exceção?
Por algum tempo, entre 1789 e a proclamação da República Francesa, em 1792, o rei teve o direito constitucional de veto. Não importavam as resoluções da Assembleia Nacional, ou quaisquer que fossem os desejos e aspirações do povo francês: a última palavra pertencia a Sua Majestade.

Na Europa de hoje, o rei não é um Bourbon ou Habsburgo: o rei é o Capital Financeiro. Todos os atuais governos europeus — com a exceção do grego! — são funcionários deste monarca absolutista, intolerante e anti-democrático. Quer sejam de direita, “extremo-centro” ou pseudoesquerda, quer sejam conservadores, democratas cristãos ou social-democratas, eles servem fanaticamente ao poder de veto de Sua Majestade.
O soberano absoluto e total hoje, na Europa, é, no entanto, o mercado financeiro global. Os mercados financeiros ditam a cada país os salários e aposentadorias, os cortes em despesas sociais, as privatizações, a taxa de desemprego. Há algum tempo, eles nomeavam diretamente os chefes de governo (Lucas Papademos na Grécia e Mario Monti na Itália), escolhendo os chamados “experts”, que eram servos fiéis.

Vamos olhar mais atentamente a alguns desses tais todos-poderosos “experts”. De onde eles vêm? Mario Draghi, chefe do Banco Central Europeu, é um antigo administrador do banco internacional de investimentos Goldman Sachs; Mario Monti, ex Comissário Europeu, também é um antigo conselheiro da Goldman Sachs. Monti e Papademos são membros da Comissão Trilateral, um clube muito seleto de políticos e banqueiros que discutem estratégias internacionais. O presidente desta comissão é Peter Sutherland, antigo Comissário Europeu, e antigo administrador no Goldman Sachs; o vice-presidente, Vladimir Dlouhr, antigo Ministro da Economia tcheco, é agora conselheiro na Goldman Sachs para a Europa Oriental. Em outras palavras, os “experts” que comandam a “salvação” da Europa da crise foram funcionários de um dos bancos diretamente responsáveis pela crise financeira iniciada nos Estados Unidos, em 2008. Isso não significa que existe uma conspiração para entregar a Europa à Goldman Sachs: apenas ilustra a natureza oligárquica dos “experts” de elite que comandam a UE.

Os governos da Europa estão indiferentes aos protestos públicos, greves e manifestações maciças. Não se importam com a opinião ou os sentimentos da população; estão apenas atentos — extremamente atentos — à opinião e sentimentos dos mercados financeiros e seus funcionários, as agências de avaliação de risco. Na pseudodemocracia europeia, consultar o povo em um referendo é uma heresia perigosa, ou pior, um crime contra o Deus Mercado. O governo grego, liderado pelo Syriza, a Coalizão da Esquerda Radical, foi o único que teve coragem para organizar tal consulta popular.

O referendo grego não tinha apenas a ver com questões fundamentais econômicas e sociais, foi também e acima de tudo sobre democracia. Os 61,3% de gregos que disseram não são uma tentativa de desafiar o veto real das finanças. Esse poderia ter sido o primeiro passo em direção à transformação da Europa, de monarquia capitalista a república democrática. Mas as atuais instituições da oligarquia europeia têm pouca tolerância à democracia. Imediatamente puniram o povo grego por sua tentativa insolente de recusar a austeridade. A “catastroika” está de volta à Grécia com uma vingança, impondo um programa brutal de medidas economicamente recessivas, socialmente injustas e humanamente insustentáveis. A direita alemã fabricou este monstro, e forçou ao povo grego com a cumplicidade de falsos “amigos” da Grécia (entre outros, o presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro da Itália Matteo Renzi).
* * *
Enquanto a crise agrava-se, e o ultraje público cresce, existe uma crescente tentação, por parte de muitos governos, de distrair a atenção pública para um bode expiatório: os imigrantes. Deste modo, estrangeiros sem documentos, imigrantes de países não-europeus, muçulmanos e ciganos estão sendo apresentados como a principal ameaça aos países. Isso abre, é claro, enormes oportunidades para partidos racistas, xenófobos, semi ou completamente fascistas, que estão crescendo, e já são, em muitos países, parte do governo — uma ameaça muito séria à democracia europeia.

A única esperança é a crescente aspiração por uma outra Europa, que vá além das políticas de competição selvagem e austeridade brutal, e das dívidas eternas a serem pagas. Outra Europa é possível — um continente democrático, ecológico e social. Mas não será alcançado sem uma luta comum das populações europeias, que ultrapasse as barreiras étnicas e os limites estreitos do Estado-nação. Em outras palavras, nossa esperança para o futuro é a indignação popular, e os movimentos sociais, que estão em ascensão, particularmente entre os jovens e mulheres, em muitos países. Para os movimentos sociais, está ficando cada vez mais óbvio que a luta pela democracia é contra o neoliberalismo e, em última análise, contra o próprio capitalismo, um sistema antidemocrático por natureza, como Max Weber já apontou, cem anos atrás.


[1] Max Weber, «Zur Lage der bürgerlichen Demokratie in Russland», Archiv für Sozialwissenschaft und Sozialpolitik, Band 22, 1906, Beiheft, p. 353.
[2] Citado in Perry Anderson, Le Nouveau Vieux Monde, Marseile, Agone, 2011, pp. 154,158.


Michael Löwy

Michael Löwy é sociólogo e Diretor emérito de pesquisas do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS). É autor, entre outros, deRevolta e melancolia (2015) e A jaula de aço: Max Weber e o marxismo weberiano (2014), além de coordenar a coleção Marxismo e literaturada Editora Boitempo.

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Universidade Planetária do Futuro - Ano V
Departamento de Cultura e Ciências Humanas

Diretora do Departamento de Assuntos Científicos:
Profa. Dra. Maria de Fátima Felix Rosar
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Grupo ARTFORUM Brasil XXI - 15 Anos.
Coordenação de Edição:
Ana Felix Garjan
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sábado, 15 de agosto de 2015

A Academia Caxiense de Letras comemora 18 anos de fundação, em 15 de agosto de 2015



Logo da UNIFUTRO
A Universidade Planetária do Futuro - Ano V, Projeto do Grupo ARTFORUM Brasil XXI - 15 Anos, tem a satisfação de publicar matéria em homenagem à Academia Caxiense de Letras - ACL, através do seu Presidente, Professor Antônio Pedro Carneiro, de seus Membros fundadores e Membros efetivos, que comemoram, na data de hoje, o 18º aniversário da ACL, fundadas em 15/08/1997, considerada uma das importantes instituições de Caxias - Ma.

Fachada do prédio da Academia Caxiense de Letras, à Rua 1º de Agosto.

Convite da Academia Caxiense de Letras






Como parte das comemorações da ACL, haverá o lançamento da obra literária e cultural intitulada: "Cartografias Invisíveis - Saberes e Sentires de Caxias", com o apoio institucional do Governo do Estado do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Cultura, da CEMAR - Centrais Elétricas do Maranhão e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão.

A Academia Caxiense de Letras tem como Patrono, o importante escritor e político caxiense, Henrique Maximiano Coelho Neto, nascido em Caxias em 21 de fevereiro de 1864 e falecido em 28 de novembro de 1934, aos 70 anos, no Rio de Janeiro.
Imagem de Henrique Maximiano Coelho Neto







Foto da escultura de Antônio Gonçalves Dias, um dos escritores e poetas mais importantes de Caias-Ma, nascido em 10 de agosto de 1823 e falecido em 3 de novembro de 1864 em Guimarães - Ma. Ele é o patrono da cadeira nº 15, da Academia Caxiense de Letras.


Sobre o presidente da ACL, a Casa de Coelho Neto:

O Prof. Antônio Pedro Carneiro tomou posse como novo presidente da Academia Caxiense de Letras, na chapa "Lucy Teixeira", por dois anos, em substituição ao presidente anterior, o poeta Wybson Carvalho, cuja eleição foi realizada em 26 de abril de 2014. A posse da nova diretoria foi realizada em 28 de junho de 2014. Foram empossados a vice-presidente, Profa. Dra. Joseane Maia e os membros da nova diretoria, com a presença de representantes institucionais de Caxias.


                               Estátua do Cristo Redentor, à Praça da Matriz.

Caxias do Maranhão foi homenageada, por seus cidadãos, pelos 192 Anos de Adesão à Independência do Brasil, em 1º de agosto de 2015. Essa importante cidade maranhense é uma das importantes do Maranhão e do Brasil, conforme sua história. Ela é berço de grandes nomes de historiadores, educadores, professores, poetas, escritores, jornalistas, artistas, cantores, músicos e de outras áreas.

Caxias - Maranhão é sede de instituições locais, maranhenses e brasileiras, de outras academias e institutos que contribuem com a cultura, memória e patrimônio histórico.



Monumento em homenagem a Antônio Gonçalves Dias,
à Praça Gonçalves Dias, Caxias - MA.
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 Brasil, 15 de agosto de 2015

Universidade Planetária do Futuro - Ano V
Diretora de  Edição de Assuntos Científicos
Profa. Dra. Maria de Fátima Felix Rosar


Grupo ARTFORUM Brasil XXI - 15 Anos
Diretora de Cultura e Divulgação:
Ana Maria Felix Garjan
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domingo, 9 de agosto de 2015

Exercícios mentais contribuem para manter o foco



Fórum Cultural e Científico da UNIFUTURO


Exercícios mentais contribuem para manter o foco

Publicado por Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes

É possível pensar que a concentração seja uma forma intensa de atenção. Embora a capacidade de se manter atento a algo varie de pessoa para pessoa, como a absoluta maioria das habilidades também essa pode ser treinada e fortale-cida. O importante é incorporar os exercícios ao cotidiano, ainda que sejam dedicados a eles apenas alguns minutos por dia, principalmente no início. Aos poucos, o tempo dedicado à atividade pode ser ampliado. A seguir, algumas sugestões de exercícios simples que ajudam a ampliar a concentração.

DE OLHO NO HORIZONTE

De pé, em posição ereta, com os braços ao longo do tronco, sinta o peso do seu corpo e olhe para um ponto fixo à sua frente. Desloque o peso do corpo para o pé esquerdo e flexione o joelho direito elevando-o lentamente enquanto inspira profundamente. Delicadamente, segure o joelho com as duas mãos por alguns segundos e mantenha a coluna naturalmente ereta. Faça cinco respirações profundas. Abaixe a perna enquanto solta o ar. Repita o procedimento levantando a outra perna. Ao terminar, pense que uma linha imaginária passa pela sua coluna e vai até o topo de sua cabeça, mantendo-o equilibrado em todos os seus movimentos.

OLHOS ABERTOS, OLHOS FECHADOS

Esse exercício é feito em duas etapas. Primeiro, escolha um objeto qualquer, como um lápis, por exemplo. Coloque-o na sua frente. Olhe firmemente e concentre a sua atenção nele. Deixe que o objeto ocupe todo o espaço mental durante o tempo que for possível. Aumente gradualmente o tempo da duração do exercício. Na segunda fase, feche os olhos e visualize em sua mente o mesmo objeto. Concentre-se nesta imagem virtual, atendo-se a todos os detalhes, pensando apenas nessa tarefa. Caso se distraia, recomece a imaginar o objeto e aumente progressivamente a duração do exercício. Com a prática, verá que fica cada vez mais fácil manter-se focado. TIQUE-TAQUE Escolha um ambiente silencioso, sente-se em posição confortável. Pegue um relógio que faça barulho e coloque-o a trabalhar. Concentre sua atenção no ritmo e deixe que o som ocupe todo o seu espaço mental. Se alguns pensamentos passarem por sua mente, não se apegue a eles, deixe-os passar e retome a concentração. MENSAGEM DO BEM Sente-se de maneira confortável, com a coluna reta e escolha uma palavra ou frase positiva (por exemplo, "eu me sinto bem", "sou grato pelo que tenho em minha vida" ou "sou capaz de aprender". Repita-a várias vezes, primeiro de olhos abertos, depois de olhos fechados. Deixe que o som das palavras ocupe sua mente, até que sinta como se o som não viesse de sua boca, mas tomas-se conta de todo o ambiente. Pense nas palavras escritas recobrindo objetos e as paredes ao seu redor, como se você se estivesse ouvindo um disco uma ou mais vezes. De forma progressiva, aumente a duração do exercício.

A CHAMA DA VELA

Como essa prática é mais longa, com duração de aproximadamente 15 minutos, convém ler as orientações a seguir até se familiarizar com elas, para que não precise se ater ao texto durante sua realização. Ao criar uma imagem mental de uma chama, o fluxo de pensamentos que causam distração tende a ficar mais lento e você poderá atingir uma sensação de bem-estar, com mais consciência de seu corpo.

- Acomode-se num lugar calmo e confortável. Acenda uma vela e coloque-a a cerca de um me-tro à sua frente. Sente-se com as pernas cruzadas no chão, sobre uma almofada ou, se pre-ferir, numa cadeira, mantendo as costas retas contra o encosto e as pernas separadas. Feche os olhos e tome consciência de cada uma das partes do seu corpo, relaxando uma de cada vez. Respire calma e profundamente, enquanto percorre mentalmente todo o seu corpo.

- Mantenha-se nessa posição, com os olhos fechados. Conscientize-se do ritmo de sua respiração, que ficará cada vez mais regular. Abra os olhos e foque na chama da vela. Se os seus pensamentos tentarem "fugir", traga-os lentamente de volta à chama. Relaxe os músculos faciais e mais uma vez feche os olhos. Inspire e expire profundamente, prestando atenção a esse movimento, sentindo o abdômen subir e descer. Leve o tempo que for necessário até sentir-se relaxado, como se estivesse sendo embalado por ondas produzidas pela respiração. Pense que está calmo e tranquilo. - Visualize a imagem da chama na sua mente. Permaneça focado em seus movimentos intermináveis. Isso ocupa a totalidade da sua mente. É como se você estivesse hipnotizado pela dança e cores da chama. Quando um pensamento tomar conta de sua mente, deixe-o ser consumido pelo fogo. Aproxime um pouco mais o rosto da chama e sinta seu calor, sempre de forma relaxada. Após algum tempo comece a mover seus músculos e membros lentamente e alongue-se devagar, antes de se levantar.

Veja também: http://blogs.scientificamerican.com/streams-of--consciousness/2013/02/14/learn-to-live-in-the-now-video/.

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Brasil, 9 de agosto de 2015

Universidade Planetária do Futuro - Ano V
Grupo ARTFORUM Brasil XXI
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Ana Felix Garjan
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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

“Na solidão, não há humanidade” - Outras Palavras

A Universidade Planetária do Futuro divulga artigo publicado em "Outras Palavras". 



Valter Hugo Mãe: "Na Solidão, não há humanidade" - Outras Palavras

– on 05/08/2015Categorias: Arte e LiteraturaCulturaDestaquesMundo
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Em Porto Alegre, escritor debate sua obra, vê Europa perdida entre guerra e ódio e lastima pobreza do individualismo: “Ninguém encontra justificação para vida dentro de si mesmo”
Por Katia Marko
Meu primeiro contato com a literatura do escritor português nascido em Angola Valter Hugo Mãe foi em março deste ano, quando li numa sentada O Filho de Mil Homens. Agora, quando tive a oportunidade de vê-lo pessoalmente no Fronteiras do Pensamento, na noite desta segunda-feira (3/8) em Porto Alegre, só reafirmei minha admiração. Tal qual em seus livros, sua fala é carregada de poesia, mas com a força de um punhal.
Valter escreveu um texto inédito para a sua participação no encontro chamado “Síndrome do Bom Rapaz”. A proposta era refletir sobre “Como viver juntos?”. Mais do que isso, o escritor mergulhou em sua vida. Contou passagens da infância, adolescência e momentos importantes que, segundo ele, o transformaram em um bom rapaz. E todas as consequências sofridas com isso. Arrancou risadas da plateia ao dizer que a síndrome do bom rapaz é a sua mais grave patologia, mas também emocionou e, com certeza, tocou o coração de muitos, assim como o meu.

“Tomei nota de umas ideias num texto para esta comunicação inicial. É um texto estranhíssimo e inédito que escrevi para ler hoje e, antes de ler o texto, eu quero dizer algumas coisas: estou muito convencido, e meus livros já têm mostrado isso, de que a justificação para nós está nos outros. Ninguém encontra uma justificação para sua vida dentro de si mesmo. Nós intuímos as coisas em nós mesmos, mas é preciso lembrar que a palavra ‘justificação’ vem de justiça. Justificar significa mostrar porque é justo. Aquilo que faz com que seja justo enfrentarmos a vida são os outros. Precisamos acabar com essa tirania da individualidade.”

Como o escritor destacou, tendo como ponto de partida a certeza de que não somos gente sem uma imersão no coletivo, respondeu a questão inicial do encontro afirmando que “não há como não viver juntos, não há como ter humanidade na solidão”. Ele trata mais profundamente sobre isso em seu último livro A Desumanização, onde diz que quem opta pela solidão, opta por não ser gente.

150805-hugomaeMãe fala em Porto Alegre, no evento “Fronteiras do Pensamento”, em 3 de agosto. Foto: Emílio Speck
Apesar da sua esperança e sua forma de ser, classificada por ele, como uma resistência a que a humanidade termine, Valter fez fortes críticas ao desaparecimento do outro e a individualização extrema. Também lamentou o forte retrocesso vivido na Europa. A retomada de ideias fascistas, nazistas, xenófobas e a perseguição às pessoas diferentes estão acabando com a Europa. “A Europa está outra vez vivendo o ódio. Estamos lembrando porque estávamos sempre em guerra. Se a União Europeia se desfizer, vai ser horrível para os países pequenos, mas acho inevitável. A perseguição à Grécia é inadmissível. A economia não pode decidir que as pessoas vão morrer de fome”, destacou.

O escritor relatou ainda que quando esteve na Grécia a pouco tempo, cerca de 25% da população vivia sem luz e água em casa, porque não tinha como pagar. “Se isso for o resultado, a Europa não pode existir”. Também se mostrou muito incomodado com a publicização das ideias fascistas e nazistas. “Jamais participaria de um debate com alguém da extrema direita. Acredito que tudo que diminui o direito do outro não é possível discutir.”

A naturalização da maldade e das atrocidades foi outra perplexidade explicitada pelo escritor. “Não aceito que sejam qualidades humanas. Na minha opinião, quando desenvolvermos uma conduta madura com respeito ao lugar do outro não precisará mais polícia. O amor é não haver polícia”. Para Valter, o problema de ser adulto e sofrer da síndrome do bom rapaz é não conseguir se afastar de alguém que lhe faça mal. “A proibição que me impus de odiar alguém. Mas podemos escolher, mesmo nas agruras, ser de boa fé. É muito mais fácil passar a agredir do que elogiar. É mais difícil exercermos a generosidade. E isso não é um catolicismo sem Cristo, faz parte da noção de plural, da ideia de ser associativo”.

Para finalizar, o escritor se afirmou feminista e disse que tem uma sensação que os homens são piores que as mulheres, pois elas tem uma aproximação maior com a amorosidade. “As mulheres ainda não mandaram no mundo realmente, e as que mandaram foram uma porcaria, assim como Angela Merkel, da Alemanha.
Após sua fala, Hugo Mãe respondeu às perguntas do público, dentre elas, a uma enviada pelos seguidores do Fronteiras do Pensamento nas mídias digitais. Desta vez, a pergunta selecionada veio de um grande admirador do autor, Rodrigo Tomé:

Em entrevista, você disse que iniciou sua carreira como romancista a partir de uma angústia: a impossibilidade de escrever um projeto de mestrado. Pessoalmente, li todos os seus romances, estou cursando o mestrado por conta dessas leituras e minha dissertação será sobre um de seus romances, O filho de mil homens. Queria saber como é atualmente sua relação com academia e como você percebe a recepção de sua obra pela crítica especializada?

Valter Hugo Mãe: A minha relação com a academia é terrível. Eu quero fazer um doutoramento agora, um doutorado, como vocês dizem, e eu tenho até vergonha, porque eu estou tão defasado do que as pessoas que estudam continuamente sabem. Eu fico tão perdido.

Tenho vergonha, porque as pessoas sabem que eu sou escritor, algumas estudaram minhas obras. Como eu vou entrar na universidade e ser idiota? (risos) Eu vou ter uma turma, eu vou ter uma classe e depois eu faço uma pergunta ridícula para a professora? É insuportável. As pessoas vão ficar pondo no Facebook, “Valter Hugo Mãe perguntou a coisa mais ridícula que passou na academia do Porto.” (risos)
Enquanto escritor, a gente fica muito visto, deixa de ser um estudante com direito à ignorância. O escritor perde o direito à ignorância. As pessoas perguntam tudo, qualquer coisa, como se eu soubesse. (risos e aplausos da plateia). Isso é muito duro. Muitas das vezes a gente volta pra casa muito embaixo, se perguntando “será que eu devia saber?”, “será que eu devia ter estudado aquilo mesmo?”, “será que eu devia ter lido aquele livro?”

Eu posso dar um exemplo de uma situação em que eu fiquei envergonhado, mas só percebi a vergonha depois. Um jornalista, aqui no Brasil, perguntou, depois de ler meu romance, o Remorso de Baltazar Serapião, o que eu achava do Vidas Secas. E eu disse “É… Eu não li.” (risos) Eu tenho de achar alguma coisa? Eu não li. E eu fico tão desiludido. A cara do jornalista foi assim, “nossa, mas você é só um idiota. Como você não leu Vidas secas?” (risos) E eu me senti tão humilhado, que eu pensei que havia qualquer coisa que eu precisava resolver. Eu comprei Vidas Secas urgentemente, fui ler e… Senti mais vergonha ainda. Como é que eu não li o Vidas Secas? Como posso ter tido a ousadia de publicar um livro no Brasil sem ter lido o Vidas Secas?
Mas é isto, eu provavelmente vou ter esta ignorância sobre muita coisa que vocês conhecem e que eu não vou conhecer nunca, mesmo depois do doutorado.
Em outra pergunta, Eduardo Wolf questionou Valter Hugo Mãe sobre a questão da transcendência, muito forte em seu primeiro romance, o nosso reino, e reforçada logo no início de sua fala, quando contou à plateia que teve uma doença crônica e grave nas mãos quando criança, doença esta que só foi curada após sua tia o levar para ver São Bento em uma capela. Teria sido este episódio, diz Hugo Mãe, que o levou a se tornar um bom rapaz, devido à gratidão pela cura. Veja abaixo:

Você abriu sua conferência lembrando um episódio muito anedótico e folclórico em certo sentido da sua vida pessoal, mas também evocando um tipo de presença de temas de deus e da transcendência na sua vida. No entanto, não parece bastar como o sentido da vida que você anunciou e no qual sua fala quase tocaria. Qual o lugar dessa transcendência, então, se ela não consegue nos dar essa resposta?

Valter Hugo Mãe: Acho que não podemos justificar a nossa presença no além. Seria quase injusto que a experiência de estarmos aqui valesse só depois da morte. Como se precisássemos morrer para criar uma espécie de satisfação ou de equilíbrio. Eu acho que isso é completamente o contrário do que nos compete. A gente tem que conquistar, que angustiar-se com essa busca antes.

Eu vejo a morte como uma grande oportunidade. A morte, das duas uma: ou nos vai levar à transcendência e nós vamos todos viver felizes nas nuvens, numa temperatura parecida com a do Brasil, onde o inverno é ótimo… Ou existe essa transcendência de fato e alguém nos espera eventualmente ou, então, não existe rigorosamente nada e nós vamos sossegar absolutamente, porque a gente não vai ter mais angústia, não vai ter nada, a gente não vai ter, não vai ser.

Por isso, a morte parece-me sempre uma coisa que nós tememos porque ela não nos está revelada, mas eu não tenho dúvida que ela só pode ser isto. Ou não é rigorosamente nada e por isso não dói, não vai doer estar morto – um morto não sofre mais – ou, então, existe uma transcendência e ela tem que ser absolutamente maravilhosa.

Como alguém que precisa de respostas e que procura respostas, começar a escrever ao encontro da transcendência me pareceu quase inevitável. E muito devido à minha biografia e àquilo que as pessoas esperavam de mim. Era inevitável. A primeira pessoa que eu queria convocar era deus. A primeira pessoa que eu precisava que estivesse diante de mim, que se responsabilizasse pelas respostas que eu procurava era deus.

Por isso, O Nosso Reino, meu primeiro romance, é todo uma espécie de provocação a deus e, ao mesmo tempo, é um ganho de consciência, de que, antes de convocar deus, nós precisamos convocar os homens. Eu costumo dizer que a gente só tem legitimidade para acreditar em deus depois de acreditar nos homens, porque esse é de fato nosso desafio.

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Brasil, 06 de agosto de 2015


Universidade Planetária do Futuro - Ano V
Diretora de Conteúdos:
Profa. Dra. Maria de Fátima Félix Rosar
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Coordenação de edição:
Ana Felix Garjan
anafelixgarjan@gmail.com
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A Academia Ludovicense de Letras comemora seu segundo aniversário, dia 08 de agosto de 2015



Os Diretores da Universidade Planetária do Futuro - Ano V, tem s satisfação de publicar e divulgar o convite comemorativo da Academia Ludovicense de Letras - ALL, para as solenidades do segundo aniversário de sua fundação e homenagem ao Centenário do Patrono da cadeira nº 31, o Professor e Historiador Mário Martins Meireles.

A Patrona da ALL é a escritora Maria Firmina dos Reis.

As Sessões Solenes serão realizadas no dia 08 de agosto de 2015, em São Luís - Maranhão.

Convite da ALL:


A ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS
   
Tem a elevada honra de convidar V. Exa. para participar da Sessão Solene de comemoração do segundo aniversário de sua fundação.

O programa inclui a homenagem ao Professor e Historiador Mário Martins Meireles, Patrono da Cadeira Nº 31 da Academia, em razão da celebração do centenário de seu nascimento (1915-2015).
Na oportunidade será oferecido coquetel aos participantes.


Data: 08 de agosto de 2015
Horário: 08h30min
Local: Auditório dos Colegiados Superiores da UFMA
Palácio Cristo Rei, Praça Gonçalves
São Luís - Maranhão
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Programa do Segundo Aniversário da  Academia Ludovicense De Letras - ALL:
O programa inclui a homenagem ao Professor e Historiador Mário Martins Meireles, Patrono da Cadeira Nº 31 da Academia, em razão da celebração do centenário de seu nascimento (1915-2015).
Data: 08 de agosto de 2015
Horário: 08h30min
Local: Auditório dos Colegiados Superiores da UFMA
Palácio Cristo Rei, Praça Gonçalves Dias (Largo dos Amores), nº 351.

Traje: Passeio Completo com uso do colar para os membros da ALL.
Convidados: Esporte.

HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO PATRONO MÁRIO MEIRELES

PROGRAMAÇÃO
LOCAL: Auditório do Colegiado Superior da UFMA, PALÁCIO CRISTO REI
DIA 08 de agosto de 2015 (sábado)
8h30 Abertura /Apresentação da Banda do 24º -Batalhão de Infantaria Leve – BIL
Abertura da Exposição “Memórias Compartilhadas: 100 anos de
Mário Meireles"- Organização de Clores Holanda Silva (ALL)
9h00 Composição da Mesa – Hino Nacional.
Recital de Poesias de Mário Meireles, com a participação de alunos do Centro de Ensino Prof. Mário Martins Meireles e acadêmicos da ALL
10h00 Painel sobre Mário Meireles – Palestrantes (20 minutos para cada um):
- Acadêmico Carlos Thadeu Pinheiro Gaspar (AML), que falará sobre o homenageado como historiador e acadêmico;
- Profa. Mestra Maria Esterlina Mello Pereira (UFMA/IHGM), que falará sobre o homenageado como professor;
- Acadêmica Profa. Dra. Ana Luiza Almeida Ferro (IHGM/ALL), ocupante da Cadeira nº 31 da ALL, patroneada por Mário Meireles, que falará a respeito de aspectos gerais sobre a vida e a obra do historiador e poeta.
11h00 Show com o Grupo de Joana Bitencourt.
12h00 Encerramento – Lançamento coletivo de produções dos membros da ALL;
Dentre os autores: Ana Luiza Almeida Ferro; Dilercy Aragão Adler; João Francisco Batalha e Álvaro Urubatan de Melo; Clores Holanda Silva e Antônio Noberto Silva; Aldy Mello de Araújo; Leopoldo Gil Dulcio Vaz; Vanda Lúcia da Costa Salles; Sanatiel de Jesus Pereira e Michel Herbert Alves Florêncio.
Ao longo da programação, serão exibidos continuamente 83 slides sobre a vida e a obra de Mário Meireles, apresentando retratos de diferentes momentos de sua vida, as capas das primeiras edições de seus mais de 30 livros, algumas de suas poesias e imagens do Centro de Ensino Prof. Mário Marins Meireles, escola da rede estadual da Capital. 
Encontra-se no prelo, e será lançado na Feira do Livro de São Luís, pela Editora Juruá, de Curitiba, um livro da Acadêmica Ana Luiza Almeida Ferro em homenagem ao centenário de nascimento de Mário Meireles, o qual conta com o apoio da ALL.

Link da ALL:
https://www.facebook.com/AcademiaLudovicensedeLetras
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Divulgações especiais:
* Revista Cultural Ludovicense - São Luís 400/2012:
https://www.facebook.com/LouvacaoASaoLuis4SeculosDeHistoria


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Brasil, 05 de agosto de 2015

Divulgação cultural:


Brasil, 05 de agosto de 2015
                                Fórum Cultural e Científico
                      Universidade Planetária do Futuro - Ano V


Grupo ARTFORUM Brasil XXI - 15 Anos
Coordenadora de Assuntos culturais e Divulgação:
Ana Maria Felix Garjan
www.cidadeartesdomundo.com.br
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domingo, 2 de agosto de 2015

A Terra não está só, no Sistema Solar

A Nasa anunciou, no mês de julho de 2015, a descoberta de um planeta muito parecido com a Terra: o Kepler 482b.



O Kepler 452b será a Terra do Futuro?


A missão Kepler, da Nasa, confirmou nesta quinta-feira a descoberta de um planeta de dimensão próxima à da Terra e que orbita uma estrela parecida com o Sol. O Kepler-452b está localizado em uma "zona habitável", definição dada a áreas do espaço em volta de estrelas que têm temperatura parecida à da Terra e apresentam condições para a existência de água líquida na superfície de corpos celestes.

— Podemos pensar no Kepler-452b como um primo mais velho e maior da Terra, que traz a oportunidade de entendermos a evolução do ambiente terrestre — declarou ao site da Nasa o pesquisador Jon Jenkins, líder da equipe que analisa os dados da sonda Kepler, telescópio espacial usado para exploração de planetas extrassolares.


Planeta semelhante a Júpiter é descoberto por equipe de brasileiros. Nasa prevê descoberta de vida alienígena até 2025


O diâmetro do Kepler-452b é 60% maior que o da Terra. A massa e a composição do planeta ainda não foram determinadas, mas as pesquisas apontam que o planeta é rochoso. A órbita do planeta em volta da estrela chamada Kepler-452, o sol do novo planeta descoberto, dura 385 dias. A estrela que o Kepler-452b orbita tem 6 bilhões de anos, 1,5 bilhões a mais que o Sol. A estrela é mais brilhante que o Sol, mas tem a mesma temperatura.

— É muito inspirador considerar que este planeta passou 6 bilhões de anos na zona habitável de sua estrela, período mais longo que o planeta Terra. É uma oportunidade substancial para o surgimento da vida, com todos os ingredientes e condições necessárias para que a vida exista neste planeta — avalia Jenkins.


Planeta semelhante a Júpiter é descoberto por uma equipe de brasileiros. Nasa prevê descoberta de vida alienígena até 2025

Além do Kepler-452b, os cientistas apontaram 11 outros candidatos a gêmeos da Terra, exoplanetas com diâmetro entre uma e duas vezes o terrestre e que orbitam estrelas semelhantes ao Sol em tamanho e temperatura.

O administrador do Diretório de Missões Científicas da agência, John Grunsfeld, lembrou que a descoberta do planeta primo da Terra ocorreu no vigésimo aniversário da descoberta que provou a existência de estrelas, que como o Sol, também abrigavam planetas.
— Esse resultado significa um passo a mais na descoberta de uma Terra 2.0, ele avalia e conclui.
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Universidade Planetária do Futuro




Universidade Planetária do Futuro - Ano V
Diretora de Conteúdos:
Profa. Dra; Maria de Fátima Félix Rosar
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Ana Felix Garjan
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sábado, 1 de agosto de 2015

Hora de banir as armas “inteligentes”, artigo por Douglas Bolton

Hora de banir as armas “inteligentes”
Por
Redação
– on 01/08/2015Categorias: CapaGeopolíticaMundo
Projeto da Lockheed Martin, empresa de tecnologia militar norte-americana, para primeiro jato de combate não-tripulado. EUA mantêm, há anos, o UCLASS – https://goo.gl/iqeeC -, programa para criar aviões de espionagem e combate (com poder de fogo muito superior ao dos drones) sem pilotos
Nova geração de robôs armados permitirá a exércitos identificar e matar seres humanos de modo automático. Stephen Hawking, Noam Chomsky e centenas de pesquisadores pedem proibição total

Por Doug Bolton, no The Independent | Tradução: Inês Castilho
Mais de mil cientistas, especialistas em robótica e pesquisadores em inteligência artifical (IA) — entre eles o físico Stephen Hawking, o filósofo Noam Chomsky, o co-fundador da Apple, Steve Wozniak acabam de assinar uma carta aberta pedindo a proibição de “armas autônomas ofensivas”, ou, como são melhor conhecidas, os “drones e robôs assassinos”. A carta (leia na íntegra, ao final deste texto), divulgada pelo Institute Future of Life, um grupo que trabalha para mitigar “riscos existenciais enfrentados pela humanidade”, alerta para o perigo de iniciar uma “corrida armamentista militar de inteligência artificial”.

O conceito “armas robóticas” pode incluir drones armados que conseguem localizar e matar determinadas pessoas com base em programação — um passo adiante da geração atual de drones, pilotados por seres humanos que frequentemente encontram-se milhares de quilômetros distantes da zona de guerra.

A carta dos cientistas diz: “A tecnologia de IA atingiu um ponto em que a implantação desse sistema é – pratica, se não legalmente – factível dentro de alguns anos.” Acrescenta que armas autônomas “têm sido descritas como a terceira revolução da indústria bélica, depois da pólvora e das armas nucleares”. Diz que o Instituto vê o “grande potencial [da inteligência artificial] para beneficiar a humanidade de várias maneiras” — mas acredita que o desenvolvimento de armas robóticas, ao contrário, seria útil para terroristas, ditadores brutais e os grupos interessados em executar “limpezas” étnicas.

As armas a que o texto se refere ainda não existem de verdade, mas a tecnologia que permitiria construí-las e colocá-las em uso não está longe. Os que se opõem a isso, como os signatários da carta, acreditam que, ao eliminar o risco de mortes humanas entre os exércitos agressores, as armas robóticas (a tecnologia para chegar a elas vai se tornar barata e onipresente, nos próximos anos), rebaixaria o desgaste que significa fazer guerras – o que iria torná-las muito mais comuns.

No ano passado, a Coreia do Sul revelou possuir armas deste tipo – robôs-sentinela armados, atualmente instalados ao longo da fronteira com a Coreia do Norte. Suas câmeras e sensores de calor possibilitam que detectem e rastreiem serem humanos automaticamente, mas as máquinas necessitam de um operador humano para disparar suas armas.


A carta alerta também sobre o risco de as novas armas prejudicarem, entre a opinião pública, a imagem da inteligência artificial — cujos usos pacíficos podem trazer benefícios significativos à humanidade. A construção de armas robóticas, avisa o texto, pode multiplicar a oposição pública à IA, restringindo seus benefícios genuínos. A carta parece muito futurista, mas esse campo da tecnologia está avançando a passos largos, e a oposição ao uso bélico de IA começou a crescer.

Campanha para Deter os Robôs Assassinos, um movimento iniciado em 2012 por uma rede de ONGs que inclui o Human Rights Watch, trabalha pela proibição preventiva de armas robóticas. Atualmente, age para levar a questão das armas robóticas à Convenção de Armas Convencionais em Genebra, grupo ligado à ONU que busca proibir o uso de certas armas convencionais tais como minas terrestres e armas a laser, preventivamente proibidas em 1995.

A Campanha reivindica que a Convenção crie um grupo de especialistas governamentais para debruçar-se sobre o tema, com o propósito de conseguir a proibição desse tipo de armamento. No início deste ano, o Reino Unidos opôs-se à proibição de robôs assassinos numa conferência da ONU. Um funcionário do ministério das Relações Exteriores afirmou ao The Guardian que “não vê necessidade da proibição” de armas autônomas, e que seu país não as está desenvolvendo. A seguir, o texto da carta de cientistas e intelectuais.

Carta aberta sobre Armas Autônomas

As armas autônomas selecionam e atacam alvos sem intervenção humana. Elas incluem, por exemplo, um helicóptero quadrimotor armado capaz de localizar e eliminar pessoas segundo determinados critérios pré-definidos, mas não incluem mísseis de cruzeiro ou drones pilotados remotamente, cujas decisões sobre os alvos são todas tomadas por seres humanos. A tecnologia de inteligência artificial (IA) chegou a um ponto em que a utilização desse sistema é possível – na prática, mesmo que não na lei – dentro de anos, não décadas. As apostas são altas: as armas autônomas têm sido descritas como a terceira revolução da indústria bélica, depois da pólvora e das armas nucleares.

Muitos argumentos foram usados a favor e contra armas autônomas: por exemplo o de que substituir soldados humanos por máquinas é bom, por reduzir o número de vítimas entre quem as possui; mas ruim, por rebaixar os limites do que significa ir à guerra. Hoje, a questão chave para a humanidade: vamos iniciar uma corrida global por armas de Inteligência Artificial ou evitar que ela se inicie? Se uma grande potência militar qualquer tomar a dianteira no desenvolvimento de armas de IA, uma corrida armamentista global será inevitável, e o fim dessa trajetória tecnológica parece óbvio: armas autônomas serão os fuzis Kalashnikov de amanhã.

Ao contrário das armas nucleares, elas não requerem matéria-prima cara ou difícil de obter, de modo que se tornarão onipresentes e baratas para produção em massa por todas as potências militares importantes. Será apenas uma questão de tempo até que apareçam no mercado clandestino e nas mãos de terroristas, ditadores querendo controlar melhor sua população, senhores da guerra desejando executar limpezas étnicas etc. Armas autônomas são ideais para tarefas como assassinatos, desestabilizando nações, subjugando populações e matando seletivamente um grupo étnico particular. Acreditamos portanto que uma corrida por armas de IA não seria benéfica para a humanidade. Há várias maneiras por meio das quais a inteligência artificial pode tornar o mundo mais seguro para os seres humanos, especialmente civis, sem criar novas ferramentas para matar pessoas.

Assim como a maioria dos químicos e biólogos não têm interesse em construir armas químicas ou biológicas, a maioria dos pesquisadores de IA não têm interesse em construir armas de IA – e não querem que outros manchem sua área fazendo isso. Tal passo criaria uma grande oposição contra a inteligência artificial, o que poderia restringir seus benefícios sociais futuros. De fato, químicos e biólogos têm apoiado amplamente os tratados internacionais de proibição de armas químicas e biológicas, assim como a maioria dos físicos apoiaram os tratados que proíbem armas nucleares espaciais e armas laser que causam cegueira.

Em suma, acreditamos que IA tem grande potencial para beneficiar a humanidade de várias maneiras, e sua meta deveria ser essa. Iniciar uma corrida armamentista militar de IA é má ideia, e a prevenção deveria ser a proibição de armas autonômas ofensivas além de significativo controle humano.
A lista de signatários pode ser encontrada aqui

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Divulgação:
Universidade Planetária do Futuro - Ano V



Brasil, 01 de agosto de 2015
Universidade Plantária 


Departamento de Assuntos científicos
Diretora de Conteúdos.
Profa.Dra. Maria de Fátima Felix Rosar
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Coordenadora de edição e divulgação:
Ana Felix Garjan
anafelixgarjan@gmail.com
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Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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