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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Há cem anos, a barbárie, por David P Goldman - Outras Palavras

A UNIFUTURO -  Universidade Planetária do Futuro - Ano V  divulga importante artigo publicado em Outras Palavras, sobre " As origens da I Guerra Mundial", que completou 100 anos, por David P Goldman.

Há cem anos, a barbárie

Publicado por 
                             29/07/2014
Captura de tela de 2014-07-29 08:29:38
Num mundo novamente marcado por militarização, xenofobia e arrogância imperial, vale examinar de perto origens da I Guerra Mundial, que completou um século ontem.
Por David P Goldman | Tradução Vila Vudu | Imagem: John Singer Sargent, Gassed
Nenhum desastre na história do mundo foi mais previsível nem de preparação mais demorada. O grande romance de Robert Musil, O homem sem qualidades,[1] mostra a elite vienense nos meses antes da guerra, com suas preocupações pequenas, sem se dar conta de que o mundo dela estava às vésperas de sumir. É o maior antirromance europeu, porque a premissa autorreferencial – os protagonistas não sabem o que todos os leitores sabem – impede que o romance tenha fim. Não há escolhas certas, porque nada pode impedir que aquele mundo-bolha exploda. Depois de Musil – meta-Musil, por assim dizer – vem a grande evacuação. O romance é considerado obra-prima no mundo de língua alemã. Poucos norte-americanos o conhecem e, dentre esses, ainda menos são os que compreendem o romance.

Agora, quando se aproxima o 100º aniversário da 1ª Guerra Mundial, ouviremos número infindável de variações de lamentos pela Civilização Ocidental. Todos dirão mais ou menos o seguinte: no auge de sua prosperidade, de descobertas científicas e de realizações de grande arte, as nações europeias, de repente, inexplicavelmente, mergulharam em massacres mútuos e prepararam o terreno para o grande massacre que viria, de 1939 a 1945. Nada disso. Está errado, simplesmente errado.

A Europa já fizera a mesma coisa antes, por duas vezes: primeiro, na Guerra dos 30 Anos, de 1618-1648; e depois, outra vez, nas Guerras Napoleônicas, de 1797-1814.

As baixas francesas nas Guerras Napoleônicas foram comparáveis às da 1ª Guerra Mundial, em relação à população. A França perdeu de 1,4 a 1,7 milhões de homens, sob Napoleão, de uma população total de 29 milhões. Tipicamente, no século 18, homens de 17-49 anos constituíam 1/5 da população. O total de contingente militar humano da França napoleônica era de menos de 6 milhões de homens, o que significa que as baixas alcançaram 23-28% do total da população masculina ativa, mais do que na 1ª Guerra Mundial. Muitos mais de outras nações também morreram; dos 500 mil soldados do exército poliglota de Napoleão que marchou para a Rússia em junho de 1812, só 16 mil voltaram.

Os eventos de 1914-1939, como Winston Churchill disse bem, foram “uma segunda Guerra dos 30 Anos”. De fato, a primeira Guerra dos 30 Anos foi, em vários sentidos, pior. Matou quase metade da população da Europa Central e deixou vazias grandes áreas da Espanha e da França.

Obnubilados como somos pela ideia de Progresso, do Iluminismo, rapidamente apagamos o precedente de nossos próprios problemas. Na leitura ‘das Luzes’, a Guerra dos 30 anos foi conflito religioso, a última orgia de sangue da superstição medieval, antes que a Idade da Razão varresse de vez as teias do fanatismo. É absolutamente falso: depois da revolta inicial, abortada, dos Protestantes da Boêmia contra o Império Austríaco, a Guerra dos 30 Anos tornou-se conflito franco-espanhol, luta de fanáticos dos dois lados, que acreditavam que a respectiva nação teria sido escolhida por Deus para ser agente Dele na Terra. Foi guerra religiosa, afinal de contas, mas guerra entre duas leituras nacionalistas pervertidas do cristianismo católico. A mesma megalomania etnocêntrica impeliu as nações da Europa na direção de 1914.

A guerra poderia ter sido evitada, afinal; e montar cenários nos quais teria sido evitada é uma espécie de prática artesanal doméstica, para historiadores. Esses cenários são mal disfarçadas “lições” de política para o presente. Sou autor de um livro desses, de cenário em que a guerra seria evitada, a saber, uma guerra alemã preventiva contra a França durante a Primeira Crise do Marrocos de 1906 (vide Why war comes when no one wants it, Asia Times Online, 2/5/2006).

As causas objetivas da guerra são bem conhecidas e infindavelmente analisadas. A Alemanha tinha a economia e população que mais rapidamente cresciam; os rivais, para conter sua influência, a cercaram.
– Com a população estagnada, a França não poderia esperar reconquistar para si as províncias da Alsácia e Lorena, que perdera para a Alemanha em 1870 – nem vencer qualquer guerra futura, a menos que fosse guerra imediata. Da paridade em meados do século 19, em 1914 a população alemã já era 1,5 vezes maior que a da França.
– A Alemanha não poderia concentrar seu exército num ataque esmagador contra a França, se esperasse até a Rússia ter construído sua rede ferroviária interna.
– O Império Austro-Húngaro  não conseguiria manter as etnias fracionadas em seu interior, sem castigar a Sérvia. Não poderia garantir direitos iguais aos sérvios, sem provocar os húngaros, que tinham posição privilegiada; só restava suprimir os primeiros.
– A Rússia não poderia manter controle sobre a parte oeste industrializada do império – Polônia, Ucrânia, os estados do Báltico e a Finlândia – se a Áustria humilhasse seu aliado sérvio, e a Rússia dependia dessas províncias para o grosso dos impostos que arrecadava.
– A Inglaterra não poderia manter o equilíbrio de poder na Europa, se a Alemanha esmagasse a França.

Nenhuma dessas potências conseguiria prosseguir sem encarar risco existencial: no caso da França, uma posição enfraquecida, sem esperanças, ante a Alemanha; no caso da Alemanha, uma eventual ameaça por uma Rússia industrializada; no caso da Áustria, rompimento do Império, por efeito de agitação eslavófila; no caso da Rússia, a perda das províncias do oeste, que cairiam na órbita teutônica; e no caso da Inglaterra, a irrelevância no continente, com desafio inevitável contra seu poderio nos mares.

Há vários excelentes relatos dos eventos que levaram à eclosão da guerra em agosto de 1914, um mais recente dos quais é Os Sonâmbulos, de Christopher Clark.[2] Cada um dos combatentes, de fato, dar-se-ia melhor se conseguisse declinar dos combates. Mas isso significaria abrir mão da reivindicação de superioridade nacional que motivara os combates. Combateram, em outras palavras, não porque tivessem, no sentido estrito da palavra, de combater, mas por causa do tipo de gente que eram. Evan deixa implícito que não estariam raciocinando. Mas com o quê, então, estariam sonhando?

Os europeus lutaram a Grande Guerra de 1914 para evitar converterem-se no que são hoje. Mas, como o homem na história de Somerset Maughan,[3] que tinha encontro com a morte em Samarra, deram um jeito de apressar o encontro.

Ainda causa escândalo na Alemanha, que o maior romancista alemão do século 20, Thomas Mann, tenha saudado com entusiasmo a chegada da guerra. Tinha o “coração incendiado” na declaração de guerra, e “sinto-me em triunfo com o colapso do odiado mundo da paz, com a desgraça da corrompida ‘civilização’ mercantil-burguesa, eternamente inimiga do heroísmo e do gênio.” Mann louvou o “indispensável papel, como missionário”, da Alemanha; contrastou a Kultur alemã à mercenária Zivilisation ocidental.

Mann capturara o humor nacional. A Alemanha combateu a 1ª Guerra Mundial sob o estandarte da Kultur. Em 1915, 93 dos principais intelectuais e artistas alemães assinaram manifesto em que justificavam o clamor da Alemanha por guerra, em nome da superioridade cultural. Esse é o cerne de uma fala de feia fama de Hans Johst, autor de uma peça teatral de propaganda nazista, Schlageter,[4] apresentada no aniversário de Hitler, depois de os nazistas terem chegado ao poder, em 1933: “Quando ouço a palavra ‘cultura’, solto a trava da minha pistola.” Entende-se, em geral, que essa fala mostraria que os nazistas eram analfabetos, o que não é verdade; Hitler era pintor, mau pintor, mas pintor; e amante da música. Na verdade, sempre manifestou rancor contra o sacrifício inominável que o velho regime exigia, a serviço dos velhos ideais.

Thomas Mann entusiasmava-se com a estética da guerra: as mesmas qualidades e as mesmas atitudes que dão forma à arte dão forma à guerra. Por estranho que soe, por mais que perturbe, Mann estava absolutamente certo: a arte e a guerra exigem o mesmo irrestrito comprometimento existencial.

Num artigo de 2010,[5] argumentei que isso ajuda a explicar por que os israelenses tão frequentemente são músicos tão notáveis, os melhores musicistas do mundo clássico. Não apenas herdaram muitos dos melhores professores da Europa Central, mas, como nação, amam e buscam, muito mais do que temem e rejeitam, o risco; e o que faz as grandes interpretações musicais é um senso de risco. “Und setzet ihr nicht das Leben ein/Nie wird euch das Leben gewonnen sein” cantam os soldados da cavalaria de Wallenstein, no drama de Schiller, de 1799, sobre a Guerra dos 30 Anos: se você não aposta a própria vida, não ganha a vida para você mesmo. Com a Alemanha destroçada em 1945, Mann declarou então que a cultura alemã chegara ao fim. Esse é o ponto de seu grande romance do pós-guerra, Doutor Fausto:[6] o protagonista, Adrian Leverkuhn, enlouquece compondo uma cantata atonal cujo objetivo é “retomar” a 9ª Sinfonia de Beethoven – para substituir por aleatoriedade vazia, a harmonia ordenada do passado europeu.

Os asiáticos, que abraçaram em grandes números a música clássica ocidental, devem estranhar muito que essa arte magnífica seja tão negligenciada em suas terras de origem. A resposta é que nós, no ocidente, nós todos, soltamos a trava da pistola quando ouvimos a palavra “cultura”. A cultura harmoniosa, ordeira e otimista da Europa de pré-1914 é carregada de lealdade à tradição, quer dizer: de atitudes que nos levaram para as trincheiras. Desprezamos a cultura, porque abominamos a autoridade, a tradição, a lealdade, quer dizer, virtudes que os asiáticos ainda cultivam. Abominamos arte que exija de nós que reconheçamos autoridade superior – do gênio subordinado à tradição, ao precedente – e preferimos uma cultura popular que tudo nivelaria, com a qual nós podemos nos identificar como supostos iguais (vide American IdolatryAsia Times Online, 29/8/2006). Mas há uma dimensão da arte ocidental – a abertura para o risco – que a maioria dos asiáticos tem muita dificuldade para entender.

O importante historiador católico George Weigel[7] observa que, em 1914, até o clericato católico “bebeu fundo no poço de um nacionalismo que parecia além do alcance da crítica cristã moral. Assim, quando o Colégio de Cardeais reuniu-se em setembro de 1914 para eleger um sucessor do Papa Pio (…), o cardeal alemão Felix von Hartmann disse ao cardeal belga Desiré Mercier “Espero que não tenhamos de falar de guerra”, ao que Mercier respondeu de bate pronto: “E eu espero que não tenhamos de falar de paz.”

Weigel cita o capelão alemão que cantava “Fúria sobre a Alemanha! Oh, grande guerra santa da liberdade!”, e o bispo anglicano de Londres, que conclamava os fiéis de sua congregação a matar alemães: “Matem-nos, não matar por matar, mas matar para salvar o mundo; matar os bons, e também os maus. Matar.” Weigel pensa que esse nacionalismo maligno tem raízes no século anterior à 1ª Guerra Mundial. Não concordo. A megalomania da “nação eleita” motivou franceses e espanhóis, os dois lados da Guerra dos 30 Anos. Como escrevi em meu livro de 2011, How Civilizations Die (and Why Islam is Dying, Too) [Como as civilizações morrem (e por que o Islã também está morrendo)]:
“Não só os interesses temporais do estado francês, mas a crença apaixonada em que a França seria A Nação Eleita, motivaram Richelieu e Tremblay a prolongar as guerras religiosas dos anos 1620s por trinta anos, matando vasta proporção da população da Europa Central (…) Se a Guerra dos 30 Anos foi genuinamente guerra religiosa, de católicos contra protestantes, a França, como o mais poderoso país católico, deveria ter apoiado a Áustria católica. Mas a França não podia apoiar a demanda das dinastias Habsburgo austríaca e espanhola, que queriam o título imperial e o direito de representar a Cristandade. E a França, em vez de apoiar, decidiu arruinar a Áustria e a Espanha, para estabelecer-se ela mesma.
Como os franceses (…) a corte espanhola também acreditava que a Espanha era a nação escolhida por Deus como sua Procuradoria terrena. O monge e teórico político Juan de Salazar escreveu, em 1619, em seu tratado Politica Española que “os espanhóis foram eleitos para realizar o Novo Testamento assim como Israel foi eleita para realizar o Velho Testamento. Os milagres com que a Providência favoreceu a política espanhola confirmam essa analogia do povo espanhol com o povo judeu, de modo que a similaridade dos eventos em todas as épocas, e o modo singular como Deus manteve a escolha e o governo do povo espanhol, declaram que esse é o povo escolhido pela lei da graça, assim como o outro foi o escolhido antes, no tempo das escrituras (…) Daí se pode concluir, das atuais circunstâncias, como das sagradas Escrituras, que a monarquia espanhola perdurará por muitos séculos e será a última monarquia.” Segundo Stanley Payne, aí se vê “atitude não incomum na corte e em parte da elite de Castela.”
E adiante:
“A atormentada urgência de cada nação de ser ‘a escolhida’, experimentada na pele, começou com a primeira conversão de pagãos europeus; estava incorporada na Cristandade Europeia, na fundação. Cronistas cristãos põem os monarcas europeus recém batizados no papel de reis bíblicos; e suas nações, no papel da Israel bíblica. A primeira vez que se ouviu autoproclamação como ‘nação escolhida’ foi no auge da primeira das Idades das Trevas: do cronista do século 6º, São Gregório de Tours (538-594); e do clérigo ibérico do século 7º, Santo Isidoro de Sevilha.”
Os Santos Isidoro de Sevilha e Gregório de Tours foram, de certo modo, os Bialystock e Bloom,[8] da Idade das Trevas; os Produtores do show “a fundação da Europa”: venderam 100% do show a cada um e a todos os reizinhos. Não se pode culpar os produtores. Transmutar os invasores bárbaros que infestavam o arruinado império dos romanos em cristãos foi, talvez, o mais notável feito político de toda a história mundial, mas requereu muita lábia, que teria consequências assustadoras, chocantes, no longo prazo. Os restos das imundícies do velho paganismo europeu acumularam-se nos enroscados intestinos da Europa, até que os terríveis eventos de 1914-1945 puseram tudo para fora.”
A visão autenticamente católica de um império universal não conseguiu impor-se, ela própria, sobre os reclamos mais tangíveis de sangue e terra. Os europeus não lutaram as guerras de 1618, 1814 ou 1914 como cristãos, mas como criptopagãos. Essa foi a discussão entre os críticos judeus, de Heinrich Heine a Franz Rosenzweig e Siegmund Freud. Freud escreveu:
“Não podemos esquecer que todos os povos que hoje se destacaram na prática do antissemitismo só se tornaram cristãos em tempos relativamente recentes, às vezes obrigados por compulsão sangrenta. Pode-se dizer que todos foram ‘mal batizados’ [tb ‘mal cristianizados’ (NTs)]; sob um fino verniz de cristianismo, permaneceram o que seus ancestrais sempre foram, barbaramente politeístas. Ainda não superaram o ressentimento e a rejeição que lhes inspira a nova religião, que foi imposta a eles; e que eles projetaram sobre a fonte da qual veio a eles o cristianismo.”[9]
Os homens não são moderados. Não somos tão diferentes de nossos pais como gostamos de crer. Os europeus hedonistas, sem filhos, de hoje, são o mesmo povo que lutou e morreu aos milhões pelo rei pelo país em 1618 ou 1814. Qualquer coisa pela qual valha a pena viver vale também que se morra por ela; se não se consegue pensar em nada por que morreríamos, implica que tampouco temos algo por que viver – exatamente como os europeus de hoje. A Europa aprendeu por muito tempo que sangue e terra, Kultur e Grandeur, eram itens pelos quais não valeria a pena lutar. Mas a Europa nada encontrou, pelo qual viver, depois que rejeitou para sempre os deuses nacionais de seu passado violento. Está morrendo de nervoso e tédio, desgostosa do próprio passado e descuidosa do próprio futuro, sem querer pôr filhos no mundo nem, que fosse, para assegurar a própria sobrevivência por mais um século.
“Muito foi salvo”, escreveu um soldado da Grande Guerra, J R R Tolkien, mas “muito tem agora de morrer.” Apesar de Hans Johst, a cultura europeia não morrerá: como aconteceu com a guarda da cultura grega clássica, que passou para as mãos de europeus, a arte europeia – pelo menos, com certeza, sua música – passará para as mãos de asiáticos.
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[1] MUSIL, Robert [1880-1942], O homem sem qualidades (1930-33-43), Nova Fronteira, 1978, trad. Lya Luft e Carlos Abbenseth, 2 vol., 786 pp (romance inacabado).
[2] CLARK, Christopher. Os sonâmbulos: como eclodiu a primeira guerra mundial, 1914. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
[3] “Encontro com a morte em Samarra”. É o trecho final de uma peça escrita por Somerset Maughan em 1932. Lê-se, em português, em http://warj.med.br/memo/samarra.asp [NTs].
[4] Sobre o personagem título, ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Leo_Schlageter
[6] MANN, Thomas [1875-1955]. Doutor Fausto (1947), Rio de Janeiro: Nova Fronteira, trad. Herbert Caro, s/d.
[8] Referência aos personagens do filme The Producers, primeiro filme de Mel Brooks, de 1968 (Zero Mostel faz o papel de Max Bialystock, produtor de uma peça teatral; e Gene Wilder é Leo Bloom, seu secretário). Sobre o filme, ver http://en.wikipedia.org/wiki/The_Producers_(1968_film). Em português, lê-se alguma coisa (de segunda mão, em O Estado de S.Paulo, em 1969) sobre a peça teatral (“Os Produtores”) que foi montada no Brasil, http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,os-produtores-traz-humor-escrachado-de-mel-brooks,52249. Talvez ajude a entender a metáfora [NTs].

David Goldman. Escritor americano. Integrou movimentos de extrema-esquerda na juventude, adotando mais tarde numa posição conservadora.Ainda que tenha essa posição, conservou uma capacidade de análise profunda e uma crítica aos que vem a realidade através do mito da existência de "povos escolhidos". 
[9] FREUD, S. Moisés e o monoteísmo (1939 [1934-38]). In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v. XXIII.

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Brasil, 30 de julho de 2014
Universidade Planetária do Futuro - Ano V

Departamento de Ciências Sociais
Diretora: Profa. Dra. Maria de Fátima Félix Rosar

Departamento de Divulgação cultural e científica
Coordenação: Ana Felix Garjan
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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Contra política ambiental de Obama, conservadores usam picape super poluente - Rede Brasil Atual

REDE BRASIL ATUAL

Estupidez à americana

Contra política ambiental de Obama, conservadores usam picape super poluente
Para 'ferrar' com o presidente Obama e suas novas medidas de contenção das emissões de carbono, norte-americanos extremistas modificam picapes para soltar ainda mais fumaça
por Por Janet Allon, em Alternet. Tradução: Vinicius Gomes (Revista Fórum) publicado 11/07/2014 14:21
Reprodução/ YouTube
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Coal roller' dispara jato de fumaça preta contra outros carros em estacionamento: protesto suicida contra Obama
São Paulo – Nós já vimos muitas ações nojentas do pessoal de direita ao longo dos anos, mas essa realmente bateu todos os recordes. Conservadores, idiotas e outros degenerados estão deliberadamente modificando seus veículos para que eles possam soltar mais fumaças negras venenosas na atmosfera. Por que eles estão fazendo isso? Eles não têm que respirar também, alguém perguntaria?

Eles estão fazendo isso para “ferrar” com Obama por ter a audácia de, não apenas ser o presidente, mas por tentar tomar algumas pequenas medidas possibilitando a regulação que poderia tornar o ar que todos respiram apenas um pouco mais limpo.

Esses palhaços (estamos tentando aqui não usar nenhum xingamento – isso é difícil. Desculpas à comunidade de palhaços), podem ter passado os infames ativistas pró-arma da Open Carry, que gostam de assustar as pessoas ao entrar em restaurantes e lojas de brinquedos com rifles de assalto, como os maiores imbecis do planeta.

Eles se autointitulam “coal rollers” (algo como “carvões ambulantes” ou outra coisa imbecil parecida), e instalam equipamentos especiais e exaustores em suas picapes a diesel, fazendo com que o motor precise de mais combustível do que realmente necessita – resultando em uma densa fumaça negra saindo pelo carburador. A prática não é nova, mas está ganhando seus 15 minutos de fama, assim como mais acólitos, desde que Obama anunciou recentemente que limitaria emissões à base de carvão.

“Eu conheci muita gente que realmente não gosta de Obama”, disse um vendedor de exaustor para carros em Winsconsin. “Se ele (Obama) trabalha pelo ambiente, ou trabalha por isso ou isso, nós somos contra. Eu ouço muito isso.”

“Apenas por colocar um único exaustor em meu carro, é a minha maneira de mostrar o dedo do meio”, continuou o exaustor. “Você quer ar limpo e uma pequena pegada ecológica? Bem, vai se ferrar.”

Esses charmosos indivíduos também direcionam seu ódio tóxico para as pessoas que dirigem carros “ambientalmente amigáveis”. Os coal rollers desejam desfazer as pequenas contribuições que as pessoas que dirigem carros menos poluentes, como o Toyota Prius, fazem. Às vezes, os coal rollers chegam ao ponto de soltar fumaça negra de propósito em outros motoristas, e têm orgulho disso.

A estimativa é que os poluentes emitidos por veículos à diesel “levam à 21 mil mortes prematuras todos os anos e cria um risco de câncer sete vezes maior que o risco combinado por todos os outros 181 gases tóxicos existentes”.

O vídeo abaixo mostra uma compilação de coal rollers soltando a fumaça tóxica em pedestres, ciclistas e outros motoristas.





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Universidade Planetária do Futuro - Ano V
Centro de Pesquisa de Meio Ambiente
Departamento de Divulgação Cultural e Científica
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quarta-feira, 16 de julho de 2014

A condenação já é universal. O mundo lamenta a violência em Gaza.

O mundo lamenta a violência e as mortes em Gaza. 
A Universidade Planetária do Futuro divulga artigo da Carta Maior sobre a atual realidade da violência do exército israelense em Gaza.
 

A condenação já é universal

O Conselho de Segurança das Nações Unidas e líderes de países árabes condenaram a violência do exército israelense em Gaza.  

International Solidarity
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, líderes de países árabes e organizações que pedem a paz no Oriente Médio condenaram a violência do exército israelense em Gaza e ressaltaram as conseqüências que a operação militar tem sobre a vida de civis inocentes. “O Conselho de Segurança expressa sua séria preocupação pela crise de Gaza e a proteção e o bem-estar dos civis de ambos os lados”, assinalou o órgão máximo de decisões das Nações Unidas em uma breve declaração lida pelo seu atual presidente, o embaixador ruandês Eugene Richard Gasana.
 
O Conselho, que até ontem não havia se pronunciado oficialmente sobre os últimos acontecimentos no Oriente Médio, instou as duas partes a reduzirem a tensão e recuperar a calma. O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansur, lamentou a demora do órgão em responder e confiou que Israel cumprirá a solicitação da ONU. Mansur disse esperar que a “agressão” israelense contra Gaza “acabe imediatamente” e assegurou que, se isso não ocorrer, a Palestina continuará pressionando o Conselho para que cumpra com sua obrigação.
 
Enquanto isso, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, William Hague, pediu aos governos de Israel e Palestina para declararem um “cessar fogo” e prometeu que o Reino Unido “apoiará” ambos os países se eles acabarem com as hostilidades. O chefe da diplomacia britânica informou que teve uma conversa telefônica com seu par israelense, Avigdor Lieberman, e com o presidente palestino, Mahmud Abbas, pra falar sobre uma solução negociada.
 
“Eu disse ao ministro Lieberman que os contínuos ataques com mísseis oriundos de Gaza são totalmente inaceitáveis. Israel tem direito de se defender desses ataques, mas todo o mundo quer ver uma trégua”, afirmou Hague. O ministro britânico também comemorou o fato de Abbas ter pedido um cessar fogo multilateral e indicou que enviou suas condolências ao líder palestino pela “perda de vidas de civis em Gaza”.
 
Por outro lado, o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, se reuniu ontem com o enviado especial do Quarteto do Processo de Paz para o Oriente Médio, Tony Blair, com quem manteve um diálogo sobre os riscos da escalada militar israelense em Gaza, segundo informou o porta-voz da presidência egípcia, Ihab Badaui. Al Sisi expressou sua solidariedade ao povo palestino e informou que reabriu a passagem que conecta o Egito à Faixa de Gaza, na cidade de Rafah, para receber e tratar os feridos palestinos em Gaza.
 
Por sua vez, o ex-premier britânico instou os israelenses e palestinos a se conter e apenas a atender aos esforços que buscam a tranquilidade entre ambas as partes e a retomada da trégua firmada entre Israel e o grupo palestino Hamas, que governa Gaza, em 2012. Blair – que, após se reunir com Al Sisi, dirigiu-se a Israel para continuar seu tour pela região para acalmar os ânimos – acrescentou que a escalada de violência não beneficia qualquer das partes e provocará nada além de um aumento do número de vítimas civis.
 
Hassan Rohani, presidente iraniano e atual presidente do Movimento dos Países Não-Alinhados, também condenou os “atos criminosos” do exército israelense sobre Gaza e instou a comunidade internacional a agir. “Condeno seriamente os crimes sistemáticos, ilegais e desumanos contra os palestinos, e peço a todos os organismos internacionais e regionais para que cumpram com suas responsabilidades legais de imediato”, disse Rohani em uma nota publicada no site da presidência iraniana.
 
Enquanto isso, o Parlamento sírio instou hoje para que sejam julgadas internacionalmente as autoridades israelenses que estão levando adiante “uma guerra de aniquilamento” na Faixa de Gaza.
 
Paralelamente, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) condenou ontem o lançamento de três projéteis contra Israel oriundos do sul do país e pediram a contenção máxima entre ambas as partes. “Trata-se de um incidente grave e um descumprimento da resolução 1701 do Conselho de Segurança”, afirmou o chefe da Finul, general Paolo Sierra, segundo um comunicado da Força. Na sexta-feira, o exército libanês informou sobre o disparo de três projéteis contra Israel oriundos da região de Marjeyun e a descoberta de duas rampas de foguetes preparados para serem lançados.
 
 
Duas pessoas foram presas pela polícia, acusadas de estar relacionadas a esses ataques – um xeique sunita integrista, Husein Ezzat Atue, e Samir Husein Abu Keiss –, enquanto a busca por seus supostos cúmplices continua. “É preciso manter a vigilância e evitar qualquer provocação. Estou tranquilo quanto à área porque ambas as partes (Líbano e Israel) confirmaram seu compromisso com as disposições da resolução 1701”, acrescentou o general italiano, referindo-se ao texto que pôs fim à guerra entre Israel e o Hizbollah em 2006.


Créditos da foto: International Solidarity
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Brasil, 16 de julho de 2014
Universidade Planetária do Futuro - Ano V
Centro de Ciências Sociais
Direção: Profa. Dra. Maria de Fátima Felix Rosar
Departo de Divulgação Cultural e Científica:
Ana Maria Félix Garjan

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Hora da faxina, do BOLETIM CARTA MAIOR

A UNIFUTURO - Universidade Planetária do Futuro divulga o artigo: "Hora da Faxina", publicado pelo Boletim CARTA MAIOR, sobre a realidade atual do Brasil, diante das circunstâncias que resultam da Copa do Mundo no Brasil, que foi iniciada em 12 de junho e que chega ao seu final no dia 13 de julho. 



Hora da faxina
11/07/2014 - Copyleft BOLETIM CARTA MAIOR 

A goleada que sofremos contra a Alemanha deve servir para uma sacudidela. Não é possível que as coisas permaneçam assim. Que ela sirva ao menos para isso. 

Wadih Damous (*)Agência Brasil

“O Brasil tem obrigação de ganhar a Copa”, afirmou Felipão, técnico da seleção.

“Já estamos com a mão na taça”, disse Parreira, seu auxiliar.

“Posso afirmar que não temos nada a aprender com ninguém de fora”, José Maria Marin, presidente da CBF.


Essas palavras foram ditas pouco antes da Copa. Elas mostram bem a arrogância e a cegueira dos homens que dirigem nosso futebol.

Na quarta-feira desta semana, porém, dia seguinte à goleada que sofremos da Alemanha, eram outras as palavras que compunham as manchetes dos principais jornais do país: “Catástrofe”, “Vexame”.

Um resultado esportivo é apenas um resultado esportivo - que não me ouça Nelson Rodrigues! Embora dolorida, a derrota não foi uma vergonha para o país. Mas, em se tratando da seleção brasileira de futebol sendo humilhada em casa numa Copa do Mundo, é evidente que estamos diante de uma questão importante. Duzentos milhões de brasileiros se envolveram com a Copa e torcem pelo futebol brasileiro. Por isso, ele não pode ser tratado como assunto privado de uma centena de aproveitadores que se locupletam como dirigentes esportivos.

O discurso de João Havelange, Ricardo Teixeira, Marin e o próximo dirigente que vai sucedê-los, Marco Polo Del Nero, é sempre o mesmo: a CBF é uma entidade privada e não tem que prestar contas a quem quer que seja.

Será essa a interpretação correta? Entendo que não.

As federações estaduais de futebol e, mais ainda, a própria CBF nadam em dinheiro e são, com justa razão, alvos da suspeita geral. Havelange e Teixeira saíram chamuscados - licença para o eufemismo - de seus cargos. O atual presidente, Marin, que pedia providências contra Vladimir Herzog - que o Doi-Codi de SP, em 75, tomou a seu modo - está na vida pública há mais de 40 anos, sempre nas piores companhias e sendo acusado das piores práticas. Seu sucessor já escolhido possui o mesmo estilo. Os quatro têm algo em comum: todos enriqueceram como dirigentes esportivos - e não estou afirmando que o fizeram ilicitamente. Decerto, é mera coincidência.

Eles se eternizam no poder graças a favores prestados a integrantes dos colégios eleitorais pelos quais são escolhidos: os clubes, no caso das federações, e as federações, no caso da CBF.

Visto de longe, parece democrático. Mas não é.

Para eleger o presidente da federação de futebol do Rio, por exemplo, o voto dos grandes clubes, como Vasco, Fluminense, Flamengo e Botafogo, vale exatamente o mesmo que o voto de clubes da terceira divisão, muitos com existência só de fachada, cujo apoio é conquistado pela federação com bolas e jogos de camisas.

Na CBF, o voto de estados em que o futebol é semi-profissional e os dirigentes da federação vivem também de favores da CBF, têm o mesmo peso do voto de São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul.

Com esse sistema, quem está no poder nunca perde. Tem garantida a recondução indefinidamente.

Enquanto isso ocorre, os clubes, que deveriam formar novos valores, estão à míngua, com dívidas por todo lado.

Não há projeto de formação de novos valores por parte das federações e da CBF, sempre mais interessadas em arrecadar dinheiro. Nossos jogadores saem do país cada vez mais jovens. Na atual seleção, metade dos integrantes não chegou a ser titular em clubes brasileiros.

Se não houver brecha legal para um controle público e uma interferência governamental na estrutura do futebol – a Fifa suspende a confederação que sofrer algum tipo de intervenção externa, montando uma barragem de proteção aos colegas de negócios em cada nação – que se estudem outras formas de pressão.

Por exemplo, uma auditoria séria da Receita Federal nas contas dessas entidades. Ou, ainda, em aliança com o movimento Bom Senso, formado por jogadores esclarecidos, de maneiras de se punir cartolas desonestos na forma das leis que já existem no país.

Conversando-se com gente do ramo bem intencionada – jornalistas esportivos e jogadores – outras formas de pressão e intervenção surgirão.

O que é inadmissível, tendo vista a importância que tem o futebol no Brasil, é que não seja tomada qualquer providência.

A goleada que sofremos contra a Alemanha deve servir para uma sacudidela. Não é possível que as coisas permaneçam assim.

Ou se muda a estrutura do futebol brasileiro, enfrentando a verdadeira máquina de negócios nebulosos que dele se apossou, ou essa paixão nacional, que usa símbolos pátrios, vai estar sempre à mercê de gente dessa laia.

Que a derrota de sete a um pelo menos sirva para isso.

(*) Presidente licenciado da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro

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Brasil, 11 de julho de 2014
Grupo ARTFORUM Brasil XXI

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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