* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cultura e desenvolvimento local, Por Ladislau Dowbor

A Universidade Planetária do Futuro divulga cultura

 


Cultura e desenvolvimento local


Ladislau Dowbor(*)



Antes de tudo, é preciso saber de que cultura falamos. Há uma visão estreita de cultura, no sentido ministerial, digamos assim, e na concepção pre-Gilberto Gil, de que se trata de organizar eventos simpáticos com artistas, inaugurar museus, promover eventos no teatro municipal, canalizar os impostos, com os quais empresas estão desgostosas, para financiar produtos culturais. Nada contra essa visão que é necessária e útil. Mas se trata aqui, de uma faceta apenas, e limitada, muito reminiscente de la culture, com sotaque francês, e de imortais maranhenses. Economicamente, é a cultura do mecenato, da generosidade, do verniz elegante de quem já acumulou.


Há também uma visão mais popular, sem dúvida, mas igualmente estreita, que tem sido chamada de “indústria da cultura”, e que os americanos chamam de entertainment industry. Com a expansão do rádio, do cinema, da televisão e do 3G; com a penetração da TV em praticamente qualquer residência (95% dos lares têm TV no Brasil), com crianças assistindo, em média, 4,5 horas por dia; com o controle dos meios de comunicação pertencente, basicamente, a quatro grupos privados, gerou-se uma máquina de fornecimento de produtos culturais padronizados, de alguns pontos centrais para todo o País. É uma cultura de recepção, passiva e não-interativa, centrada na geração de comportamentos comerciais, já que o seu ciclo econômico passa pela publicidade, cujo financiamento, alias, sai do nosso bolso.


O efeito é, por um lado, o consumismo obsessivo, vitimando, particularmente, as crianças; e, por outro lado, uma cultura apelativa, que trata, essencialmente, de manter a audiência, ainda que seja transformando crime em espetáculo. Trata-se, literalmente, da indústria do consumo, em que a cultura entra apenas como engodo. No conjunto, esta dinâmica gerou uma imensa passividade cultural. A criação, esta depende do criador entrar no seleto grupo que uma empresa irá apoiar, para virar, na melhor tradição do “jabá”, um sucesso. A cultura deixa de ser uma coisa que se faz, uma dimensão criativa de todas as facetas da nossa vida, e passa a ser uma coisa que se olha, sentado no sofá, publicidade de sofá incluída.


A era da internet vem, naturalmente, transtornar o confortável universo dos latifundiários das ondas magnéticas, das editoras, dos diversos tipos de intermediários. Filmes simples, mas criativos, a partir de qualquer celular encontram enorme sucesso no YouTube; músicas alegres, tristes ou debochadas passam a circular no planeta sem precisar da aprovação de emissoras; artesãs do vale do Jequitinhonha, que vendiam artesanato a 10 reais para se espantarem ao saber que eram revendidas por R$150, passaram a furar os bloqueios dos atravessadores e a vender na internet. Livros que nunca estão disponíveis nas livrarias aparecem online, com muito mais leitores. Nas universidades, surge o OCW – Open Course Ware, que assegura ciência gratuita e dinamiza a pesquisa. É a desintermediação em marcha, fim do controle absoluto de quem não cria, mas fornece o suporte material para a criação, e se apropria do copyright em nome dos interesses do autor. E sempre o argumento de que estão ajudando o pobre autor.


Na favela de Antares, no Rio de Janeiro, dotada de banda larga, os jovens plugados passam a fazer design e a prestar serviços informáticos diversos, o que lhes rende dinheiro, e fazem cultura por prazer e diversão. Nas cidades com acesso WiMax, banda larga sem fio, as crianças têm na ponta dos dedos acesso a criações científicas, lúdicas ou artísticas de qualquer parte do mundo, esbarram no inglês macarrônico mas suficiente, criam comunidades virtuais.



De certa forma, a reapropriação dos canais de criação cultural pelas comunidades gera uma outra cultura, agora, sim, no sentido mais amplo. Uma comunidade periférica ou um município distante já não são isolados, ou inviáveis, como os classificam os economistas. O resgate da identidade cultural é central para um resgate muito mais amplo do sentimento de pertencer ao mundo que se transforma, de participar da criação do novo. E o desenvolvimento é apenas em parte uma questão de fatores materiais, de investimentos físicos. A atitude criativa está no centro do processo de desenvolvimento em geral. Estamos entrando na era da economia do conhecimento, e a cultura, longe de ser a cereja no bolo dos afortunados, passa a ser o articulador de novas identidades locais.


*Ladislau Dowbor é formado em Economia Política pela Universidade de Lausanne, na Suíça; Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, na Polônia (1976). Atualmente, é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, e continua com o trabalho de consultoria para diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios. Atua como conselheiro na Fundação Abrinq e no Instituto Polis, entre outras instituições.


Originalmente publicado no (Blog Acesso)

Publicado no Mercado Ético
http://mercadoetico.terra.com.br/


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Brasil, 21 de junho de 2011
 
Divulgação cultural:
Universidade Planetária do Futuro
Grupos ARTFORUM Brasil XXI

Departamento de Divulgação:
Ana Felix Garjan e Grupo de colaboradores
Cultura Humanista-Planetária
anafelixgarjan@gmail.com
+ 55 85 3267 0068
.

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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