Imagem da Nebulosa Eta Carinae
No dia 23 de abril de 2010, foi registrado o aniversário de 20 anos do telescópio Hubble. A imagem acima foi a última imagem da nebulosa Eta Carinae, localizada a 7,5 mil anos-luz da Terra, produzida pelo Hubble e divulgada pela Nasa.
Artigo
A Nasa comemora 20 anos de proezas astronômicas do telescópio Hubble
De Agencia EFE
Washington, 24 abr (EFE).- A Nasa (agência espacial americana) concluirá neste fim de semana a comemoração do 20º aniversário do Hubble, o telescópio espacial que abriu os horizontes da astronomia e que em alguns anos será mais uma peça de museu que um satélite ao redor da Terra.
A comemoração está acontecendo em todos os escritórios nacionais da Nasa, e começou com a divulgação das fotos mais espetaculares do universo captadas pelo telescópio.
Essas imagens também fazem parte do livro "Hubble, a Journey Through Space and Time", que inclui 20 das melhores fotografias e comentários de importantes astrônomos de todo o mundo.
As imagens, selecionadas por astronautas e cientistas da agência espacial, mostram o nascimento e morte de estrelas e a colisão de galáxias, além de remeter aos períodos iniciais da formação do universo.
"Esse livro representa uma amostra dos 20 anos de descobertas do Hubble, que mudaram para sempre nossa visão do universo", disse Ed Weiler, administrador adjunto da missão científica da Nasa.
"O Hubble seguirá tendo um impacto positivo no mundo durante muitas décadas e as descobertas serão ainda maiores no futuro", previu Weiler, autor do livro.
A publicação conta com um prólogo do administrador da Nasa, Charles Bolden, que foi um dos astronautas que participou das missões para reparar e melhorar os instrumentos do telescópio.
O Hubble começou sua histórica proeza científica em 24 de abril de 1990, quando partiu para uma órbita de 600 km sobre a Terra, instalado na nave espacial "Discovery".
Mas a Nasa não fez festa apenas pelas fotografias do cosmos tiradas do observatório, que é um projeto conjunto da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), mas também divulgou as descobertas conseguidas por outros instrumentos, como seu espectrógrafo e suas câmeras de alta resolução.
Entre elas, está a primeira molécula orgânica em um planeta que orbita outra estrela, o descobrimento de buracos negros, a comprovação de que a matéria escura existe, a formação dos planetas e observações que permitiram estabelecer que o universo está em expansão e que sua idade é de aproximadamente 13,7 bilhões de anos.
A molécula, de metano, foi descoberta pelo Hubble em um exoplaneta que se encontra a 63 anos luz da Terra, na constelação Vulpécula. Trata-se de um corpo muito maior que nosso planeta e tão brilhante que os cientistas consideram impossível a existência de algum tipo de atividade biológica.
"Seja em pontos mais próximos ou nos mais distantes, aqueles que nunca haviam sido visto antes, estamos levando o cidadão a uma viagem por todo o universo", afirmou Dave Leckrone, um dos cientistas encarregados pelas operações do Hubble.
Mas a vida do satélite que revolucionou o conhecimento do homem sobre o universo está ficando curta.
Após a quinta e última missão do ano passado para reparar e melhorar seus sistemas que estiveram inativos durante quase três anos, a Nasa anunciou que não espera que o Hubble continue funcionando depois de 2014 e que, pouco a pouco, seus sistemas se apagarão para sempre.
O complexo espacial mede 13,2 metros de comprimento e 4,7 metros de largura e tem um peso de quase 12 toneladas. Irremediavelmente, começará a ser atraído pela força da gravidade da Terra até se desintegrar ao se chocar com a atmosfera.
A partir de então o Hubble irá se juntar aos milhares e milhares de elementos que compõem o ferro-velho espacial que giram em órbitas eternas ao redor do planeta.
Mas não deve demorar até que a Nasa lance ao espaço outro equipamento para ficar na órbita terrestre e que talvez seja mais poderosa que o Hubble.
Redemoinho
Novas imagens do telescópio espacial Hubble mostram uma Galáxia Redemoinho (Whirlpool Galaxy, M51).
Ela está entre as mais de 750 mil fotos do cosmos capturadas em 15 anos de operações do telescópio da Nasa (agência espacial americana), e que fascinaram tanto astrônomos quanto o público em geral.
Foto: Nasa/Esa/Hubble Heritage Team
Hélice
Hubble capturou esta imagem da Nébula Hélice em 2002 ao enfocar um túnel de mais de um trilhão de quilômetros de comprimento de gases reluzentes.
Combinado com uma imagem feita de um telescópio na superfície da Terra, esta é uma das imagens mais detalhadas do cosmos já feitas.
Foto: Nasa/ESA/STScI
Pilares
Esta imagem da Nebulosa da Águia foi capturada em 1995. As estruturas escuras semelhantes a pilares são colunas de hidrogêneo interestelar e poeira que servem de incubadoras de novas estrelas.
O Hubble capturou imagens do que pode ser a mais jovem galáxia já fotografada. Segundo a Nasa, suas estrelas não teriam começado a se formar até 13 bilhões de anos após o Big Bang. Batizada de I Zwicky 18, ela teria "apenas" 500 milhões de anos.
Foto: Nasa/ESA/STScI
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A direção cultural dos Grupos Artforum Mundi Planet e do Projeto UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO adotará o nome da nebulosa Carinae como Projeto de Pesquisa em Artes Visuais ( Art Tec e Digitais) bem como o nome adotará p nome do Telescópio Hubble, para ser título do projeto de pesquisa de assuntos espaciais e cósmicos.
Direção cultural e curadoria
Grupos Artforum Brasil UNIFUTURO
Edição: Agência Artforum Inovatus
Ana Felix Garjan