* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Reflexões de final de 2012: E se todas as dívidas do mundo desaparecessem? Por Joe Brewer


A Universidade Planetária do Futuro - Ano III, à véspera do Natal de 2012 divulga importante artigo sobre assunto atual, esperando que em 2013, possamos lutar ainda mais pela justiça e igualdade, superando a sociedade que explora os despossuídos.


Direção da UNIFuturo
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E se todas as dívidas do mundo desaparecessem?

O endividamento surgiu recentemente. Durante mais de 99% da nossa história, nós não tínhamos nem a noção de dívida. Em seus primórdios, a tradição hebraica realizava esse sonho a cada sete anos. Costumava-se celebrar um grande jubileu, que dava cabo às dívidas e à escravidão econômica. Blocos de pedra em que inscreviam-se contas eram quebrados. Papiros com orçamentos, queimados. Escravos retornavam às suas famílias. A todos era oferecido um novo começo (a mesma tradição é viva atualmente com o projeto Rolling Jubilee).

Joe Brewer - Commondreams


Imagine que toda dívida mundial desapareceu quando o calendário Maia terminou.

Problemas como o aquecimento global e a pobreza extrema instantaneamente se tornariam facilmente solucionados com contratos justos e investimentos prospectivos. As dívidas estruturais de subsídios, capital investido, paraísos fiscais e acordos comerciais que mantém esses problemas distantes de uma solução simplesmente não existiriam mais.

Em seus primórdios, a tradição hebraica realizava esse sonho a cada sete anos. Costumava-se celebrar um grande jubileu, que dava cabo às dívidas e à escravidão econômica. Blocos de pedra em que inscreviam-se contas eram quebrados. Papiros com orçamentos, queimados. Escravos retornavam às suas famílias. A todos era oferecido um novo começo (a mesma tradição é viva atualmente com o projeto Rolling Jubilee, inspirado nos ocupas, que já aboliu mais de $9,000,000 em dívidas).

A invenção da dívida

Devemos saber que o endividamento surgiu recentemente. Durante mais de 99% da nossa história, nós não tínhamos nem a noção de dívida (o leitor interessado pode percorrer as páginas de Debt: The First 5000 Years, de David Graeber, para mais detalhes).

Estudos antropológicos revelam que sociedades de coletores e caçadores não tinham sistemas de trocas, moedas para usar como dinheiro e, na ausência desses artefatos culturais, endividamento. Na grande variedade cultural que se deve esperar de uma pesquisa etnográfica, antropólogos constataram que comunidades tribais mantinham uma espécie de economia baseada na troca de presentes, onde a posição do indivíduo dependia do quão generoso ele se mostrava. Outros grupos mantiveram-se igualitários e não-hierárquicos durante milhares de anos por dividir alimentos e instrumentos sob os princípios de “de c ada um o quanto pode, para cada um o quanto necessita”.

Deriva daí a leitura sobre o comunismo que o trata como um sistema de governo centrado no estado, quando na verdade ele conserva o sentimento fundante de qualquer comunidade construída sobre a confiança e a boa vontade das relações sociais entre as pessoas – condição preservada em toda sociedade de coletores e caçadores durante 200,000 anos.

Em qualquer compêndio de economia se encontra a clássica (e falsa) história de que todo sistema de trocas necessita de dinheiro. Todos eles são mais ou menos da seguinte maneira. Felipe tem batatas e precisa de sapatos, Gabriel tem sapatos mas não precisa de batatas. Em função desse desencontro de necessidades, eles são incapazes de fazer trocas e, assim, faz-se necessário introduzir um sistema monetário que preserve o mesmo valor em múltiplas trocas e permita a Felipe vender suas batatas a Maria e adquirir dinheiro para comprar os sapato s de Gabriel. O que essa simples narrativa oculta é toda a evidência antropológica de que os problemas não surgem assim.

Na verdade, os problemas se originaram das conquistas impostas por sociedades guerreiras. Quando uma terra era conquistada, os mandantes impunham um sistema de cobranças para cobrir os custos da guerra. Essa imposição de escassez por extrair recursos da população local é o que leva à emergência de um sistema de trocas e, em alguns dos casos, à introdução de um sistema monetário pelo conquistador.

Na ausência de guerras e conquistas, sociedades não criam sistemas de troca. Em vez disso, os bens são divididos dentro da tribo ou trocados com outras tribos através de rituais de câmbio costumeiramente conflituosos. O surgimento de sistemas de troca dá-se em sociedades agrárias, nas quais algum tipo de sistema de contabilidade é criado para apurar dívidas.

Então, de onde vem o endividamento, se ele não à © natural entre os seres humanos? Novamente, é a imposição da escassez pela classe dirigente, elaborada para que uma elite poderosa extraia e acumule riqueza, que cria a noção de dívida. Isso soa familiar no atual contexto? Muitos países “modernizaram-se” no século XX por introduzir sistemas de mercado que dão forma a dívidas nas economias de nações recém-fundadas. Essas nações hoje devem pagar tributos, na forma de juros, para bancos estrangeiros que extraem riqueza de países pobres para os cofres de países ricos.

Em bom português, o endividamento é criado quando um grupo poderoso de pessoas impõe escassez sobre outro grupo, que foi conquistado. Essa é causa da pobreza. Isso desestabiliza sociedades e alimenta inquietações sociais e revoluções. Daí a introdução do jubileu pelos reis hebreus. Eles sabiam que uma revolução poderia fazer com que o povo se levantasse e acabasse com suas próprias dívidas, extirpando a monarquia do p oder. Para preservar sua base de poder, os reis desfaziam dívidas e tudo principiava novamente.

O endividamento e a responsabilidade moral
O leitor atento já deve estar se perguntando, “o que essa história da criação do endividamento tem a ver com o uso religioso da responsabilidade moral?” Talvez o mesmo leitor tenha notado que todas as religiões trazem em seus núcleos uma relação de troca entre Deus e os homens. Cada um deve algo ao criador e é capaz de pagá-lo por livrar-se de pecados ou retornar ao seu fabricante após a morte.

Esse tipo de transação econômica por responsabilidade moral não é presente em toda sociedade. As tribos de coletores e caçadores que punham sua ética em prática pela distribuição baseada na necessidade não estavam trocando olho por olho. Muito menos enxergavam um presente como forma de reembolso – com efeito, tratar a generosidade de maneira transacional seria um insulto.

A moral baseada no endividamento só é presente em sociedades que possuem sistemas contabilísticos e cotidianamente desempenham trocas monetárias. Em outras palavras, esse sistema de responsabilidade moral é um produto de guerras e conquistas, não parte natural da vida em sociedade. Assim, da próxima vez em que você sentir-se endividado, seja com seus amigos, a sociedade ou o criador, mantenha isso em mente.
O que significaria acabar com toda dívida?

Nós vivemos num tempo em que muitos de nossos recursos financeiros estão ligados a atividades não produtivas, muito em virtude do privilégio míope a atividades econômicas que servem a nossas imensas dívidas. Por isso pessoas detestam seus próprios trabalhos e investimentos não são feitos em energias renováveis, educação pública, cultura, saúde ou na erradicação da pobreza. Nós construímos gigantescos castelos de areia sobre dívidas – com o dinheiro tornado-se um bem em si quando o empréstimos são feitos e crescendo exponencialmente com os juros – e, assim, somos incapazes de acabar com a cultura do consumo ou concentrar nossa criatividade na sustentabilidade do planeta.

Se acabássemos com todas as dívidas, 7 bilhões de pessoas poderiam concentrar-se em suas paixões. Nós poderíamos nos juntar para cuidar do que nos ameaça, como a escassez de água potável ou a extração de petróleo.

Eu suponho o que seria possível se todos pudessem desenvolver suas capacidades intelectuais e empíricas sem medo de um coletor de dívidas. Como os povos do mundo escolheriam viver suas vidas?

Talvez você tenha seus próprios sonhos de um mundo melhor para si e os seus. O que vem à sua mente? A propósito, essa não é uma questão meramente acadêmica porque cada um de nós participa das realidades sociais a que emprestamos nossas crenças, ações e obrigações. Se decidíssemos que nossas dívidas inexistem, ela se inexistiriam.

Cada um de nós poderia ser um economista – escolhendo o que medir e impregnando tal medida de significado. O Produto Interno Bruto foi escolhido como medidor do progresso da civilização no século XX dessa maneira. Talvez no século XXI nós o substituiremos pela Felicidade Interna Bruta ou outra medida que capture a essência de nossos valores e objetivos enquanto civilização.

Imagine, pois, novamente, que toda dívida mundial desapareceu junto com o fim do calendário Maia nesta sexta-feira. O que se alteraria?

(*) Joe Brewer é fundador e diretor do Cognitive Policy Works, um centro educacional e de pesquisas dedicado à aplicação de ciências cognitivas e comportamentais à política. Ele é um ex-membro do Rockridge Institute, um grupo de estudos fundado por George Lakoff para analisar discursos políticos para o movimento progressista.
Tradução de André Cristi


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Brasil, 24 de dezembro de 2012

Universidade Planetária do Futuro - Ano III
Centro de Ciências Sociais 
Direção:
Profa. Dra. Maria de Fátima Félix Rosar




Departamento de Divulgação Cultural
e Projetos Especiais da U.P.F.
Coordenação: 
Ana Felix Garjan, Luciana Fortes Félix, Zélle Bittencourt

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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