* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O homem que amava o cinema, por Antônio Xerxenesky

O homem que amava o cinema

Texto de Antônio Xerxenesky e design por Kareen Sayuri


“O que é mais importante, o cinema ou a vida?” Fora de contexto, a célebre frase de François Truffaut parece uma piada. Quem, no mundo, se perguntaria algo tão absurdo, daria um valor tão grande a uma forma de expressão artística? O mesmo sujeito que depois diria: “Sou o mais feliz dos homens: realizo meus sonhos e sou pago para isso, sou diretor de cinema”. É assistindo – não a um, mas a vários – filmes do cineasta francês que a sentença ganha sentido, e então podemos compreender como pode um homem amar tão apaixonadamente o cinema.


Nascido em Paris no ano de 1932, François Truffaut começou a frequentar cedo as salas de cinema. Aos 8 anos de idade, assistiu ao primeiro filme de sua vida, e passou boa parte da adolescência no escurinho da cinemateca de Henri Langlois, hoje tão lendária para o mundo da sétima arte como é a livraria Shakespeare & Co. para a literatura. Foi na cinemateca que ele iria se apaixonar pelo cinema norte-americano, pelos faroestes de John Ford e Howard Hawks e pelos suspenses do inglês Alfred Hitchcock. Ainda na juventude, Truffaut conheceu o crítico André Bazin (que depois lhe deu emprego na revista Cahiers du Cinéma) e o cineasta Jean-Luc Godard, quando este ainda era um crítico sem papas na língua.


Teoria e prática Truffaut e Godard viam com maus olhos o cinema francês e produziam ácidas críticas na Cahiers du Cinéma contra as tendências da época (muitos desses textos, junto com outros artigos, encontram-se compilados no essencial O Prazer dos Olhos – Escritos sobre Cinema). Chegou uma hora, porém, em que perceberam que só reclamar não levaria a lugar algum. Eles defendiam o cinema de auteur, no qual os filmes deveriam carregar inúmeras marcas do diretor – considerado o verdadeiro autor. Com um manifesto desses na cabeça, era momento de pôr as mãos na câmera e se arriscar. Sendo assim, após dois curtas, em 1959, Truffaut lançou seu primeiro longa-metragem, Os Incompreendidos. Foi o divisor de águas.


Não é “somente” porque Os Incompreendidos mudou a história do cinema, com sua edição incomum e sua fotografia em preto e branco. A questão não é apenas histórica. No filme, Truffaut transformou parte de sua vida em cinema. Por mais questionável que seja a abordagem de investigar a vida do autor para compreender uma obra de arte, no caso específico do cineasta francês, é como se a obra chamasse a atenção justamente para isso: a relação entre vida e ficção. Com auxílio do ator Jean-Pierre Léaud no papel de Antoine Doinel, Truffaut reconstruiu, no filme, muitos dramas de sua infância, a dificuldade de se encaixar na sociedade, as brigas com os pais, a resistência à autoridade. Desde esse filme, Doinel converteu-se no alter ego de Truffaut. Léaud envelhecia junto com o personagem, e, em consequência disso, o diretor pôde filmar muitas de suas obras mais memoráveis.

O grande frenesi Isso, porém, é adiantar-se alguns capítulos na história do cineasta. Cabe retornar ao ano de 1960. Logo após o sucesso crítico inesperado de seu primeiro longa-metragem, Truffaut partiu para uma série de adaptações literárias. Primeiro, começou com o noir Atire no Pianista, para o qual escalou o músico Charles Aznavour no papel do personagem principal, um tímido pianista. Apesar de partir de um livro policial, o filme é salpicado de momentos cômicos que depois seriam reconhecidos como típicos do diretor. Na sequência, adaptou o romance Jules & Jim, de Henri-Pierre Roché, que pinta um melancólico triângulo amoroso. Considerada por muitos o grande filme do diretor, a obra traz uma performance apaixonante de Jeanne Moreau (literalmente apaixonante, afinal o diretor e a atriz passaram a namorar).


Depois, em 1965, lança a adaptação do clássico de ficção científica de Ray Bradbury Fahrenheit 451, talvez a obra mais conhecida do grande público. Fahrenheit 451 foi um marco na carreira de Truffaut, por bem ou por mal. Tratava-se do primeiro filme que dirigia em inglês, uma língua que ele não dominava na época, além de ser sua primeira obra em cores, técnica em que tampouco tinha experiência. Ao contrário do colega Godard, cujo primeiro filme colorido já explorava uma carga de simbolismo que os vermelhos e azuis permitiam, Truffaut perdeu-se na execução dessa obra, que mantém o valor hoje em dia apenas por ser uma das mais assombrosas histórias de distopia, com um governo futurista que exigia que os livros, considerados perigosos, fossem queimados.


Caminhos tortuosos A década de 60, como os livros de história estão cansados de informar, foi um momento de mudanças radicais na sociedade, especialmente na França, que teve a revolução do maio de 1968. Nesse momento histórico houve uma cisão no cerne da nouvelle vague, a escola artística capitaneada pelos novos cineastas franceses: Godard junta-se ao movimento esquerdista e passa a dedicar suas obras à causa socialista. Truffaut, por outro lado, segue fazendo cinema como sempre fez: dá continuidade à série de Antoine Doinel (Beijos Roubados e Domicílio Conjugal), com suas desventuras no amor e no trabalho. A divisão política (e estética, inevitavelmente) cria a cizânia entre os amigos, que trocam cartas rancorosas.


Hoje, analisando em retrospecto, a maioria da crítica percebe que as melhores obras de Godard foram feitas antes de 1968, e que sua adesão total à causa transformou seu cinema em uma arte panfletária. Enquanto isso, o cinema de Truffaut percorreu rotas irregulares: teve seus altos e baixos, e nunca voltou a ser tão inovador como foi na década de 60. Não obstante, nos anos 70, realizou no mínimo dois filmes marcantes: A Noite Americana e O Homem Que Amava as Mulheres.


Os dois filmes não chamam muita atenção, a princípio. Imaginando um espectador que não faz ideia de quem é esse tal de François, ele talvez assistisse às obras com indiferença. Porém, em se tratando de “cinema de autor”, quanto mais se veem os filmes do diretor, mais entendemos suas nuances. Sendo assim, O Homem Que Amava as Mulheres surge como uma síntese das explorações sobre o tema “relacio namentos”. Momento da franqueza: François Truffaut era um mulherengo. Ou, se a expressão for muito pesada, um galanteador, um homme à femmes. Apaixonava-se por toda bela atriz sob sua direção, dizem. E namorava muitas delas. Seu alter ego sofreu, ao longo da série, com uma dificuldade de manter o compromisso e dedicar-se a uma só mulher, estando sempre com um pé na porta. Então, quando a primeira cena de O Homem Que Amava as Mulheres mostra o enterro do protagonista (interpretado por Charles Denner), com seu caixão visitado por dezenas de moças de todo s os tipos, ela reverbera com maior força no espectador já familiarizado com a obra do diretor.


O legado Truffaut morreu em 1984, culpa de um câncer cerebral, e hoje jaz no cemitério de Montmartre, junto com outros nomes importantes da nouvelle vague. Vinte e seis anos após sua morte, o cinéfilo contemporâneo vez em quando se pergunta: qual foi a importância dele, afinal?


Em primeiro lugar, o diretor realizou filmes reconhecíveis. Basta sentar na frente de um filme qualquer dele, sem aviso algum. Após cinco minutos, vem a certeza de que se trata de um filme de Truffaut. Neles, o trágico nunca afunda no sentimentalismo: o humor, muitas vezes inocente e quase infantil, brota nos momentos mais inesperados. Uma briga de casal nunca é apenas uma briga de casal, ela se desdobra e se aprofunda quanto mais se conhece a obra do francês. Talvez aí esteja a raiz da marca autoral que os diretores da nouvelle vague tanto buscavam. Ao aproximar sua vida da arte, Truffaut transformou a experiência de ir ao cinema em uma maneira de dialogar com uma pessoa de carne e osso, que não tem medo de expor seus defeitos.

O que nos leva ao outro filme importante da década de 70: A Noite Americana. Repleto de metalinguagem, mostrando o que ocorre por trás dos bastidores de uma filmagem, a obra se constrói como uma sentimental carta de amor ao cinema. É isso que Truffaut era, no fim das contas: um cinéfilo, um apaixonado. Sua obra nos convence do prazer que é assistir a um bom filme e, mais importante, do poder da expressão artística e de como a ficção pode nos ajudar a entender melhor a nós mesmos.




Livro O Prazer dos Olhos – Escritos sobre Cinema, François Truffaut, Jorge Zahar François Truffaut: uma Biografia, Antoine de Baecque, Record.


Fonte: http://vidasimples.abril.com.br/subhomes/gente




François Truffaut, o diretor que provou o quanto a ficção é capaz de iluminar nossa vida.


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Brasil, 10 de fevereiro de 2011
Universidade Planetária do Futuro

Divulgação: Ana Felix Garjan
Grupos ARTFORUM Brasil XXI


Universidade Planetária do Futuro

O Futuro nos espera agora!
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Direção de Divulgação de Assuntos Culturais:
Ana Felix Garjan

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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