* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Professores e aprendizes - a prática educativa como lugar da contradição, Profa. Dra. Maria de Fátima Félix Rosar

Professores e aprendizes – a prática educativa como lugar da contradição
Maria de Fatima Felix Rosar [1]

Para darmos início ao nosso diálogo, poderemos reconhecer alguns pontos de partida e, quem sabe, de convergência ou divergência, talvez, entre perspectivas teóricas-práticas difundidas na área da educação. É muito provável que se estabeleça assim um movimento dialético entre aproximações e distanciamentos e se isso ficar nítido em nosso pensamento teremos, desse modo, uma primeira aproximação com o cerne de um tema que se apresenta de forma instigante. Onde emerge a contradição? Qual o conteúdo das contradições que vivenciamos?


Vejamos que possibilidades de leitura podem se configurar sobre esse tema, considerando-se a polissemia inscrita em nossa linguagem e em nosso pensamento, sempre que expressamos idéias, concepções, como resultados de experiências e práticas materializadas no nosso cotidiano.


Quando falamos de professores e aprendizes, podemos entender que se estabelece na prática educativa uma relação pedagógica entre professores e alunos. Mas, também ocorre, embora nem sempre se ressalte em primeira mão, que os professores, nós mesmos, somos ao mesmo tempo professores e aprendizes numa sala de aula.


Se optarmos pelo tratamento dessa relação intrínseca entre cada um de nós e o seu Outro, de que podemos falar, senão do nosso modo próprio de ensinar e aprender? Entretanto, se reconhecermos que a nossa identidade se constitui no duplo movimento de ensinar e aprender, onde reside a contradição? Não somos um ser duplicado, logo estamos falando de um ser uno. Porém, esse ser uno provoca dissonâncias em seu próprio mundo interior, a partir de seu posicionamento no mundo real.O mundo real define em grande medida o conteúdo da nossa subjetividade, o que não significa que nossas escolhas e projetos não produzam também impactos sobre a realidade concreta.


Do que estamos falando exatamente, ao propormos uma abordagem desse tema, a partir de uma lógica dialética, que nos apresenta desdobramentos, de um modo controvertido e até paradoxal, se levarmos em conta que estamos, em certa medida, nos colocando no centro de um debate que tem se constituído como um divisor de águas entre o pensamento crítico de viés marxista e o pensamento pós-moderno, desenvolvido a partir das abordagens de caráter multicultural, foucaultiano e micro-histórico?


Na realidade, busco contribuir para a construção de aproximações possíveis entre o pensamento histórico-dialético e a abordagem psicanalítica, considerando a dimensão histórico-objetiva e estrutural-subjetiva, trazendo indícios de que a prática educativa, como lugar da contradição precisa ser melhor clarificada, se se pretende desenvolver a condição mais contínua de seres que ensinam e aprendem simultaneamente. Isso não nos priva do reconhecimento de que somos professores. E sabemos que professores podem ser mestres e mestres são inesquecíveis. Mas, quem educa precisa se educar, diariamente, já nos alertava Marx ao indagar: quem educa o educador?


O espaço da prática educativa no cotidiano das nossas salas de aula está repleto de contradição. Vejamos de um ponto de vista mais objetivo e, ao mesmo tempo, de um ponto de vista mais subjetivo, de que modo se expressa essa contradição e de que modo podemos admiti-la como mediadora de processos de desenvolvimento humano mais avançado, se não nos negarmos a identificá-la.


Estamos na condição de professores responsáveis pela educação de muitas gerações há muitos séculos. Na realidade, os educadores constituem-se como pedagogos (aqueles que conduzem os educandos), desde a Grécia, mesmo que não estivessem recebendo essas denominações e não estivessem sendo valorizados pelo papel exercido de modo mais marginal, na sociedade grega. Manacorda nos lembra que “provavelmente a evolução histórica foi do escravo pedagogo e mestre na própria família ao escravo mestre das crianças de várias familiae e, enfim, ao escravo libertus que ensina na sua própria escola.” (1989:78)


E, desde a Grécia, sabemos que algumas práticas educativas, tal como ocorreu com os seguidores de Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro, estavam direcionadas à reflexão sobre a realidade e sobre o interior dos seres humanos, com a perspectiva de que precisamos nos conhecer e precisamos estabelecer um caminho de busca do conhecimento, da sabedoria e da felicidade.


Fomos educados para sermos educadores por, pelo menos, uma dúzia de professores que, desde o ensino fundamental até o ensino superior compuseram suas imagens, palavras, conceitos, cenários, no nosso pensamento, povoando o nosso imaginário, tanto em sua dimensão cognitiva como afetiva.


De tudo que recebemos, processamos aquilo que foi possível processar, mediante uma maneira de elaboração que ocorre de modo consciente e, também, inconsciente. Reproduzimos muitas vezes o modo de atuar em uma sala de aula, tal como fazia um professor ou uma professora, sem que sequer tenhamos identificado o quanto repetimos certas práticas assimiladas pelos exemplos que nos foram dados concretamente. É claro, assimilamos, muitas vezes, exemplos mais saudáveis e mais marcantes, do ponto de vista intelectual e emocional. Entretanto, muitas vezes, estamos reproduzindo práticas pouco saudáveis, que foram associadas ao nosso núcleo subjetivo mais problemático, onde se instalam as neuroses que todos nós portamos, como seres humanos.


Em estudos feitos com professores, alguns depoimentos indicam a complexidade desse lugar de professor na sala de aula. “Alguns professores relatam ter dificuldade em lidar com seu lugar de autoridade, e ocupar este lugar quando é confundido com autoritarismo. Outras dificuldades se referem às expectativas do professor quando professor e aluno não se encaixam, pois o aluno se coloca submisso a ele e perde a capacidade de pensar por si próprio.” ( SILVA, 1994:79)


Se são tão complexas as relações que se estabelecem em sala de aula e sabemos da importância do nosso papel na constituição desse espaço, a pergunta que se coloca, de modo inevitável é: Estou construindo as condições necessárias para ocupar esse lugar de professor, de mestre?


Vale pensar como nos constituímos efetivamente em seres humanos mais ou menos saudáveis, mais ou menos contraditórios. Mais ou menos integrados ou desintegrados. Qual a nossa condição em termos concretos, objetivos e subjetivos, para realizarmos as práticas educativas dentro e fora da escola?


Ao contrário de Hobbes e Locke, Hegel e Marx identificaram o processo de construção da condição humana no leito da história. Claro, Marx foi muito além da dialética hegeliana, ao evidenciar que é na história, mas, particularmente, no mercado, que se constrói o processo de sociabilidade, ao mesmo tempo em que estão dadas as condições de descaracterização da dimensão humana. Ou seja, o modo de inserção no processo de produção capitalista, na condição de força-de-trabalho expropriada e alienada, nos conduz a um quadro progressivo de degradação humana, que pode, pouco a pouco, nos desumanizar.


Se é assim que se compreende a constituição de nossa subjetividade como seres humanos e, portanto, também, como professores, nascemos no leito da história onde emerge a contradição real desse processo de constituição humana. Estamos em meio a um processo histórico em que, para a maioria dos seres humanos, são negadas as condições de desenvolvimento ampliado e multidimensional. Potencialmente, somos todos seres omnilaterais, porém a organização do trabalho na sociedade capitalista define trajetórias, percursos, projetos de vida coletiva, condicionando a classe trabalhadora a um processo de “encolhimento”, uma vez que não lhe é garantida possibilidade de acesso à ciência, à cultura, à prática de desenvolvimento corporal, à expansão do pensamento e de sua prática social.


Historicamente, a educação destinada à massa de trabalhadores nas cidades foi sempre precária e deficiente. Marx e Engels recolheram evidências dessa situação na Inglaterra e produziram trabalhos apresentados em Congressos e publicados em livros, como Le Syndicalisme (Marx e Engels) e a Situação das Classes Operárias na Inglaterra (Engels).


Em notas de Marx relativas aos relatórios de inspetores em 1857, fica patente o engodo que se produzia nas escolas nas quais se mantinham as crianças para obterem uma certificação de escolaridade. “Quando visitei uma escola que passava tais certificados, fiquei de tal maneira chocada com a ignorância do mestre, que lhe disse: 'Perdão, Senhor, sabeis ler? 'O quê, um bocadinho', foi a resposta; e para se justificar, acrescentou: 'Em todo o caso, sei mais do que os meus alunos” (Marx e Engels, Crítica da Educação e do Ensino, Lisboa, Moraes, 1978, p.66).


Estavam dadas essas condições de educação destinada aos filhos dos trabalhadores no século XIX. Será possível considerarmos que no século XXI são muito diferentes as condições de funcionamento das escolas públicas? Claro que são diferentes. Elas têm uma infra-estrutura melhorada, dispõem de mais espaço, mais livros e até equipamentos como televisão, DVD, computadores. No entanto, estão as crianças, na atualidade, em escolas em que os professores estão realizando um processo de ensino-aprendizagem exitoso?


Se tomarmos os dados do Ideb, na maioria dos estados brasileiros, existe motivo de preocupação, nesse sentido. Se tomarmos os indicadores do último relatório UNESCO, recém-publicado, os dados do Brasil continuam críticos.


Ocorre que os professores estão progressivamente se qualificando em nível superior, portanto, nem de longe reproduzem a situação do quase analfabetismo dos mestres do século XIX na Inglaterra. Por outro lado, têm dificuldade de produzir práticas educativas mais exitosas, apesar das novas teorias difundidas e até apreendidas nos mais variados cursos, capacitações, congressos em que circulam os modelos da atualidade: professores reflexivos, professores-pesquisadores, professores leitores e produtores textuais, professores-orientadores, professores-mediadores.


Talvez essa realidade entre teorias e práticas consideradas muito atualizadas esteja produzindo uma nuvem de fumaça que não nos permite identificar onde se produzem as contradições da prática educativa, que continuadamente realizamos durante décadas, como professores e, até mesmo, como reconhecidos mestres.


Uma das evidências dessa contradição diz respeito ao fato de que a nossa origem de classe, predominantemente alinhada com a identidade da pequena burguesia, da classe média, nos conduz, no nível do imaginário, à fantasia de nos igualarmos, em termos de condições de vida, com o status e o modus vivendi da classe abastada. Os sonhos de consumo dos professores, de modo geral, estão muito distantes da realidade da vida das crianças e jovens pobres que encontramos nas salas de aula. Somos referências para eles, podemos ser até mesmo modelos para crianças e jovens que têm relações sociais muito mais restritas no seu círculo de vida familiar e social.


De que modo, com a nossa escolha por um modo de vida mais alinhado aos imperativos do mercado influenciamos os nossos alunos? Buscamos o status de uma classe que não corresponde à nossa origem social? Já tive oportunidade de ouvir de algumas pessoas que em muitas capacitações transmite-se aos professores a receita do sucesso, de como se conhece as pessoas bem-sucedidas pelas suas vestes, seu modo de andar, seus pertences pessoais. (Não sei se já viram como Revistas de bordo em vôos de várias companhias aéreas nos apontam os pertences de uma pessoa bem sucedida, como indicadores de características de seu modo de ser.)


Como nos colocamos frente aos nossos alunos? Estamos em geral mais distantes de sua realidade, porque temos uma certa necessidade de negar uma origem mais simples, frente aos padrões de sucesso e de gozo material que indicam sucesso profissional, de acordo com os idealizadores das fórmulas da pedagogia de resultados.


Esses parâmetros que nos são inculcados, a partir da lógica do mercado, produzem muitos outros impactos além do nosso distanciamento em relação aos nossos alunos. Na verdade, distanciamo-nos de nós mesmos, ao assumirmos características de personagens formatados pelo mercado. [2] Para o mercado seremos seres cada vez mais valorizados enquanto consumidores, à medida que estivermos integrados ao processo de consumo do que é descartável, do que é supérfluo, do que é luxo e lixo também.


Essa contradição entre ser e não-ser o sujeito formatado pode produzir uma grande dissonância interna, levando-nos a uma situação de maior fragilidade na prática de atuação diária como professores e aprendizes. Isso ocorre, principalmente, se fizermos um processo de adormecimento do pensar crítico, se fizermos uma cristalização da postura de adesão aos padrões de sociabilidade e de mercantilização do fazer pedagógico na sociedade em que vivemos.


A essa altura adentramos o núcleo de produção de mais uma grande contradição que se instala na nossa prática de professores e de mestres. Qual o nosso ideário de educação? O que nos move? A busca de uma forma de sobrevivência numa sociedade em que os postos de trabalho estão ficando escassos? A possibilidade de intervir na realidade, promovendo práticas educativas de caráter mais emancipador, que questiona a ordem estabelecida e historiciza esse processo, situando as crianças e os jovens no contexto de uma sociedade de classes?


Como podemos nos posicionar criticamente, se alimentamos o nosso imaginário com as ilusões infantis do consumo como fonte de prazer, que nos desloca das questões relativas às nossas frustrações, ao luto pelas perdas, ao reconhecimento dos nossos limites e do nosso conformismo diante do status quo?


Somos seres históricos em permanente estado de transformação. Entretanto, podemos ser “mumificados” se nos deixarmos levar, de acordo com a nova moda, somente no nível da superfície; sem termos a decisão de penetrarmos as nossas próprias entranhas, de modo a identificarmos que espécie de seres somos nós como educadores, em meio a um milhão de possibilidades de nos travestirmos em posições verdadeiramente, contrárias aos processos educativos transformadores.


Talvez precisemos cada vez mais nos colocar na posição de aprendizes, se desejamos de fato ser professores e mestres. Talvez tenhamos a necessidade inadiável de descobrir se temos ou não “paixão de formar”, entendendo-se essa paixão como “ser capaz de amar o outro na diferença própria do outro, ser capaz de perdê-lo como discípulo e como extensão de si próprio, mas ganhá-lo como colega pensante e independente. E, ao mesmo tempo, ser capaz de reconhecer a dependência da relação formativa, que se dá na medida em que o outro é importante para haver o diálogo, o conhecimento, para se articular idéias, sendo um interlocutor do outro.” (SILVA, 1994: 110).


Foi com Marx que aprendemos o quanto é alienante o trabalho na fábrica. Com ele também aprendemos que a ciência e a técnica fazem parte da base econômica e que ambas resultam de um trabalho coletivo, sendo depois apropriadas e monopolizadas pelo capital.


Essa situação que é tão concreta no atual momento de desenvolvimento do capitalismo que expandiu a sua capacidade de produção de bens materiais e imateriais, como mercadoria, nos coloca diante do desafio de nos conscientizarmos de que somos inseridos nesse processo de mercantilização. Somos também tomados como mercadoria, se nos deixarmos ficar passivos nessa sociedade em que Estado e Mercado são instâncias que se interpenetram e se potencializam no projeto de manutenção da ordem burguesa.


Nessas condições é necessário realizar uma luta no domínio ideológico; uma luta de idéias, de ideais que possam promover o desvelamento das contradições em que estamos imersos e que constituem parte substancial do nosso mundo subjetivo, sem o que nos deixamos apreender pelas armadilhas dos processos de sedução do brilho e do fetiche inscrito no mercado dos bens materiais e das idéias que fundamentam as nossas relações pedagógicas e o nosso modo de atuar como educadores na sociedade.


Para sermos ao mesmo tempo professores e aprendizes, necessitamos expandir o nosso pensamento, a partir de práticas educativas que nos permitam questionar as nossas próprias certezas. Sabemos o quanto somos capazes de produzir mudanças, embora isso não produza uma transformação radical em termos da vida material dos nossos alunos. Entretanto, precisamos de modo programático e sistemático demonstrar para os nossos alunos que o dinheiro não substitui a inteligência. Que o capitalismo destrói a humanidade inscrita potencialmente nos seres humanos. Que o espaço do conhecimento e da cultura resulta da construção histórica de todos os trabalhadores em todos os séculos.


Marx dizia em seus Escritos Parisienses, em 1844:


“Na sociedade mercantil desenvolvida em que vivemos presentemente, a inteligência vende-se e compra-se sistematicamente, e é com o dinheiro que nascem as universidades, enquanto a ciência venal funciona mediante um salário – e o patrão é o pagador. O dinheiro liga e mede tudo como escreve Shakespeare: ' Ora! Deus visível que liga estreitamente as coisas incompatíveis, e as obriga a abraçar-se, que fala por todas as bocas e une o que é contra a natureza.” No período venal do capital, os artistas e pensadores são constrangidos à mediocridade e ao silêncio. (Marx e Engels. Crítica da educação e do ensino, Lisboa, Moraes, 1978:26).


E nós professores-aprendizes, o que fazemos com a nossa prática educativa? De que modo podemos enfrentar a contradição entre ser e não-ser educador diante das estratégias ideológicas do Estado e do Mercado?


Referências bibliográficas

MARX, K. e ENGELS, F. Crítica da educação e do ensino, Lisboa, Moraes, 1978

MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação. Da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez:Autores Associados, 1989.

SILVA, Maria Cecília Pereira da. A Paixão de formar. Da psicanálise à educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994.

UNESCO. Relatório da situação da educação. 2008

[1] - Atuou como docente na UEMA, UFMA e UNICAMP, trabalhando, atualmente, como consultora da organização não-governamental Formação- Centro de Apoio à Educação Básica, na cidade de São Luís - MA.

[2] “A identificação com os aspectos 'ideais' do professor é algo que foi observado quando descrevi os modelos de professor que interferiram nas escolhas profissionais. A isto chamo de “figuras de identificação”. (SILVA, 1994:108).

................................................................

Brasil, 04 de janeiro de 2011 - XXI

Profa. Dra. Maria de Fátima Felix Rosar
Diretora do Centro de Ciências Humanas
Universidade Planetária do Futuro


Grupos ARTFORUM Brasil XXI - 11anos
Universidade Planetária do Futuro - Ano II
Departamento de Comunicação e Divulgação Científica
...

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

Grupos Artforum Brasil XXI

Grupos Artforum Brasil XXI
Logo UNIFUTURO-Brasil XXI

Arquivo do blog