Uma das mais importantes missões da Universidade Planetária do Futuro é divulgar artigos, textos científicos e matérias relacionadas com os importantes temas da humanidade.
Neste último dia do mês do novembro de 2013, às vésperas de completarmos mais um ano de atividades em prol do desenvolvimento da nossa "cultura humanista-planetária de paz", a Universidade Planetária do a UNIFUTURO, divulga importante artigo do Boletim Jus Notícias.
Organizações não estatais internacionais: Cruz Vermelha Internacional e Human Rights Watch International
Boletim Jus Notícias
Publicado por Nestor Sampaio, em 29/11/2013
Além do Direito Internacional dos Direitos Humanos e do Direito Internacional dos Refugiados, há o Direito Internacional Humanitário, que é um conjunto de regras que buscam, por questões humanitárias, limitar e minimizar os efeitos do conflito armado. Ele protege as pessoas que não participam ou não mais participam das hostilidades e restringem os meios e métodos de guerra. O Direito Internacional Humanitário também é conhecido como direito de guerra e direito do conflito armado.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi fundado há 150 anos em Genébra, Suíça, e seu símbolo homenageia a bandeira daquele Estado. O seu princípio básico é que, mesmo na guerra, há limites relativos à forma como a guerra é conduzida e relativos ao comportamento dos combatentes. As regras no combate foram aceitas por quase todas as nações no mundo e são conhecidas pela designação de Direito Internacional Humanitário, do qual as Convenções de Genébra constituem o fundamento. Para evitar conflitos com países que não admitem o simbolismo católico (embora a Cruz Vermelha não se vincule ao Cristianismo), tal organismo adota uma lua, na posição de quarto crescente, de cor vermelha, em fundo branco.
A aceitação da CICV deriva do direito humanitário, construído em decorrência da Convenção de Genébra de 1949. Trata-se uma organização não governamental, imparcial, neutra e independente, cuja atribuição exclusivamente humanitária volta-se para proteger a vida e a dignidade das vítimas de guerra e de revoluções internas, dando-lhes assistência médica, de suprimentos etc.
Existe uma Assembleia, que é o órgão máximo de direção da Cruz Vermelha, que traça a política e estratégias de seu funcionamento. O Conselho de Assembleia, de caráter colegiado, prepara as atividades da CICV no que atine a recursos, pessoal e comunicação. A diretoria é um órgão executivo que zela pelo cumprimento dos objetivos gerais e pela linha de funcionamento definida pela Assembléia.
A Human Rights Watch International é uma organização não governamental internacional independente, custeada por doações, mas que não aceita doações de governos ou de entidades públicas, que se dedica à tutela dos direitos humanos dos povos do mundo todo. Foi criada em 1978, com a Divisão de Helsinki (Finlândia), contando atualmente com 5 divisões, referentes à África, Américas, Ásia, Oriente Médio e aos países que aderiram aos Acordos de Helsinki. Possui 3 divisões temáticas: direitos da criança, direitos da mulher e transferência de armas. Investiga e pública violações de direitos humanos, responsabilizando seus autores.
Estimula governos, imprensa e sociedade a respeitarem o direito internacional dos direitos humanos e induz as vítimas de violações de direitos a afrontarem práticas discriminatórias. Dedica-se também à mobilização internacional pela causa dos direitos humanos e defende a liberdade de pensamento, o devido processo legal, o princípio de legalidade, uma sociedade civil atuante etc. A Human Rights documenta e oferece denúncias de homicídios, desaparecimentos, torturas, prisões ilegais, discriminações, abusos sexuais e outras, visando responsabilizar governos e governantes pelo desrespeito dos direitos humanos de seus povos.
http://nestorsampaio.jusbrasil.com.br/
Brasil, 30 de novembro de 2013
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi fundado há 150 anos em Genébra, Suíça, e seu símbolo homenageia a bandeira daquele Estado. O seu princípio básico é que, mesmo na guerra, há limites relativos à forma como a guerra é conduzida e relativos ao comportamento dos combatentes. As regras no combate foram aceitas por quase todas as nações no mundo e são conhecidas pela designação de Direito Internacional Humanitário, do qual as Convenções de Genébra constituem o fundamento. Para evitar conflitos com países que não admitem o simbolismo católico (embora a Cruz Vermelha não se vincule ao Cristianismo), tal organismo adota uma lua, na posição de quarto crescente, de cor vermelha, em fundo branco.
A aceitação da CICV deriva do direito humanitário, construído em decorrência da Convenção de Genébra de 1949. Trata-se uma organização não governamental, imparcial, neutra e independente, cuja atribuição exclusivamente humanitária volta-se para proteger a vida e a dignidade das vítimas de guerra e de revoluções internas, dando-lhes assistência médica, de suprimentos etc.
Existe uma Assembleia, que é o órgão máximo de direção da Cruz Vermelha, que traça a política e estratégias de seu funcionamento. O Conselho de Assembleia, de caráter colegiado, prepara as atividades da CICV no que atine a recursos, pessoal e comunicação. A diretoria é um órgão executivo que zela pelo cumprimento dos objetivos gerais e pela linha de funcionamento definida pela Assembléia.
A Human Rights Watch International é uma organização não governamental internacional independente, custeada por doações, mas que não aceita doações de governos ou de entidades públicas, que se dedica à tutela dos direitos humanos dos povos do mundo todo. Foi criada em 1978, com a Divisão de Helsinki (Finlândia), contando atualmente com 5 divisões, referentes à África, Américas, Ásia, Oriente Médio e aos países que aderiram aos Acordos de Helsinki. Possui 3 divisões temáticas: direitos da criança, direitos da mulher e transferência de armas. Investiga e pública violações de direitos humanos, responsabilizando seus autores.
Estimula governos, imprensa e sociedade a respeitarem o direito internacional dos direitos humanos e induz as vítimas de violações de direitos a afrontarem práticas discriminatórias. Dedica-se também à mobilização internacional pela causa dos direitos humanos e defende a liberdade de pensamento, o devido processo legal, o princípio de legalidade, uma sociedade civil atuante etc. A Human Rights documenta e oferece denúncias de homicídios, desaparecimentos, torturas, prisões ilegais, discriminações, abusos sexuais e outras, visando responsabilizar governos e governantes pelo desrespeito dos direitos humanos de seus povos.
http://nestorsampaio.jusbrasil.com.br/
Brasil, 30 de novembro de 2013
Universidade Planetária - Ano IV
Centro de Ciências Sociais
Diretora: Profa. Maria de Fátima Felix Rosar
Depto de Divulgação Cultural e Científica
Coordenação: Ana Felix Garjan