África do Sul
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Coordenadas: 22°-35° S, 16°-33° O
Republic of South Africa (Inglês)
Republiek van Suid-Afrika (Africâner)
IRiphabliki yeSewula Afrika (Ndebele)
IRiphabliki yaseMzantsi Afrika (Xhosa)
IRiphabliki yaseNingizimu Afrika (Zulu)
IRiphabhulikhi yeNingizimu Afrika (Swazi)
Rephaboliki ya Afrika-Borwa (seSotho do norte)
Rephaboliki ya Afrika Borwa (seSotho do sul)
Rephaboliki ya Aforika Borwa (Tswana)
Riphabliki ra Afrika Dzonga (Tsonga)
Riphabuḽiki ya Afurika Tshipembe (Venda)
República da África do Sul
Bandeira Brasão de armas
Lema: !ke e: ǀxarra ǁke (ǀXam)
Verskillende mense verenig (Africâner)
Português: Diversos povos se unem.
Hino nacional: National anthem of South Africa
Gentílico: sul-africano(a)
austro-africano(a)[1]
Localização da África do Sul.
Capital Cidade do Cabo (legislativa)
Pretória (executiva)
Bloemfontein (judiciária)
25°44′42″S 28°11′25″E
Cidade mais populosa Joanesburgo
Língua oficial 11Inglês
Africâner
Ndebele
SeSotho do norte
SeSotho do sul
Suázi/Suazi
XiTsonga/ ChiTsonga/ShiTsonga
seTswana
Venda
Xhosa
Zulu
Governo República Federal Parlamentarista
- Presidente Jacob Zuma
- Presidente do CNP (Conselho Nacional das Províncias) Mninwa Johannes Mahlangu
- Palestrante da Assembleia Nacional Baleka Mbete
- Chefe de Justiça Pius Langa
- Independência do Reino Unido
- União Sul-Africana 31 de Maio de 1910
- Estatuto de Westminster 11 de Dezembro de 1931
- República 31 de Maio de 1961
Área
- Total 1.221.037 km² (25º)
População
- Estimativa de 2008 47.900.000 hab. (25º)
- Censo 2001 44.819.778
- Densidade 39 hab./km² (170º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$ 467,95 bilhões (25º)
- Per capita US$ 10.600 (76º)
Indicadores sociais
- Gini (2000) 57,8 – alto
- IDH (2007) 0,683[2] (129º) – médio
- Esper. de vida 49,3 anos (178º)
- Mort. infantil 44,8/mil nasc. (130º)
- Alfabetização 82,4% (113º)
Moeda Rand (ZAR)
Fuso horário Tempo do Sul da África (UTC+2)
Cód. Internet .za
Cód. telef. +27
A África do Sul, oficialmente República da África do Sul, é um país situado no extremo sul da África, com 2.798 quilômetros de litoral[3][4] sobre os oceanos Atlântico e Índico.[5] O país divide suas fronteiras com a Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-africano.[6]
Os seres humanos modernos habitam a África Austral há mais de 100.000 anos. Na época do contato com os Europeus, os povos indígenas dominantes eram tribos que migraram de outras partes da África há cerca de mil anos antes da colonização europeia. Entre os séculos IV e V, tribos falantes do Bantu vieram para o sul, onde deslocaram, conquistaram e assimilaram os povos originários da África Austral. Na época da colonização europeia, os dois maiores grupos eram os povos Zulu e Xhosa.
Em 1652, um século e meio após a descoberta da Rota Marítima do Cabo, a Companhia Holandesa das Índias Orientais fundou uma estação de abastecimento que mais tarde viria ser a Cidade do Cabo.[7] A Cidade do Cabo tornou-se uma colônia britânica em 1806. A colonização européia expandiu-se na década de 1820 com os Bôeres (colonos de origem Holandesa, Flamenga, Francesa e Alemã) enquanto os colonos Britânicos se assentaram no norte e no leste do país. Nesse período, conflitos surgiram entre os grupos Xhosa, Zulu e Afrikaners que competiam por território.
Mais tarde, a descoberta de minas de diamante e de ouro desencadeou um conflito do século XIX conhecido como Segunda Guerra dos Bôeres, quando os Bôeres e os Britânicos lutaram pelo controle da riqueza mineral do país. Mesmo vencendo os Bôeres, os Britânicos deram independência limitada à África do Sul em 1910, como um domínio britânico. Durante os anos de colonização Holandesa e Britânica, a segregação racial era essencialmente informal, apesar de algumas leis terem sido promulgadas para controlar o estabelecimento e a livre circulação de pessoas nativas.[8][9][10]
Nas repúblicas Bôeres,[11] já a partir do Tratado de Pretória (Capítulo XXVI),[12] os subsequentes governos sul-africanos tornaram o sistema de segregação racial legalmente institucionalizado, o que mais tarde ficou conhecido como apartheid. O governo então estabeleceu três categorias de estratificação racial: brancos, colorados e negros, com direitos e restrições específicos para cada categoria.
A África do Sul conseguiu sua independência política em 1961 e declarou-se uma república. Apesar da oposição dentro e fora do país, o governo manteve o regime do apartheid. No início do século XX alguns países e instituições ocidentais começaram a boicotar os negócios com o país por causa das suas políticas de opressão racial e de direitos civis. Após anos de protestos internos, ativismo e revolta de sul-africanos negros e de seus aliados, finalmente, em 1990, o governo sul-africano iniciou negociações que levaram ao desmantelamento das leis de discriminação e às eleições democráticas de 1994. O país então aderiu à Comunidade das Nações.
A África do Sul é conhecida por sua diversidade de culturas, idiomas e crenças religiosas. Onze línguas oficiais são reconhecidas pela Constituição do país.[5] O Inglês é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, entretanto, é apenas o quinto idioma mais falado em casa.[5] A África do Sul é um país multiétnico, com as maiores comunidades europeias, indianas e racialmente mistas da África. Embora 79,5% da população sul-africana seja negra,[13] os habitantes são de diferentes grupos étnicos que falam línguas bantas, um dos nove idiomas que têm estatuto oficial.[5] Cerca de um quarto da população do país está desempregada[14] e vive com menos de US$ 1,25 por dia.[15]
As cidades sul-africanas Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni são apontadas como as mais desiguais do mundo, segundo relatório da ONU divulgado em 2010.[16]
O país é um dos membros fundadores da União Africana e é a maior economia do continente. É também membro fundador da Organização das Nações Unidas e da NEPAD, além de ser membro do Tratado da Antártida, do Grupo dos 77, da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, da União Aduaneira da África Austral, da Organização Mundial do Comércio, do Fundo Monetário Internacional, do G20 e do G8+5.
Índice
1 História
2 Geografia
2.1 Clima
3 Demografia
3.1 Religião
3.2 Línguas
3.3 Problemas sociais
4 Política
5 Subdivisões
6 Economia
7 Infraestrutura
7.1 Saúde
8 Cultura
8.1 Culinária
8.2 Música
8.3 Feriados
9 Referências
10 Ver também
11 Ligações externas
História
Ver artigos principais: História da África do Sul e Cronologia da história da África do Sul.
Pintura da chegada de Jan van Riebeeck na Baía da Mesa (por Charles Bell).
Monumento a Nelson Mandela em Sandton.Os primeiros navegadores europeus, portugueses principalmente, chegaram à África do Sul no século XV. Diogo Cão alcançou a costa sul-africana em 1485 e em 1488 foi a vez de Bartolomeu Dias.
No século XVII inicia-se a ocupação permanente da região do Cabo da Boa Esperança pelos holandeses. Em 1909, a união das colónias britânicas de Cabo, Natal, Transval e Orange River origina a nação da África do Sul.
De 1948 a 1993/1994, a estrutura política e social é baseada no apartheid, o sistema legalizado de discriminação racial que manteve o domínio da minoria branca nos campos político, económico e social.
Em 1983, é adotada uma nova constituição que garante uma política de direitos limitados às minorias asiáticas, mas continua a excluir os negros do exercício dos direitos políticos e civis. A maioria negra, portanto, não tinha direito de voto nem representação parlamentar. O partido branco dominante, durante a era do apartheid, é o Partido Nacional, enquanto a principal organização política negra era o Congresso Nacional Africano (ANC), que durante quase 50 anos foi considerado ilegal.
Mais tarde, em 1990, sob a liderança do presidente F. W. de Klerk, o governo sul-africano começa a desmantelar o sistema do apartheid, libertando Nelson Mandela, líder do ANC, e aceitando legalizar esta organização, bem como outras antiapartheid.
Os passos seguintes no sentido da união nacional são dados em 1991. A abertura das negociações entre os representantes de todas as comunidades, com o objetivo de elaborar uma Constituição democrática, marca o fim de uma época perturbada na África do Sul que iniciou-se em 1948 e teve seu fim em 1990, 42 anos, época está chamada de Apartheid, que numa tradução para o português seria "segregação racial"
No dia 10 de abril de 1993, um dos principais líderes do movimento negro da África do Sul, Chris Hani, tombou vítima de dois tiros, diante da própria residência. O que seus assassinos não previram é que essa morte acabaria por acelerar o fim do apartheid.
Em 1993, o governo e a oposição negra acordam nos mecanismos que garantam a transição para um sistema político não discriminatório. É criado um comité executivo intermediário, com maioria negra, para supervisionar as primeiras eleições multipartidárias e multirraciais, e é criado, também, um organismo que fica encarregado de elaborar uma Constituição que garanta o fim do Apartheid.
Em Abril de 1994 fazem-se eleições multirraciais para o novo Parlamento. O ANC ganha as eleições e Nelson Mandela, formando um Governo de unidade nacional, torna-se o primeiro presidente sul-africano negro. Em 2004, ano em que Thabo Mbeki completou cinco anos como sucessor de Nelson Mandela, o presidente da república da África do Sul prometeu acabar com toda a violência de carácter político que ainda possa existir no país. Mbeki demitiu-se do cargo em 20 de Setembro de 2008 após pressões do seu próprio partido sob acusação de interferência no poder judicial. Dois dias depois o ANC apontou Kgalema Motlanthe para chefe-de-estado.
Em Abril de 2010 foi assassinado o líder de extrema-direita Eugène Ney Terre'Blanche, que defendia a supremacia branca no país. O acontecimento marca o aumento da violência e da tensão racial no país. Terreblanche foi encontrado morto na sua casa, no nordeste do país, com ferimentos na cabeça. O assassinato foi atribuído a dois dos seus empregados.
Geografia
Ver artigo principal: Geografia da África do Sul
A África do Sul está localizada no extremo sul do continente africano, com uma região costeira que se estende por mais de 2500 km, sendo também banhada por dois oceanos (Atlântico e Índico). Com uma extensão territorial de 1 219 912 km². O país é o 25.º maior do mundo em área.
A África do Sul tem uma paisagem variada. Na parte ocidental, estende-se um grande planalto composto em parte por deserto e em parte por pastagens e savanas, cortado pelo curso do rio Orange e do seu principal afluente, o Vaal. A sul, erguem-se as cordilheiras do Karoo e, a leste, o Drakensberg, a maior cadeia montanhosa da África meridional, onde situa-se o ponto mais elevado do país no Njesuthi com 3.408 metros, fronteira com Lesotho. A norte, o curso do rio Limpopo serve de fronteira com o Botsuana e o Zimbabué.
O clima varia entre uma pequena zona de clima mediterrânico, no extremo sul, na região do Cabo, a desértico a noroeste. No Drakensberg há áreas com clima de montanha e neve nos pontos mais elevados, comumente no inverno.
A maior cidade é Joanesburgo. A Cidade do Cabo, Durban, Bloemfontein e Pretória são outras cidades importantes. A administração oficial (governo, tribunais, presidência e parlamento) encontra-se dispersa por Pretória, Cidade do Cabo, Joanesburgo e Bloemfontein.
Clima
A África do Sul tem um, em geral, um clima temperado, em parte por estar rodeada pelos oceanos Atlântico e Índico em três lados, pela sua localização climaticamente mais leve no hemisfério sul e devido à altitude média, que sobe de forma constante em direção ao norte (em direção ao equador) e mais para o interior. Devido a esta topografia variada e pela influência oceânica, o país tem uma grande variedade de zonas climáticas.
As montanhas Drakensberg, a mais alta cadeia de montanhas da África do Sul.As zonas climáticas variam, desde o deserto do Namibe no noroeste ao clima subtropical no leste, ao longo da fronteira com Moçambique e com o Oceano Índico. Do leste, a terra sobe rapidamente sobre uma escarpa de montanha em direção ao planalto interior conhecida como Highveld. Embora a África do Sul seja classificada como semi-árida, há uma variação considerável no clima, bem como na topografia.
O extremo sudoeste têm um clima muito semelhante ao do Mediterrâneo, com invernos chuvosos e verões quentes e secos, que acolhe o famoso bioma Fynbos de pastagem e mata. Essa área também produz a maior parte do vinho na África do Sul. Esta região também é particularmente conhecida por seu vento, que sopra intermitente por quase todo o ano. A força deste vento torna o Cabo da Boa Esperança especialmente traiçoeiro para os marinheiros, causando muitos naufrágios. Mais a leste, na costa sul, a precipitação é distribuída mais uniformemente ao longo do ano, produzindo uma paisagem verde. Esta área é conhecida popularmente como a Garden Route.
A província de Estado Livre é particularmente plana devido ao fato de estar centralizada no planalto. No norte do rio Vaal, o Highveld torna-se melhor regado e não experimenta extremos de calor subtropical. Joanesburgo, no centro do Highveld, está em 1.740 metros e recebe uma precipitação anual de 760 milímetros. Os invernos nesta região são frios, embora a neve seja rara.
As altas montanhas Drakensberg, que formam a escarpa sudeste do Highveld, oferecem oportunidades limitadas de esqui no inverno. O lugar mais frio na África do Sul é Sutherland, no oeste das montanhas Roggeveld, onde as temperaturas de inverno podem alcançar -15 ° C. O interior profundo tem a temperaturas mais elevadas: a temperatura de 51,7 ° C foi registrada em 1948 no Cabo do Norte Kalahari perto de Upington.[17]
Demografia
Ver artigo principal: Demografia da África do Sul
África do Sul é uma nação de cerca de 50 milhões de pessoas de diversas origens, culturas, línguas e religiões. O último censo foi realizado em 2001 e o próxima será em 2011. O Statistics South Africa classifica a população em cinco categorias raciais pelas quais as pessoas podem se classificar.[18] No meio do ano 2009 os valores estimados para essas categorias foram Negro Africano com 79,3%, Brancos com 9,1%, Colorados com 9,0%, e Indianos ou Asiáticos com 2,6% da população.[19]
Mesmo com o crescimento populacional da África do Sulna última década[18][20] (principalmente devido à imigração), o país tinha uma taxa de crescimento populacional anual de -0,501% em 2008 (est. CIA), incluindo a imigração.[21] A CIA estima que a população em 2009 na África do Sul tenha começado a crescer novamente, a uma taxa de 0,281%.[22] A África do Sul é o lar de cerca de 5 milhões de imigrantes ilegais, incluindo cerca de 3 milhões de zimbabuanos.[23][24][25] Uma série de motins anti-imigrantes ocorreu na África do Sul em 11 de maio de 2008.[26][27]
De longe, a parte maior da população se auto-classifica como Africano ou negro, mas esse grupo não é culturalmente ou linguisticamente homogêneo. Os principais grupos étnicos incluem os Zulus, Xhosas, Basothos (Sotho do Sul), Bapedis (Sotho do Norte), Vendas, Tswanas, Tsongas, Ndebeles e Swazis, que falam línguas bantu.
Alguns grupos como os Zulus, Xhosas, Bapedis e Vendas são exclusivos da África do Sul. Outros grupos são distribuídos através das fronteiras com os países vizinhos da África do Sul: o grupo Basotho também é o principal grupo étnico no Lesoto. O grupo étnico Tswana constitui a maioria da população de Botswana. O grupo étnico Swazi é o principal grupo étnico da Suazilândia. O grupo étnico Ndebele também é encontrado em Matabeleland no Zimbabué, onde eles são conhecidos como Matabele. Estes povos Ndebele são descendentes de uma facção Zulu sob o guerreiro Mzilikazi que escaparam da perseguição de Shaka, migrando para o seu território atual. O grupo étnico Tsonga também é encontrada no sul de Moçambique, onde eles são conhecidos como Shangaan.
Densidade demográfica da África o Sul. ██ <1 /km²
██ 1–3 /km²
██ 3–10 /km²
██ 10–30 /km²
██ 30–100 /km²
██ 100–300 /km²
██ 300–1000 /km²
██ 1000–3000 /km²
██ >3000 /km²
A população branca não é etnicamente homogênea e descende de muitos grupos étnicos: holandeses, flamengos, portugueses, noruegueses, alemães, gregos, franceses huguenote, ingleses, polacos, irlandeses, italianos, escoceses e galeses. Há também um substancial (embora reduzida) população judaica, a maioria dos quais vieram da Lituânia, na virada do século XX, embora outros vieram depois e, posteriormente, do Reino Unido, da ex-União Soviética e de Israel. Cultural e linguisticamente eles são divididos em africânderes, que falam africâner, e grupos que falam inglês, muitos dos quais são descendentes de imigrantes ingleses e irlandeses. Muitas comunidades pequenas que imigraram no século passado conservam a utilização de outros idiomas. A população branca está diminuindo devido a uma baixa taxa de natalidade e pela emigração, como um fator em sua decisão de emigrar, muitos citam a elevada taxa de criminalidade e as políticas de ação afirmativa do governo. Desde 1994, cerca de 1.000.000 de brancos sul-africanos emigraram permanentemente do país.[28][29][30][31]
Apesar dos níveis elevados da emigração, um elevado número de imigrantes brancos não-Sul Africanos se instalaram no país, em especial de países como Reino Unido e Zimbábue. Por exemplo, em 2005, havia cerca de 212.000 cidadãos britânicos residentes na África do Sul. Desde 2003, o número de imigrantes britânicos que vêm para a África do Sul aumentou 50%. Estima-se 20.000 imigrantes britânicos mudaram-se para a África do Sul em 2007. Houve também um número significativo de branco chegados do Zimbabué, que fogem do seu país de origem à luz dos problemas econômicos e políticos que o país enfrenta atualmente. Bem como os recém-chegados, um número significativo de zimbabueanos brancos emigrou para a África do Sul, na sequência da independência do Zimbábue em 1980. Alguns dos membros mais antigos da comunidade são conhecidos na cultura popular como "Whenwes", por causa de sua nostalgia por suas vidas na Rodésia, "quando estávamos na Rodésia...".[32]
Não houve outras ondas de imigração branca para África do Sul nas últimas décadas. Na década de 1970, muitos moradores das colônias portuguesas na África, como Angola e Moçambique, vieram morar na África do Sul após a independência das nações. Além disso, o governo do apartheid incentivou a imigração do Leste Europeu nos anos 1980 e início dos anos 1990, particularmente da Polônia e da Hungria.
O termo "colorado" é usado ainda para as pessoas de raça mista descendentes de escravos trazidos da África Oriental e Central, os khoisan indígenas que viviam no Cabo na época, Bantus, brancos (principalmente os holandeses/africânder e os colonos ingleses) bem como uma mistura de javaneses, malaios, indianos, malgaxes e asiáticos (como da Birmânia). A maioria fala africâner. Khoisan é um termo usado para descrever dois grupos separados, fisicamente semelhantes: pele clara e pequena estatura. Os Khoikhoi, que foram chamados hotentotes pelos europeus, eram pastores e foram aniquilados, os San, chamados bosquímanos pelos europeus, eram caçadores-coletores. Dentro da comunidade coloradas, entre os imigrantes mais recentes também são encontrados mestiços da antiga Rodésia (atual Zimbábue), Namíbia e imigrantes de ascendência mista da Índia e da Birmânia (Anglo-Indianps/Anglo-Burmeses), que foram acolhidos para o Cabo, quando a Índia e a Birmânia conquistaram sua independência.
A maior parte da populaçãoasiátia sul-africana é de origem indiana, muitos deles descendentes de trabalhadores contratados trazidos no século XIX para trabalhar nas plantações de açúcar da zona costeira oriental então conhecida como Natal. Graves distúrbios em Durban entre indianos e Zulus eclodiu em 1949.[33] Há também um grupo significativo de sul-africanos chineses (cerca de 100 mil indivíduos) e do Vietnam (cerca de 50.000 indivíduos). Em 2008, o Supremo Tribunal de Pretória determinou que os chineses sul-africanos que chegaram antes de 1994 deviam ser reclassificados como mestiços. Como resultado desta decisão, cerca de 12.000-15.000[34] os cidadãos etnicamente chineses que chegaram antes de 1994, totalizando 3%-5% do total da população chinesa no país.[35]
África do Sul abriga uma considerável população de refugiados e requerentes de asilo. Segundo a World Refugee Survey 2008, publicado pelo Comitê estadunidense para Refugiados e Imigrantes, esta população era de aproximadamente 144.700 pessoas em 2007.[36] Grupos de refugiados e requerentes de asilo que somam mais de 10.000 pessoas incluídas do Zimbábue (48.400), República Democrática do Congo (24.800) e Somália (12.900).[36] Estas populações viviam principalmente em Joanesburgo, Pretória, Durban, Cidade do Cabo e Port Elizabeth.[36]
Cidades mais populosas da África do Sul ver • editar
Posição Cidade Região População Posição Cidade Região População
Joanesburgo
Cidade do Cabo
Durban
1 Joanesburgo Gauteng 3 888 180 11 Thohoyandou Limpopo 602 819
2 Cidade do Cabo Cabo Ocidental 3 497 097 12 Polokwane Limpopo 561 772
3 Durban KwaZulu-Natal 3 468 086 13 Nelspruit Mpumalanga 527 703
4 Germinston Gauteng 2 724 229 14 Bushbuckridge Mpumalanga 509 970
5 Pretória Gauteng 2 345 908 15 Louis Trichardt Limpopo 471 805
6 Porto Elizabeth Cabo Ocidental 1 050 930 16 Rustenburgo Noroeste 449 776
7 Bloemfontein Estado Livre 752 906 17 Mthatha Cabo Ocidental 444 830
8 East London Cabo Ocidental 724 312 18 Witbank Mpumalanga 435 217
9 Vanderbijlpark Gauteng 650 867 19 Welkom Estado Livre 405 031
10 Pietermaritzburg Gauteng 616 730 20 Klerksdorp Noroeste 385 782
Censo 2007
Religião
Igreja em Graaff-Reinet.De acordo com o censo nacional de 2001, os cristãos representavam 79,7% da população do país. Isso inclui Cristãos Zion (11,1%), Pentecostais (Carismáticos) (8,2%), Católicos Romanos (7,1%), Metodistas (6,8%), Holandeses Reformados (6,7%), Anglicanos (3,8%); membros de outras igrejas cristãs representavam outros 36% da população. Os Muçulmanos representam 1,5% da população, Hindus cerca de 1,3%, e Judeus 0,2%. 15,1% não tinha qualquer filiação religiosa, 2,3% tinha outra religião e 1,4% não estavam especificados.[37][38][39]
Igrejas Indígenas Africanas eram os maiores entre os grupos cristãos. Acredita-se que muitas das pessoas que alegaram ter nenhuma afiliação com qualquer religião organizada, respeitam as religiões tradicionais indígenas. Muitos povos têm práticas religiosas sincréticas, combinando influências cristãs e indígenas.[40]
Não há nenhuma evidência de que o Islã tenha tido contato com os povos Zulu, Swazi ou Xhosa da costa leste, antes da era colonial. Muitos sul-africanos muçulmanos são descritos como mestiços, nomeadamente na província de Cabo Ocidental, especialmente aqueles cujos ancestrais vieram como escravos do arquipélago indonésio (os malaios do Cabo). Outros são descritos como indianos, nomeadamente em KwaZulu-Natal, incluindo aqueles cujos antepassados vieram como comerciantes do sul da Ásia; eles têm sido acompanhados por outros povos de outras partes da África, assim como brancos ou negros naturalizados sul-africanos. Sul-africanos muçulmanos afirmam que sua fé é a religião que mais cresce em conversão no país.[41]
A população hindu foi primeiramente estabelecida durante o período colonial britânico, mas depois as ondas de imigração da Índia, também têm contribuíram para o aumento dessa população. A maioria dos Hindus são etnicamente do Sul da Ásia.
Outras religiões minoritárias na África do Sul são sikhismo, o jainismo e a Fé Bahá'í.[38]
Línguas
Línguas da África do Sul
██ Inglês
██ Ndebele
██ Xhosa
██ Zulu
██ SeSotho do norte
██ SeSotho do sul
██ Tswana
██ Swazi
██ Venda
██ Tsonga
██ Nenhuma dominante
A África do Sul tem onze línguas oficiais:[42] Africâner, Inglês, Ndebele, SeSotho do norte, SeSotho do sul, Swazi, Tswana, Tsonga, Venda, Xhosa e Zulu. Em número de línguas oficias, o páis é o terceiro, apenas atrás da Bolívia e da Índia. Apesar de todas as línguas serem formalmente iguais, algumas línguas são faladas mais do que outras. De acordo com o Censo Nacional de 2001, as três línguas mais faladas em casa são o Zulu (23,8%), o Xhosa (17,6%) e o Africâner (13.3%).[18] Não obstante o fato de que o Inglês é reconhecida como a língua do comércio e da ciência, sendo falada em casa por apenas 8,2% dos sul-africanos em 2001, uma percentagem ainda menor do que em 1996 (8,6%).[18]
O país também reconhece oito outros idiomas não-oficiais: Fanagalo, Khwe, Lobedu, Nama, Ndebele do Norte, Phuthi, San e a Língua de Sinais Sul-Africana. Estas línguas não-oficiais podem ser utilizadas em determinadas utilizações oficiais em áreas limitadas, onde foi determinado que essas línguas são predominantes. No entanto, suas populações não são significadamente grandes para exigir o reconhecimento nacional.
Muitas das línguas "não oficiais" dos povos San e Khoikhoi possuem dialetos regionais que se estendem em direção ao norte da Namíbia e de Botswana, além de outros lugares. Esses povos, que são uma população fisicamente distinta de outros africanos, tem sua própria identidade cultural com base em suas sociedades de caçadores-coletores. Eles têm sido marginalizados, em grande medida, e muitas das suas línguas estão em perigo de extinção.
Muitos sul-africanos brancos também falam outras línguas europeias, tais como Português (falado também por angolanos e moçambicanos negros), Alemão e grego, embora alguns asiáticos e indianos na África do Sul falam línguas asiáticas, como o Tamil, Hindi, Guzerate, Urdu e Telugu. O Francês é ainda falada pelos franceses sul-africanos, especialmente em lugares como a Franschhoek, onde existem muitos sul-africanos de origem francesa. O Francês Sul-Africano é falado por menos de 10.000 pessoas. O Francês Congolês também é falado na África do Sul por imigrantes.
Problemas sociais
Ver artigos principais: Criminalidade na África do Sul e Conflitos xenófobos na África do Sul em 2008.
Favela em Soweto, Joanesburgo.Segundo uma pesquisa para o período 1998-2000 elaborada pela Organização das Nações Unidas, a África do Sul foi classificada em segundo lugar em assassinatos e em primeiro para assaltos e estupros per capita.[43] As estatísticas oficiais mostram que 52 pessoas são assassinadas todos os dias na África do Sul.[44] O número relatado de estupros por ano é de 55.000,[45] e estima-se que 500 mil estupros são cometidos anualmente na África do Sul.[46] O total de crimes per capita é o 10º entre os 60 países no conjunto de dados.
O estupro é um problema comum na África do Sul, em uma pesquisa de 2009 um em cada quatro homens sul-africanos admitiram ter estuprado alguém.[47] Um em cada três das 4.000 mulheres inquiridas pela Comunidade da Informação, Capacitação e Transparência disse que tinha sido violada no ano passado.[48] A África do Sul tem uma das maiores incidências de estupros de crianças e bebês no mundo.[49] Em um levantamento realizado entre 1.500 crianças escolares no township de Soweto, um quarto de todos os meninos entrevistados disseram que "jackrolling", um termo para estupro em grupo, era algo divertido.[48]
A classe média do país busca segurança em condomínios fechados. Muitos emigrantes da África do Sul também afirmam que o crime foi um grande motivador para eles saírem do país. O crime contra a comunidade agrícola continua a ser um grande problema.[50]
Junto com muitos países Africanos, a África do Sul vem experimentando uma "fuga de cérebros" nos últimos 20 anos. Isso acreditado como potencialmente prejudicial para a economia regional,[51] e é quase certamente prejudicial para o bem-estar da maioria das pessoas que dependem da infra-estrutura de saúde, tendo em conta a epidemia de HIV/AIDS.[52] A fuga de cérebros na África do Sul tende a demonstrar contornos raciais (naturalmente, dado o legado de distribuição de competências da África do Sul) e tem, portanto, resultado em grandes comunidades de brancos sul-africanos no exterior.[53]
Política
Ver artigo principal: Política da África do Sul
Union Buildings é a residência oficial e o gabinete do presidente da república da África do Sul, localizado na capital administrativa do país, Pretória.A África do Sul tem três capitais: Cidade do Cabo, a maior das três, é a capital legislativa; Pretória é a capital administrativa e Bloemfontein é a capital judiciária. África do Sul tem um parlamento bicameral: o Conselho Nacional de Províncias (câmara alta), tem 90 membros, enquanto a Assembleia Nacional (câmara baixa) tem 400 membros.
Os membros da Câmara dos Deputados são eleitos numa base populacional por representação proporcional: metade dos membros são eleitos por listas nacionais e a outra metade são eleitos em listas provinciais. Dez membros são eleitos para representar cada província no Conselho Nacional das Províncias, independentemente da população da província. Eleições para ambas as câmaras são realizadas a cada cinco anos. O governo é formado na casa mais baixa, e o líder do partido maioritário na Assembleia Nacional é o presidente.
As principais fontes das leis sul-africanas são o direito mercantil romano-holandês e o direito pessoal baseado no direito comum inglês, como as importações de assentamentos holandes e do colonialismo britânico.[54] A primeira lei europeia na África do Sul foi trazida pela Companhia das Índias Orientais Holandesas e é chamada de direito romano-holandês. Foi importado antes da codificação do direito europeu no Código Napoleônico e é comparável em muitos aspectos, a lei escocesa. Este foi seguido, no século XIX pelo direito inglês, tanto comum quanto legal. A partir de 1910 com a unificação, a África do Sul tinha seu próprio parlamento, que aprovaram leis específicas para a África do Sul. Durante os anos do apartheid, a cena política do país foi dominado por figuras como B.J. Vorster e P.W. Botha, bem como figuras da oposição, como Harry Schwarz, Joe Slovo e Helen Suzman.
A Assembleia Nacional da África do Sul na Cidade do Cabo.Desde o fim do apartheid em 1994, a política sul-africana tem sido dominado pelo Congresso Nacional Africano (ANC), que foi o partido dominante, com 60-70% dos votos. O principal adversário do governo do ANC é o partido da Aliança Democrática, que recebeu 16,7% dos votos na eleição de 2009 e 14,8% nas eleições de 2006.
O ex partido dominante, o Novo Partido Nacional, que introduziu o apartheid através do seu predecessor, o Partido Nacional, optou por se fundir com o ANC, em 9 de abril de 2005. Outros grandes partidos políticos representados no Parlamento são o Congresso do Povo, que se separou do ANC e ganhou 7,4% dos votos em 2009 e o Partido da Liberdade Inkatha, que representa principalmente os eleitores Zulus e que teve 4,6% dos votos nas eleições de 2009.
Desde 2004, o país teve muitos milhares de protestos populares, alguns violentos, tornando-se, de acordo com um acadêmico, o "país mais rico em protesto no mundo".[55] Muitos destes protestos têm sido organizados a partir das crescentes favelas que circundam as cidades sul-africanas.
Em 2008, a África do Sul foi classificada na 5ª entre 48 países da África subsaariana pelo Índice Ibrahim de Governança Africana. A África do Sul teve bons resultados nas categorias de Estado de Direito, Transparência e Corrupção e Participação e Direitos Humanos, mas foi perdeu pontos pelo seu desempenho relativamente pobre em Saúde e Segurança. O Índice Ibrahim é uma medida global de governança africana, com base em uma série de variáveis que refletem o sucesso com que os governos entregam bens políticos essenciais aos seus cidadãos.
Brasil, 11 de junho de 2010 - século XXI
Matéria postada por Ana Felix Grajan
Presidente da Universidade Planetária do Futuro
Projeto Especial:
Cores da Mãe África e Via Brasil 5010
Todas as Artes - Todas as Humanidades
***PAVILLION DOS SONHOS XXI***
www.artforumbrasilunifuturo.org/
http://www.cidadeartesdomundo.com.br/
A Educação e a cultura são Bens da Humanidade.Nós, do Grupo ARTFORUM Brasil XXI organizamos o plano UNIFUTURO como mais um espaço de divulgação de história, ciência, cultura, arte, tecnologia, meio ambiente, assuntos planetários. * Conselho cientifico e colaboradores: Profa. Dra. Maria de Fátima Félix Rosar, Prof. Dr. Orlando Oscar Rosar, Profa. Dra. Maria Inês Peixoto Hamann, Prof. Néocles Costa Carvalho. * Diretora de cultura e edição: Socióloga Ana Felix Garjan, desde dezembro de 2009.
* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI
*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais.
*** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#
Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009
Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ -
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Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.
Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro
Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.
Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010
Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta.
Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.
Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.
*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO -
Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!
Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.
O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html
Espaços da Universidade Planetária do Futuro
- Universidade Planetária do Futuro - site
- Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta
- Artforum Brasil- Portal Mundo Melhor
- Cidade Artes do Mundo
- Grupos Artforum Brasil XXI - Unifuturo
- Fórum Internacional de Mulheres do Futuro pela Paz
- Academia de Artes e Poéticas "Clarice Lispector"
- Fórum Cidade Artes do Mundo
- Revista Planetária do Futuro
- Poetas e Artistas do Mundo
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