A Universidade Planetária do Futuro e os Grupos Artforum Brasil XXI
Apresentam a Exposição
TERRA MÁGICA
Por
Zélle Tupinambá Bittencourt
Por
Zélle Tupinambá Bittencourt
Homenagem à diversidade étnica brasileira
e aos Jogos dos Povos Indígenas de 2011
em Porto Nacional - Tocantins
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TERRA MÁGICA
ZÉLLE TUPINAMBÁ BITTENCOURT
Coleção 'Arquelogia Espacial'
Coleção 'Arquelogia Espacial'
Com mandalas de espaços geográficos
Por Zélle Tupinambá Bittencourt
Uma homenagem aos Jogos dos Povos Indígenas de 2011.
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É uma grande honra poder homenagear a diversidade cultural de todas as etnias que participam desse Encontro da Diversidade Cultural dos Grupos Étnicos, através dos Jogos dos Povos Indígenas em Porto Nacional – Tocantins, no período de 5 a 12 de novembro de 2011.
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Hoje o planeta está precisando dos povos indígenas, porque são os únicos que não esqueceram de suas raízes e vivem em harmonia com a natureza, em sua sabedoria ancestral. Por isto é a hora de resgatarmos todas as culturas indígenas, para que possamos, todos os habitantes do planeta, nos lembrar que pertencemos à natureza, e que ela nos reflete, como um espelho.
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Em meus estudos - que são montagens dos opostos complementares na forma de mandalas feitas com fotografias aéreas e espaciais - os espaços geográficos do planeta, os rios, as montanhas, as florestas e areias não são mais coisas que se podem usar e descartar. Tudo se mostra vivo e pulsante.
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Cada região espelha a alma, a personalidade, a história e a cultura do povo que mora lá embaixo, em diferentes formas, cores e texturas – que mudam conforme o lugar em que se está.
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Assim, o mundo se apresenta como um grande e sagrado livro, onde o que se lê é a própria humanidade.
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Passamos pelo tempo/espaço
Infinito de todas as possibilidades
E imprimimos
Nesta passagem
Todos os nossos sonhos -
Que podem ser vistos
Porque ficam assim gravados
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Presente, passado e futuro
Estão juntos aqui - no presente absoluto
Tudo posto, a espera, apenas,
do nosso olhar, da nossa intenção e da nossa ação
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O que apresento são fragmentos do Paraíso...
Onde não há divisões, nem começo nem fim
E onde a matéria prima moldável –
a todo instante mutável e ao nosso dispor -
translúcida e fluida
Capta nossos desejos
e os imprime,
para cada um de nós conforme nossos sonhos
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o presente escorre eternamente para frente
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como a repetição sem cessar de um pedaço de filme
onde duas mãos aparecem abrindo
as cortinas do futuro
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No movimento perpétuo da vida
Não há um princípio, nem haverá um fim
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Mas neste momento é da nossa ação que se necessita
Do exemplo, da coragem e da sabedoria dos povos indígenas
Para que saibamos
todos
que pertencemos a este lugar,
que somos parte dele,
e que todos somos importantes
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Para o resgate do planeta,
hoje os povos indígenas têm um papel urgente e crucial:
o de nos relembrar que a natureza somos nós!
e que a humanidade é a nossa grande tribo!
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O que fazemos ao planeta, a nós próprios fazemos.
E estamos vendo isto todos os dias. Assim também,
a nossa dor é sentida pela Terra, pois somos um com ela.
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O planeta é vivo e o universo é orgânico!
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Todo amor
Zélle Tupinambá Bittencourt
Curitiba, Paraná, novembro 05 de 2011
UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Ano II
Centro de Ciências Humanas
Departamento de Filosofias, Pesquisas e Arqueologia
Departamento de Comunicação Social
Departamento de Divulgação Cultural e Científica
Departamento de Assuntos Étnico - Culturais
Departamento de Filosofias, Pesquisas e Arqueologia
Departamento de Comunicação Social
Departamento de Divulgação Cultural e Científica
Departamento de Assuntos Étnico - Culturais
Brasil, 06 de novembro de 2011
Cultura Humanista Planetária
Divulgação: Ana Felix Garjan e Grupos
Divulgação: Ana Felix Garjan e Grupos
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