O mundo está assustado com os atuais resultados do Relatório do IPCC, da ONU, que indica que clima será mais extremo, e a mudança climática trará problemas à saúde mundial, segundo notícias da Austrália na COP - 17.
A 17ª Conferência é o fórum multilateral mais amplo, com a participação de 195 países, para discutir e adotar medidas contra o aquecimento global.
Em 2010 foi realizada a COP - 16, em Cancún, no México, e a cúpula de Cancún que foi um marco de grande importância, para avivar a esperança de ter conseguido um acordo internacional para a luta contra a mudança climática, uma vez que a COP - 15, realizada em Copenhague, foi considerada um fracasso.
No México, a COP - 16 conseguiu a renovação de um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto. Nesse encontro houve um novo interesse países emergentes de se comprometer com a redução das emissões de gazes, uma das principais exigências das economias ocidentais.
Na COP de Cancún foi criado o "Fundo Verde para o Clima", que disponibilizará recursos aos países em desenvolvimento, no valor de US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020, voltados para energias mais "limpas" e ao combate das alterações climáticas, e em Cancún foi designado um Comitê Transitório para traçar os mecanismos do fundo, que canalizará as contribuições dos países ricos aos em desenvolvimento, cujo objetivo é criar um novo marco econômico em que todos concorram em igualdade de condições.
Desde o dia 29 deste mês de novembro os grandes debates em Durban, na África do Suk estão focados na renovação do Protocolo de Kyoto. Como sabemos, o Protocolo de Kyoto foi assinado em 1997 e entrou em vigor em 2005. Esse importante acordo estabeleceu compromissos legalmente vinculativos de redução de emissões de gases do efeito estufa para 37 países desenvolvidos e a União Européia. O acordo não foi ratificado pelos Estados Unidos e não obriga que China, Índia e Brasil o cumpram por serem economias emergentes. O protocolo expira em 2012 e os negociadores estudam um segundo período de compromisso que sirva de transição para um novo acordo internacional juridicamente vinculativo.
Os países em desenvolvimento consideram imprescindível que as economias ocidentais ratifiquem esse segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, enquanto Rússia, Japão e Canadá já anunciaram que não renovarão o tratado enquanto seus concorrentes comerciais, China, Índia e Estados Unidos não assumirem os mesmos compromissos.
Manifestações sobre o Brasil, em Durban
Manifestantes africanos
O Comitê de Transição estabelecido por mandato da cúpula de Cancún, na COP -16 em 2010 é formado por especialistas de diferentes áreas e setores, que trabalharam neste ano de 2011 no desenvolvimento dos mecanismos do Fundo Verde. No entanto muitas são as divergências sobre as fontes de financiamento, a forma de acesso aos fundos, a participação da iniciativa privada e as ações que poderiam se beneficiar desses recursos. Assim, não houve tempo para um acordo maior, antes da COP - 17, pois os EUA e da Arábia Saudita não aceitaram assinar o texto. A 17ª COP antecede a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que será sediada no Brasil, em junho de 2012.
Sobre a redução de emissões para limitar o aquecimento global a 2 graus centígrados
Para evitar que haja consequências climáticas mais severas e até fatais, os cientistas estabeleceram um tipo de limite máximo do aquecimento global em 2 graus centígrados sobre a temperatura equivalente à era industrial como ponto ideal para que não haja consequências climáticas fatais. Para chegar a esse objetivo, os países devem analisar como reduzir ainda mais a emissão de gases causadores do aquecimento global.
Refinaria de petróleo perto de Durban,
cidade onde acontece a Conferência do Clima.
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Manifestantes em Durban. (Fotos e pesquisa em jornais da Internet)
Observações: O Catar organizará em Doha a próxima Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-18) em 2012, de acordo com o anúncio da ONU realizado ontem, terça-feira em Durban, na África do Sul, onde está sendo realizada a conferência (COP-17) -2011.
Relatório do IPCC, da ONU, indica que clima será mais extremo.
Um aumento nas ondas de calor, chuvas mais intensas, enchentes e ciclones mais fortes, deslizamentos de terra e secas mais severas, devem ocorrer neste século no mundo todo, em decorrência do aquecimento do clima na Terra, disseram em Uganda cientistas da ONU nesta sexta-feira.
O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU, pediu com urgência aos países que elaborem planos para uma reação a desastres, visando a adaptação ao crescente risco de eventos climáticos extremos ligados às mudanças climáticas provocadas pelo ser humano.
Na nossa opinião o mundo deve se preocupar mais com a situação climática prevista para o nosso planeta e para a humanidade do presente e do futuro. Devemos ter nova consciência e atitude diante da realidade.
Brasil, 30 de novembro de 2011
Universidade Planetária do Futuro
Centro de Ciências do Meio Ambiente
Cultura humanista-planetária
Departamento de Comunicação Social
Grupos ARTFORUM Brasil XXI- 12 anos
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Departamento de Divulgação Cultural
Ana Felix Garjan e Grupos
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Ana Felix Garjan e Grupos
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